Inaugurada mostra itinerante da 3ª edição do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

Solar das Andorinhas – Quadro de Henrique Oliveira São exibidas obras de Armando Queiroz (PA), Eduardo Berliner (RJ), Henrique Oliveira (SP), Rosana Ricalde (RJ) e…

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Solar das Andorinhas – Quadro de Henrique Oliveira

São exibidas obras de Armando Queiroz (PA), Eduardo Berliner (RJ), Henrique Oliveira (SP), Rosana Ricalde (RJ) e Yuri Firmeza (SP).

Abertura no dia 12 de maio, das 19 às 22 horas. Entrada gratuita.

O MAC USP Ibirapuera (Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo) inaugura no dia 12 de maio, às 19 horas, a segunda etapa da mostra itinerante do 3º Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas. Patrocinada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), a mostra segue para as cidades de Salvador, Rio Branco, Goiânia e Florianópolis.

A mostra conta com obras de Armando Queiroz (PA; que apresenta vídeos e instalações), Eduardo Berliner (RJ; pinturas), Henrique Oliveira (SP; pinturas e esculturas), Rosana Ricalde (RJ; desenhos, objetos e esculturas) e Yuri Firmeza (SP; fotografias, vídeos e instalação).

Os cinco artistas foram premiados depois de passarem por dois processos de seleção. No primeiro, um júri formado por Orlando Manesquy (artista plástico, curador e professor na Universidade Federal do Pará), Gaudêncio Fidelis (curador independente – RS) e Nivalda Assunção de Araújo (curadora e professora da Universidade de Brasília – DF) avaliou as 353 inscrições e incluiu os cinco artistas entre 30 selecionados.
A premiação dos cinco artistas se deu em um segundo processo, conduzido pelo júri formado por Aracy Amaral (historiadora, crítica de arte e curadora – SP), Paulo Herkenhoff (curador e crítico de arte – RJ) e Eduardo Frota (artista plástico – CE).

Além de conceder bolsas de trabalho e pesquisa no valor total de R$ 150 mil para cinco artistas brasileiros (R$ 30 mil cada), o Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas proporciona o acompanhamento do artista por um crítico durante um ano, a edição de dois catálogos e a realização de uma mostra coletiva que percorre cidades das cinco regiões do País. Ao final dessa itinerância, cada artista se compromete a doar uma obra de sua autoria a uma das instituições que abrigaram a exposição, a ser definida pela organização do Prêmio.

Nesta edição, os artistas foram acompanhados pelos críticos Luis Camillo Osório, Ricardo Resende, Alcino Leite Neto e Paulo Herkenhoff.


Atlas Marco Polo – Obra de Rosana Ricalde


Abraço – Obra de Ricardo Berliner

Biografias dos cinco premiados

Armando Queiroz
Arte e vida estão intimamente ligadas na produção do artista Armando Queiroz, que, além de questões estéticas, éticas, morais ou filosóficas, se deixa impregnar pelas cores da terra, pelos sons da natureza, pelos aromas da cidade, pelo gosto da terra e pela força do homem. Em seus vídeos, intervenções, fotografias, esculturas e instalações site-specific o artista discute com poesia e desencanto as forças e as fraquezas de sua mestiçagem cabocla e de suas ambigüidades ocidentais. Entre suas exposições e prêmios destacam-se o Grande Prêmio do Salão UniversidArte (Faculdade do Pará, Belém, 2004), o Premio Especial Graça Landeira (9º Salão de Pequenos Formatos da UNAMA, Belém, 2003), a individual Confluências (Galeria Theodoro Braga, Belém, 2002) e a coletiva Banquete das Orações (Casa das Onze Janelas, Belém, 2002).

Eduardo Berliner

Em suas pinturas, colagens, esculturas e performances Eduardo Berliner recupera retalhos de sua infância e de sua imaginação e os recostura em composições caóticas e violentas. Suas brincadeiras infantis, seus animais de estimação, seus desenhos favoritos não têm a rapidez das histórias em quadrinhos, mas sim a densidade da memória e da solidão humanas. Realizou mostras individuais nas galerias Durex (Rio de Janeiro, 2008) e Laura Marsiaj (Rio de Janeiro, 2005); participou das coletivas Desenho em Todos os Sentidos (SESC Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, 2008), Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM-RJ, 2007) e 30º Salão de Arte de Ribeirão Preto (2005), e foi artista convidado para colaboração em obra de Mabe Bethônico da 26ª Bienal de São Paulo (2006).

Henrique Oliveira

Henrique Oliveira compõe suas pinturas e instalações por meio de sucessivas camadas de tinta ou de lascas de laminados de madeira descartados pela construção civil. Suas composições pictóricas fogem da síntese modernista e das narrativas lineares para se entregarem a uma convulsão orgânica de cores e formas, ocupando o espaço expositivo com um tônus vibrante, sensual e arrebatador. Entre suas principais exposições destacam-se as individuais na Galeria Baró Cruz (São Paulo, 2008 e 2006), no 11º Festival de Cultura Inglesa (Primeiro Prêmio, 2007) e no Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (Prêmio Aquisição, 2006); e as coletivas Nova Arte Nova (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2008), Seja Marginal, Seja Herói (Paris, 2008) Something for Nothing (Nova Orleans, 2008), Futuro do Presente (Itaú Cultural, 2007) e 13º Salão da Bahia (Salvador, 2006).

Rosana Ricalde
Rosana Ricalde gosta de sentir a sua língua roçar a língua de Luis de Camões. Gosta de ser e de estar. Gosta também de poesias, manifestos, ditados populares, relatos de viagens e de sopas de letrinhas. Tudo isso é fonte para os seus desenhos, esculturas, instalações e intervenções, cujos suportes podem ser mapas urbanos, globos terrestres, guias de estradas, cartografias marítimas ou labirintos borgeanos. Ricalde nos descobre novos mundos por meio de sua sensível poesia visual. Entre suas principais mostras destacam-se as individuais na Galeria 3+1 (Lisboa, 2008), Arte em Dobro (Rio de Janeiro, 2007), Amparo 60 (Recife, 2006), e Casa Triângulo (São Paulo, 2005); e as coletivas Nova Arte Nova (Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, 2008), 5ª Bienal de São Tomé e Príncipe (2008) e Entre a Palavra e a Imagem (Museu da Cidade de Lisboa, 2007).

Yuri Firmeza

Em seus vídeos, performances e fotografias Yuri Firmeza pressiona os limites entre a ficção, o possível e o real. De maneira crítica e irônica, o artista ocupa espaços inabitáveis, cria imagens insólitas, forja relações precárias e assim questiona as relações de poder no circuito de arte e na sociedade contemporânea. Entre suas principais exposições e bolsas, destacam-se Bolsa Pampulha (Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2008), Laços do Olhar (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2008), Olhar Aguçado (Alpendre, Fortaleza, 2007), Artista Invasor (Museu de Arte Contemporânea, Fortaleza, 2006), 5º Salão Nacional de Arte de Goiás (Espaço Flamboyant, Goiânia, 2005) e 6º Salão Sobral (Sobral, 2003).

O papel do sistema CNI e do SESI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Social da Indústria (SESI) acreditam na importância de investimentos que contribuam para a interação entre a atividade cultural e o desenvolvimento econômico do País. Esses investimentos não apenas estimulam a produção, a disseminação e a valorização da Cultura brasileira, mas também geram empregos, produzem renda, estimulam a criatividade, ampliam mercados e abrem novas perspectivas de crescimento para a sociedade.

Por isso a CNI e o SESI se orgulham de investir na realização do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas e, dessa forma, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo galerista e colecionador pernambucano Marcantonio Vilaça (1962-2000), principal responsável pela projeção da arte contemporânea brasileira no exterior nos anos 90.

Todas essas ações são multiplicadas pelo trabalho do Projeto SESI Arte-Educação, cujo objetivo é aproximar as artes plásticas do ambiente escolar por meio de ações articuladas (encontros técnicos para capacitação de professores, produção de materiais didáticos, oficinas de criação artística e visitas guiadas às exposições).

Ao promover o Prêmio Marcantonio Vilaça, a CNI e o SESI reiteram o compromisso firmado pelas duas instituições há mais de 60 anos com a democratização do acesso à Cultura brasileira.

Ação 3 – Performance de Yuri Firmeza


Estátua Viva – Vídeo de Armando Queiroz

Quem foi Marcantonio Vilaça

Pernambucano Marcantonio Vilaça, falecido precocemente no ano 2000, aos 37 anos de idade tem sua trajetória cultural iniciada em Recife, ainda criança, pela influência dos avós e de seus pais, Maria do Carmo e Marcos Vinicius Vilaça, que o levavam a conhecer a arte popular da região e faziam com ele visitas rotineiras a museus, igrejas e conventos de todo o Nordeste. Aos 15 anos, o adolescente adquiriu sua primeira peça de arte, uma gravura do vizinho mestre de Olinda, o artista Gilvan Samico.

No início dos anos 80, Marcantonio e sua irmã Taciana Cecília abriram sua primeira galeria de arte, a Pasárgada, na Praia de Boa Viagem, em Recife. Em 1991, instalou-se em São Paulo e abriu a Galeria Camargo Vilaça, junto com a sócia Karla Camargo. Aos 35 anos, possuía cerca de 500 obras dos mais representativos artistas contemporâneos brasileiros. Em sua trajetória como galerista, ajudou na colocação de novos talentos no mercado brasileiro e internacional de artes e também doou diversas obras da sua coleção particular para museus de todo o mundo.

SERVIÇO:

Evento: exposição 3º Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas
Abertura: 12 de maio, quarta-feira, das 19 às 22 horas (para convidados)
Período expositivo: de 13 de maio a 13 de junho de 2010

MAC USP Ibirapuera – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
Endereço: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3° piso (acesso pela rampa lateral)
Parque Ibirapuera (Portão 3)
CEP 04094-000 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: (11) 5573 9932
Entrada gratuita
Horários e dias e visitação: terça a domingo, das 10 às 18 horas (segunda-feira, fechado)
Estacionamento no Parque com Zona Azul
www.mac.usp.br

Adelante Comunicação Cultural

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