Raiva – Des(cons)truir para reconstruir

Raiva, você já se sentiu assim? Com raiva, muita raiva? Esses dias vi este desabafo da Ana Carolina Piassentini, uma amiga querida do curso de…

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Raiva, muita raiva, ressignificando!

Raiva, você já se sentiu assim? Com raiva, muita raiva?

Esses dias vi este desabafo da

Já faz um tempo que tenho me percebido extremamente explosiva. Pavio curto mesmo. Fácil, fácil me via furiosa. Muitas vezes, analisando a situação, não conseguia entender porquê me deixava levar tão fortemente pela irritação. Aquilo pra mim era um verdadeiro incômodo.  Conversando sobre isso com uma pessoa que respeito muito, de uma inteligência ímpar, simplesmente ouço algo como: “deixa a raiva te pegar”.  Como assim? Deixa a raiva me pegar? Isso não me faz bem!

Bom, como essa resposta veio de alguém que admiro e confio, tentei me observar melhor nestes momentos. Nem resistir, nem extrapolar. Examinando gatilhos, reações.  E assim fui levando por algum tempo.  Quando, de repente me vi, por uma junção de situações bobas, tomada por uma enorme ira. Uma vontade de sair arrebentando tudo. Quebrar, quebrar e quebrar. Senti a adrenalina percorrendo meu corpo. Senti a adrenalina em uma explosão seguida de uma quebradeira geral que poderia me trazer consequências…

Parei, respirei, refleti. Me senti meio impotente de não conseguir decifrar meus próprios sentimentos. Chorei. Me questionei. Montei um diálogo imaginário de mim comigo mesma e então as coisas foram ficando claras, as sombras foram se dissipando. As inquietações que me assombravam foram surgindo. Pude perceber o quanto é difícil e complexo ressignificar, desconstruir padrões de comportamento repetidos inconscientemente ao longo de uma vida inteira! Neste momento, você se dá conta de que para reconstruir, primeiro é necessário quebrar, destruir.

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Finalmente pude perceber que essa vontade de destruir tudo fora, nada mais era do que a minha luta para destruir tudo por dentro. E como foi revigorante essa descoberta! Que maravilhoso sinal! Porque se me incomoda, se dói, se irrita, é porque não estou mais acomodada nas velhas roupas, nos velhos padrões. Porque como disse sabiamente o poeta, “o passado é uma roupa que não nos serve mais”…

Tomar consciência disso foi libertador. E novamente peço licença ao poeta e sigo leve, cantarolando com a alegria e a certeza de ter aprendido mais uma lição:

Você não sente não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era jovem novo,
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
(Belchior)
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A raiva pode ser o caminho para a libertação de valores e padrões que já não te servem mais…

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