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Dicas de viagens – Washington, D.C., a charmosa capital americana

Em sua viagem para Nova York, vale a pena incluir Washington no roteiro. Conheça a história desta cidade que vai te encantar! O que você…

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Em sua viagem para Nova York, vale a pena incluir Washington no roteiro. Conheça a história desta cidade que vai te encantar!

O que você quer conhecer nos Estados Unidos? A Disneylândia, claro! É a primeira opção, se você é criança; Miami ou Nova Iorque para os crescidinhos, pensando nas compras; Los Angeles, Las Vegas… Enfim, são muitos destinos, cada um tem seu interesse. Mas nunca vi ninguém dizer que quer conhecer Washington D.C., a capital americana, aonde fomos, saindo de carro de Nova Iorque, para visitar uma querida amiga que mora lá e ficou doente. Uma cidade governamental, burocrática, fria, cheia de políticos e funcionários públicos, com altíssimos prédios padronizados: essa era a imagem (errada) que fazíamos!

Três horas e meia de estrada depois, que surpresa agradável: começamos a avistar lindas mansões antigas, em meio a muito verde, casas tipo chalé, que pareciam ter saído diretamente de um conto de fadas. Ao começarem as ruas, meu Deus! Que charme! Além das mansões, ruas de casas estreitas, geminadas, de três andares, mas cada uma com seu estilo, modelo, cor, jardinzinhos lindos, com árvores e flores à frente, muitas encimadas por diversos tipos de pequenas torres, como se estivessem no reino da Branca de Neve. Também muitas igrejas antigas, em vários tipos de arquitetura, mas todas bonitas, algumas situadas entre as casas; por fim chegamos ao endereço da nossa amiga, numa daquelas glamurosas ruas.

Entramos na casa: embora estreita, tinha três andares para cima e ainda um no subsolo, mobiliados com belas peças de época, destaque para uma cristaleira com seus iridescentes cristais. Depois da cozinha tradicional, um quintalzinho com muitas plantas e uma amoreira carregada de frutas maduras. Um rádio via internet de som muito puro, tansmitia baixinho música clássica (Pandora).


Washington National Cathedral

Abraços, beijos, a felicidade do reencontro, apesar da circunstância triste da doença. O conhecimento com nossa amiga americana fora travado em Nova Iorque e logo lhe dissemos da surpresa, do encantamento que o aspecto de Washington nos causou: puro charme! E ela explicou-nos que não é permitido modificar nada da construção antiga da capital, até os pequenos jardins à frente das casas necessitam de licenças para serem alterados em suas árvores ou plantas ornamentais. Que não é permitido construirem-se edificios que ultrapassem a altura do Capitólio, 91 metros, então os prédios modernos, na parte a eles destinada, só podem ter, no máximo, 12 andares.

Tivemos um almoço típico americano e depois nossa amiga se ofereceu para entrar no carro conosco e nos servir de guia, como num tour, a fim de  conhecermos in loco, mesmo que só passando na frente, o que todos já tínhamos visto mil vezes no cinema ou na televisão: a Casa Branca, o Capitólio, o Obelisco, que é o monumento a George Washington, o memorial a Abraão Lincoln, memorial a Jefferson…

Agora imagine tudo isso em seu contexto, em um parque imenso, gramado, com fontes e árvores majestosas, espalhando-se à margem do rio Potomac por 3 km. E ainda vimos o Jardim Botânico, com uma imensa estufa situada à frente, tipo o Palácio  de Cristal de Curitiba, e, pelas ruas próximas, um sem número de glamourosos e amplos prédios governamentais antigos, de três andares, muito bem preservados, construídos em estilo clássico; os prédios, também clássicos, de várias Universidades; memoriais de guerras em homenagem aos soldados mortos; uma rua em que existem 14 museus, que são coordenados, junto com os parques, pelo Smithsonian Institute; de longe avistamos a parte moderna, onde se erguem os edifícios de até doze andares, e várias outras ruas tradicionais, com muitas, muitas mansões antigas e belas, cercadas de árvores. E ainda há importantes bibliotecas, teatros, orquestras sinfônicas, galerias de arte e o belo Santuário Nacional da Imaculada Conceição, catedral nacional da Igreja Católica nos Estados Unidos.


M Street em Georgetown

Era domingo à tarde e a população, negra em grande parte, (muitas famílias brancas mudaram-se para os subúrbios e arredores da capital) saía das igrejas. Também havia bandos de turistas, que, como nós, apreciavam a cidade, mas muita gente devia ser nativa mesmo, com suas crianças, que brincavam e corriam pelos gramados. Um cenário quase rural, avistando-se, porém, os símbolos máximos de poder, que são a Casa Branca ou o Capitólio!!

História de Washington D.C. 

Que significa o D.C.? District of Columbia, sendo Columbia um antigo nome poético dos Estados Unidos, em homenagem a Cristóvão Colombo. O distrito de Colúmbia formou-se oficialmente em 16/07/1790, a partir de terras cedidas pelos Estados de Maryland e Virginia.

A construção da capital se iniciou em 1792, pelo primeiro Presidente americano, George Washington, tendo ocorrido a inauguração em 1800, com o nome de Washington, em sua homenagem.

Conforme o censo de 2010, a cidade tem 601.723 habitantes, e sua região metropolitana, 5.500 milhões.
Washington é a sede dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário americanos, além do Fundo Monetário Internacional, FMI; Banco Mundial; Organização dos Estados Americanos e diversas outras instituições nacionais e internacionais.

A região é habitada desde a pré-história, 4.000 anos antes da chegada do primeiro colonizador europeu, John Smith Jamestown, que lá encontrou os índios Nacotchtank, em 1608.


Monumento a George Washington com as cerejeiras floridas

Ao tornar-se independente em 04 de julho de 1776 , o país, claro, ainda não tinha uma capital e as reuniões do Primeiro e Segundo Congresso Continental, do Congresso da Confederação e da Constituinte dos Estados Unidos aconteceram em nove cidades diferentes. Em 1783, na Filadélfia, durante uma reunião, houve um motim na cidade e as autoridades locais recusaram-se a enfrentá-lo, sendo obrigados os congressistas a saírem apressadamente dali, o que enfatizou a necessidade de uma capital, que deveria ser independente dos Estados, o que foi discutido na Convenção de Filadélfia, em 1787.

Assim, estabeleceu-se no primeiro artigo da Constituição o poder de o Congresso governar plenamente um distrito, a ser instaurado como sede do governo federal. Após muita disputa entre os Estados para sediar a capital, George Washington escolheu, em 1791, uma área de 259 km2. à margem do rio Potomac, entre os Estados de Maryland e Virginia, onde já se localizava a vila de Georgetown.

Para a criação planejada da capital, Washington contratou o engenheiro francês Pierre Charles L´Enfant, que projetou uma cidade centralizada em torno do Capitólio dos Estados Unidos, em área cruzada por avenidas diagonais com os nomes dos Estados. O projeto arquitetônico do Capitólio foi de um majestoso prédio em estilo grecorromano, que abrigaria o Congresso Nacional e ainda, próximo, a construção de um imenso parque, na margem norte do rio Potomac, que só foi concluído no começo do século XX, e que constitui o atual National Mall.


Capitólio e Trem (Amtrak) cruzando o rio Potomac

A capital foi inaugurada em 1800, construída segundo os projetos e plantas de L´Enfant, apesar de este haver-se afastado da obra. Ele havia aproveitado o Cume do Capitólio, um morro de 24 metros de altura, localizado no centro geográfico de Washington, para aí estabelecer o edifício do Capitólio, sede do Congresso americano, a Suprema Corte dos Estados Unidos, o Jardim Botânico.

Poucos anos depois, em agosto de 1814, durante uma guerra com a Inglaterra, tropas britânicas vindas do Canadá invadiram a capital, incendiando as principais estruturas de Washington. Finda a guerra, tratou-se da reconstrução da cidade, o que só se concluiu em 1818.


Casa Branca
As paredes externas da mansão presidencial, que tinha sido inaugurada em 01/11/1800, após a guerra foram pintadas de branco, para esconder as partes chamuscadas e enegrecidas pelo incêndio, cor que foi mantida desde então, originando o nome e o ícone Casa Branca.

Outros dados histórico-geográficos
Em 1846 o Congresso Federal decidiu devolver ao Estado da Virgínia a área situada ao sul do rio Potomac, denominada Arlington, onde hoje se localiza o Pentágono, coração da defesa americana.

Por causa dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, quando o Pentágono foi atingido por um avião, seguindo-se vários atentados de guerra biológica utilizando o vírus do antrax, toda a segurança de Washington e cidades vizinhas foi intensificada: instalaram-se equipamentos com detectores de agentes biológicos ou metais, além de barreiras de veículos. Criaram-se pontos de segurança dentro e em torno do Morro do Capitólio, também erguendo-se cercas.
Atualmente a superfície de Washington D. C. é de 177 km2; suas coordenadas geográficas são 38° 53´42´´norte e 77°´02´11´´oeste, situando-se na margem nordeste do rio Potomac, ao norte da Virgínia e ao sul de Maryland. Tem clima temperado, com quatro estações bem definidas.

A renda familiar média é de 46.283 dólares e o censo estima que a população de Washington durante o dia seja de 980 mil pessoas, já que 410 mil trabalhadores vêm das áreas e cidades circunvizinhas.

Sendo o governo federal o seu maior empregador, Washington sempre se tem mostrado imune a recessões econômicas. Enfim, é uma linda e charmosa cidade, com o charme retrô de suas construções governamentais clássicas, que poderiam situar-se perfeitamente na acrópole de Atenas ou na Roma dos Césares, além das casas particulares tombadas e mantidas no seu aspecto original, de mais de 200 anos atrás. Uma cidade singular, que merece ser visitada, pois, além do que já relatamos, tem muito, muito mais, como 150 parques, passeios de barco e competições, no verão, pelo rio Potomac, além do Jardim Botânico, onde se cultivam mais de dez mil espécies de plantas, situado em plena área urbana, o que é incomum.


Vida noturna em Adams Morgan

Fonte das imagens: Banco de imagens de http://www.capitalregionusa.org

Por Ignez Pitta


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