História do Aeroporto de Congonhas, do glamour à tragédia

SÃO PAULO – O Aeroporto de Congonhas foi inaugurado oficialmente em 12 de abril de 1936. Mas teve de começar a funcionar dois anos antes,…

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SÃO PAULO – O Aeroporto de Congonhas foi inaugurado oficialmente em 12 de abril de 1936. Mas teve de começar a funcionar dois anos antes, em 1934, por conta de uma enchente que levou ao fechamento por quatro meses do Campo de Marte. Até então, era o único aeroporto existente em São Paulo, aberto em 1920, quando a aviação era ainda uma ousadia de aventureiros.

A necessidade de criação de um novo aeroporto surgiu dos inúmeros alagamentos do Rio Tietê que afetavam o Campo de Marte. A escolha recaiu sobre a Vila Congonhas, um local ermo da cidade que tinha um milhão de habitantes. Reportagem do Estadão de 14 de abril de 1936 dizia:

“O novo campo acha-se situado à margem da confortável estrada que liga S. Paulo a Santo Amaro, em Indianópolis. Local admirável sob todos os aspectos, (…) oferece toda a garantia aos aviadores, com seu terreno secco e firme, o que ficou provado antehontem, com a descida alli de diversos aparelhos”.

Os anos 40 marcaram uma mudança de administração significativa para o desenvolvimento do aeroporto de Congonhas, quando o Estado firmou um contrato com o Departamento de Aviação Civil (DAC) e obteve a concessão para explorar o aeroporto por 25 anos. Veio a primeira grande reforma com uma ampliação para 1,6 milhão de metros quadrados, praticamente o dobro do tamanho.

Glamour

Congonhas chega aos anos 50 como o aeroporto mais movimentado do País e o um dos mais movimentados do mundo. Em 1951, a imprensa publicava artigos entusiasmados dando conta da consolidação do transporte aéreo a partir dos dados divulgados pela Aeronáutica: 35.610 aterragens e 35.651 decolagens, além de um movimento de cerca de 1 milhão de passageiros, quase a metade da população da capital paulista.

A revista Manchete, uma das principais publicações da época, destacava o papel do aeroporto como ponto de encontro não só de políticos em trânsito como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, como de todo tipo de pessoas, desde astros de Hollywood, como Marlene Dietrich, a seringueiros do Amazonas, da rainha Elizabeth da Inglaterra aos reis nacionais: Pelé, do futebol, e Roberto Carlos, do iê-iê-iê.

Em seu número de maio de 1955, a revista registrava não só o aumento do movimento do aeroporto “que passou de 68 mil pessoas em 1943 para 1 milhão e 20 mil, em 1954? como um certo perfil de shopping ou de local de lazer. Surgiram ali o engraxate, barbeiro, florista, empresa de turismo, telégrafo nacional, radiotelegrafia internacional, pronto-socorro médico e enfermaria, agência bancária e, no último andar, um salão de festas com restaurante e palco com camarins de luxo.

Em 1957, Congonhas ocupava o terceiro lugar entre os maiores aeroportos do mundo em volume de carga aérea, ficando atrás apenas dos de Londres e Paris, segundo o livro No Ar: 60 Anos do Aeroporto de Congonhas, da historiadora Giselle Beiguelman.

Leia o artigo completo no Estadão.com.br

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