Números e Negócios – ABIT e APEX-Brasil firmam convênio para fomentar a exportação da indústria da moda brasileira

Alessandro Teixeira, presidente da APEX-Brasil Apex-Brasil e ABIT renovam parceria e prevêm exportações de US$ 456 milhões em programa de exportação da indústria da moda…

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Alessandro Teixeira, presidente da APEX-Brasil

Apex-Brasil e ABIT renovam parceria e prevêm exportações de US$ 456 milhões em programa de exportação da indústria da moda brasileira em 2010

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) renovou no último dia 04/05 convênio com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), estendendo o Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira (Texbrasil) por mais dois anos. Com investimentos previstos em US$ 44 milhões, o programa promove as exportações e a internacionalização das empresas do setor.

Entre os mercados-alvo do projeto, treze países foram selecionados pela área de Inteligência Comercial da Apex-Brasil, em parceria com a ABIT. São quatro mercados no segmento têxtil (China, Colômbia e América Central, Estados Unidos e México); quatro no setor de cama, mesa e banho (Argentina, China, Estados Unidos e México); e 11 para vestuário (Angola, Austrália, China, Colômbia e América Central, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Península Ibérica e Reino Unido).

Na solenidade da assinatura do convênio, na sede da ABIT, em São Paulo, o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, proferiu uma palestra sobre o cenário pós-crise e a exportação no setor têxtil e de confecção, em que abordou mercados prioritários, produtos, ferramentas de promoção e ações para atrair investidores internacionais.

Teixeira frisou que o setor têxtil e confeccionista é algumas vezes visto como tradicional e pouco dinâmico, o que acredita ser uma visão equivocada. Tradicional sim, afinal é uma das indústrias mais antigas do mundo, mas movido a profundo dinamismo. Basta citar a recente reinvenção do setor após a crise dos anos 90 e a revolução trazidas pelos novos fios e tecidos tecnológicos e bio-tecnológicos.

O Brasil possui a sexta maior indústria têxtil do mundo, sendo o segundo maior produtor de denim (matéria prima para fabricação de jeans) e o terceiro na produção de malhas. Auto-suficiente na produção de algodão, o país produz 9,8 bilhões de peças de confecção por ano, sendo referência mundial em moda praia, jeanswear e homewear. Outros segmentos também se destacam no mercado internacional, como a moda feminina, masculina, infantil, fitness e moda íntima. A indústria da moda é uma das que mais geram empregos no Brasil e o seu PIB, cerca de 50 bilhões de dólares, equivale a um terço da economia total de um país como o Chile.

O crescimento econômico neste cenário pós-crise deverá ser puxado pelos países emergentes, notadamente China (com crescimento esperado para 2010 na cada dos 105), Índia (cerca de 9%) e o Brasil (cerca de 5%). A zona do Euro e os Estados Unidos, tradicionais parceiros comerciais do Brasil, terão crescimento econômico de baixo a moderado, o que não facilitará a entrada de produtos importados.

Em vista disso, e da forte concorrência chinesa e indiana no setor, as empresas brasileiras tem que encontrar nichos e diversificar mercados, investindo em produtos diferenciados, que agreguem inovação e design. Na visão de Teixeira, uma das estratégias de diferenciação pode ser a Sustentabilidade, nos seus aspectos econômico, ecológico e humano.

Histórico da Parceria ABIT – APEX-Brasil

Em 2000, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), em parceria com a Apex-Brasil, criou o Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira, Programa Texbrasil, com a missão de organizar as empresas para a oferta dos produtos têxteis e de confecção no mercado internacional. O trabalho foi possibilitado por meio de quatro convênios firmados ao longo desse período, sendo investidos no setor mais de R$ 181 milhões.

O último projeto, de 2009, apresentou resultados importantes diante das dificuldades relacionadas ao mercado internacional e à valorização do Real. Entre as metas alcançadas está a participação de 159 empresas nacionais em 35 edições de feiras internacionais. Nesses eventos, foram realizados cerca de 8.900 contatos, gerando um volume de negócios de quase US$ 14 milhões, com previsão de mais US$ 48 milhões para este ano.

O projeto também incentivou a vinda de 177 compradores internacionais a 24 eventos, gerando negócios na ordem de US$ 2,9 milhões e expectativa de exportações no valor de US$ 29 milhões para este ano.

A ABIT, fundada em 1957, representa atualmente 30 mil empresas que empregam mais de 1,65 milhão de trabalhadores. Juntas, essas empresas tiveram no último ano um faturamento de US$ 47 bilhões. A expectativa para este ano é que o setor atinja um faturamento de US$ 50 bilhões.

por Fashion Bubbles, com dados da Assessoria de Imprensa da Apex-Brasil

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