Tecidos ecológicos invadem o mundo da moda

É possível estar na moda e ao mesmo tempo respeitar o ambiente. Foi o que provou hoje no Parlamento europeu o desfile de modelos fabricados…

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É possível estar na moda e ao mesmo tempo respeitar o ambiente. Foi o que provou hoje no Parlamento europeu o desfile de modelos fabricados com substâncias alternativas à química, normalmente usada pelas indústrias têxteis. “Um jeito colorido de demonstrar que é possível produzir tecidos e modelos da moda sem o uso de substâncias nocivas à saúde e ao ambiente”.Organizada pelo Greenpeace e promovida por quatro eurodeputados, entre os quais Monica Frassoni do Partido Verde e Umberto Guidoni dos Comunistas italianos, a manifestação tinha por objetivo sensibilizar os deputados europeus, que na próxima terça-feira votarão a polêmica norma “Reach” sobre substâncias químicas, que visa estabelecer as regras européias para o registro, avaliação e autorização de produtos químicos.

“Esta é uma forma concreta de demonstrar que é possível produzir roupas usando substâncias alternativas”, explicou Monica Frassoni, defendendo que “isso não anula a competitividade das indústrias européias, ao contrário: relança a procura na Europa”.

Da mesma opinião é Umberto Guidoni, que elogiou a iniciativa. “A organização destes eventos é importante porque prova que as indústrias são capazes de produzir sem usar substâncias tóxicas. É uma aposta para o futuro porque estamos criando as condições para sermos mais competitivos”, explicou Guidoni.

Segundo Marco Contiero, responsável do Greenpeace pelas políticas químicas “são muitas as indústrias na Europa e no mundo que abandonaram o uso de substâncias químicas perigosas que, na opinião dos especialistas, são cancerígenas e podem comprometer o sistema hormonal e reprodutor das pessoas”. Adidas, Ikea, Nokia, Lego, Mango, Zara e a italiana Chicco são alguns destes nomes.

Nos desfiles de moda na quarta-feira, as modelos da espanhola Agatha Ruiz de la Prada, Luxoir e Mango ganharam de presente um lenço fabricado com fibras alternativas, que ao tato se assemelha a qualquer outro.

“O problema é a dificuldade de encontrar tais fibras e obter fundos para a pesquisa e a produção”, explica Contiero. O que foi apresentado nos desfiles de moda é um jeito inovador de produzir, que segundo os organizadores beneficiará a todos porque nem consumidores nem trabalhadores entrarão em contato com substâncias químicas nocivas. Enquanto isso, se promoverá a pesquisa na Europa.

Fonte: Folha Online

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