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Exposição São Paulo Mon Amour – SPMA chega ao MUBE

Depois de uma primeira edição em Paris exposição coletiva que reúne fotografia, vídeo-arte e intervenções urbanas apresentam a vida contemporânea na metrópole. Após surpreender o…

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Depois de uma primeira edição em Paris exposição coletiva que reúne fotografia, vídeo-arte e intervenções urbanas apresentam a vida contemporânea na metrópole.

Após surpreender o público parisiense em 2009 com os graffitis abstratos de Zezão pelo canal de Saint Martin, estarrecer o pedestre com o cartaz da nudez de Alessandra Cestac pelas escadarias de Montmartre e destacar o olhar de Gal Oppido entre outros incríveis artistas na Maison des Metallos em Belleville, a exposição São Paulo Mon Amour – SPMA toma lugar na cidade que a motivou.

Desta vez, acontece no MUBE (Museu Brasileiro da Escultura) uma obra coletiva sobre a produção artística presente e inspirada pela metrópole de São Paulo, apresentando um cruzamento entre olhares de brasileiros e franceses sobre a cidade para revelar o suporte cultural da cidade que os agrega. Ela acontecerá entre os dias 13 de março e 03 de abril no célebre museu que consagrou Paulo Mendes da Rocha.

Nesta edição serão 9 artistas, além de parte das obras da exposição em Paris, haverá novos trabalhos fruto da residência artística em Montmartre, com ensaios de Gal com Alessandra Cestac no bar 11, no Louvre e na Torre Eiffel,  e ainda três novos artistas brasileiros realizando o mesmo processo de criação.


Gal Oppido

Os assuntos que atravessam as obras são o vazio e a multidão, onde a solidão permeia a carência afetiva no hedonismo, a vida mental produzida pela experiência cosmopolita que cria a disposição racional da subjetividade do indiferente, e o deslumbramento apaixonado de todo aquele que se lança na metrópole com o espírito da aventura e da sorte.

Esta curadoria condensa a trajetória de Sérgio Franco, sociólogo, educador e pesquisador de arte urbana, que teve nesta exposição um desdobramento de sua pesquisa acadêmica realizada na FAU-USP sobre a produção de arte na contemporaneidade, a qual aproxima o universo do graffiti e da pixação nas problemáticas presentes nas discussões conceituais da arte desde a década de 1970.

Junto deste evento, haverá ainda um jornal com a presença discursiva sobre a contemporaneidade no urbanismo e na arte da cidade, com uma crônica de Marçal Aquino, um ensaio de Teresa Caldeira (prof. Berkeley) e uma entrevista com Paulo Mendes da Rocha (ganhador do Prêmio Pritzker e autor do projeto do Mube, onde ocorre a exposição), entre outros.

• ARTISTAS

Residência em Paris:

Alessandra Cestac é artista, fotógrafa e realizadora de intervenções onde colocava a delicadeza de seu corpo nu sobre a brutalidade do concreto da cidade, na SPMA criou a instalação do quarto que condensa a solidão contemporânea e na qual amarrou o segurança do Secretario de Cultura que visitara o evento em Paris na sua vernissage.

No Mube ela apresentara sua instalação do quarto numa nova edição, e os ensaios da nudez nos ícones de Paris: Louvre, Torre Eiphel, numa sintonia com uma bailarina clássica no Café Bar 11 em Belleville, nas ruas de Pigalle. O erotismo destas imagens trabalha com a espontaneidade cotidiana do corpo em ambiente clássico, dos movimentos precisos, delicados e rígidos de uma bailarina com a sedução frívola de seu olhar, de seus gestos, de sua paixão pelo amalgamento dos seres.


Alessandra Cestac

Gal Oppido é arquiteto, fotógrafo, músico e multi-artista, autor do livro“ São Paulo 2000”, esgotado por ser um dos melhores ensaios sobre a urbe na virada do milênio.Na SPMA explora a escala do macro e do micro da metrópolemoderna em fotografias.
Suas obras na SPMA serão as assimilações fruto da residência dos artistas em Monmartre na Yle de France em parceria com Alessandra Cestac e Zezão, revelados em ensaios fotográficos ocorridos durante tal estada.

Sua obra na exposição são as fotografias oriundas da experiência nas catacumbes de Paris, utilizando a luz sobre uma câmara em longa exposição para criar desenhos com traços de luz.

Diferente da semana de 22, agora não foram para Paris absorver as tendências do estrangeiro, chegaram para irradiar comportamentos, desconstruir o clássico numa representação contemporânea da vida cotidiana da cidade. Foi a experiência do artista brasileiro na ocupação do espaço, como um vórtice sugando tudo ao seu redor. Os ensaios produzidos estiveram nos ícones da cidade, na Torre Eiphel, no Louvre, num café em Belleville, nas ruas de Pigalle, nas catacombes que esconderam Marat e trouxeram suas pragas na pele.

Partindo deste principio a exposição é uma critica a antropofogia de Oswald de Andrade, numa nova forma de reunir o nacional com o estrangeiro, entendendo ainda, que a antropofagia vislumbrada por ele com a referencia dos nossos índios tupinambás é um tremendo engano, pois o canibalismo ali era um ritual para envolver a todos num ciclo de vingança entre as tribos guerreiras.


Gal Oppido

Breno Rodriguez dedica-se à criação artística desde 2007. Arquiteto de formação, o artista leva ao campo da arte procedimentos e materiais empregados em sua atividade anterior, desenvolvendo projetos que exploram os limites entre Arte e Arquitetura.

Neste trabalho, o artista ocupa a galeria embaixo da clarabóia do MUBE, luz esta que vem da atitude do Arquiteto de trazer o elemento escultórico da luz para dentro do Museu de Esculturas. E busca também instigar o público a entender e prestar atenção ao Sol e todas as suas atribuições numa cidade que, apesar de bastante verticalizada, pouco olha para cima e percebe a luz natural. E esta relação se dará a partir de maquetes volumétricas de alguns Museus de São Paulo, onde o público poderá brincar com as modelos sob o Sol e ver como estará a sombra naquele exato momento, alem de desenhos com hora marcada para se concretizarem.

Caecilia Tripp é artista nascida em Frankfurt que trabalha e reside em Paris, realizou exposições em varias cidades da Europa e Estados Unidos (NewOrleans, New York, Berlin, Moscou, Genebra, Amsterdam e Bruxelas) explorando toda sorte de suportes da imagem, na SPMA ela apresenta a solidariedade orgânica da periferia na obra MadDog.


Caecilia Tripp

DjanIvson é vídeo artista, pixador e idealizador dos ataques recentes realizados nas últimas Bienais de São Paulo mobilizando grande polêmica na mídia. No Mube ele apresentara o vídeo que acompanhou todo o processo da intervenção na obra de Nuno Ramos na Bienal de 2010.

Paulo Ito é pintor com intervenções urbanas por toda cidade, famoso pelo desenho de corpos deslumbrantes inspirados em Egon Schiele, e por criar trabalhos com os olhos vendados, onde a expressão possui conexões diretas com as camadas mais profundas da subjetividade.

Sua obra na exposição é um grande painel com a técnica da pintura cega, trazendo de memória as expressões que sua mão assimilou da experiência com a cidade.

Rogério Canella é fotógrafo formado pela FAAP, e apresenta os subterrâneos da construção do Metrô, num empreendimento hercúleo que perfura a alma da cidade e revela a solidão deste bastidor sem plateia. O ensaio de Canella ocorreu na construção da linha 4 do metro paulistano, ao lado de Zezao é o subterrâneo da metrópole emergindo na cidade.


Rogério Canella

Xavier Faltot é um artista mutante, utilizando-se de múltiplos suportes midiáticos para se expressar, criador de programas de rádio em que monta o Studio nas ruas, e na SPMA realizou a vídeo-arte que sintetiza a reunião deste grupo de artistas.

No Mube ele reapresentara sua vídeo-arte, onde todos os artistas da primeira edição de 2009 escolhem um lugar significativo de São Paulo para abarcar sua diversidade espacial e histórica e são filmados para a composição das imagens e das palavras que traduzem a experiência nesta cidade.

• FICHA TÉCNICA

Gestão cultural: Doble Cultura+Social.
Produção: Agenda Projetos Culturais
Patrocínio: Biolab Farmacêutica | Apoio: Etnies.

• SERVIÇO

Exposição “São Paulo MonAmour”

De: 13/03 a 03/04

Horário de funcionamento: Terça a domingo das 10:00 às 19:00 hrs.| Entrada Franca

Local: MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) | Avenida Europa, 218 – Jardim Europa – São Paulo / SP

Telefone: [11] 2594-2601

Fonte: Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo

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