Aventura no Deserto em Dubai

Meu penúltimo dia em DUBAI. Hoje eu fui fazer um “Desert Safari” (Safári no deserto). Combinei com a agência em me pegar aqui às 16…

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Meu penúltimo dia em DUBAI. Hoje eu fui fazer um “Desert Safari” (Safári no deserto).

Combinei com a agência em me pegar aqui às 16 horas no Sheraton Creek, e pontualmente, chegou meu “Desert Driver” (guia do deserto), seu nome era Tarek, meio sisudo no começo, mas nada que meia hora conversando sobre camelos e de suas quatro esposas, não tirasse dele várias gargalhadas . Fomos em seis pessoas no mega jipe 4 x 4 para o meio do nada…

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Éramos eu, um casal de jovens italianos, Tony e Magrash, casal de Irlandeses em lua de mel que estavam hospedados no Jumeirah Beach Resort, hotel muito bom localizado ao lado do famoso Burj Al Arab

No caminho fomos conversando sobre amenidades. O rapaz italiano era carpinteiro e estava querendo ir ao Brasil, mais precisamente ao Rio, logo tratei de fazer com que mudasse de idéia e sugeri que fosse à Maceió ou Fortaleza…

Fomos andando por diversas estradas, eu via nas placas nomes de lugares estranhos e também alguns conhecidos, como Jordânia, Irã, Iraque e por aí vai. Mesmo a caminho do deserto a uns 50 kms de Dubai no meio do nada, passamos por (pasmem), um Shopping Center. Perguntei ao Tarek que tipo de coisas se comprava naquele lugar além de camelos, e ele sorrindo disse que ali era um shopping de ponta de estoque que tinham coisas de grife muito baratas e vivia lotado.

Ao passarmos em frente, logo vi que era cheio mesmo, aliás Dubai é a terra dos shopping centers. Deve ter um para cada árabe daqui.

Seguindo em frente, passamos por uma fazenda de Camelos (Camel Farm) e o guia com seu inglês marracônico com forte “accent”, sotaque puxado para a letra “R”, foi explicando que criar camelos era bom negócio e que bons reprodutores jovens chegavam a valer um milhão de Dirans (lê-se Drans’ms), palavra muito difícil de se pronunciar.

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Paramos em um ponto de encontro para exploradores no meio do nada, antes de entrarmos definitivamente no deserto. Onde comprei uma “kutra”, aquele tecido que os homens árabes usam na cabeça . Muito legal!

Na seqüência, Tarek murchou os pneus do 4 x 4 para que se adaptasse melhor ao solo fofo e arenoso do deserto, e lá fomos nós para o meio do nada. Uma porteira eletrônica se abriu, na sua entrada lia-se sobre os perigos de andar pela região sem um guia autorizado.

Para brincar, eu comecei a gritar para todos dentro do jipe: “With or Whithout emotions?” (Com ou sem emoção?). Como fiz lá nas dunas de natal…

E todos começaram a fazer bagunça pedindo a Tarek que fosse “to much emotion” (muita emoção), o que foi a senha para Tarek sair pelo deserto feito um Beduíno alucinado. Logo uma seqüência de quedas, subidas e descidas começou a chacoalhar nossas cabeças. A italiana gritava feito maluca…

O passeio era como as dunas de natal, só que em tamanho gigante e longe do mar. Eram quilômetros e quilômetros de dunas por horas a fio. Uma verdadeira montanha russa de areia sem fim. Show de bola!

Passamos por dois camelos perdidos no deserto. Tarek nos disse que por serem velhos foram abandonados a própria sorte. Coitados…

Depois de mais alguns quilômetros encontramos outros carros da mesma companhia e fomos todos em “queue” (fila), como se fosse uma expedição no deserto. A temperatura lá fora era infernal. O termômetro marcava escaldantes 50 graus.

Logo chegamos a um acampamento Beduíno , onde seria o nosso jantar. O raid de camelo (passeio de 20 metros) e a Belly Dance (dança do ventre) com odaliscas e Falcon Show (que não houve, pois o Falcoeiro não foi pago e ele se mandou, deixando os organizadores do evento na mão, o que me fez lembrar do Brasil).

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Quando chegamos, pasmem, fomos recebidos com CAFÉ QUENTE. Imagine, no meio do deserto, um calor infernal, mas, disseram que era tradicional…E também tamalis, que são tâmaras secas que nem uva passa, só que maiores e muito saborosas.

Depois fui dar uma volta com o Tarek em uns quadriciclos radicais, o Tarek me ensinou altas manobras, inclusive comecei a radicalizar tanto que o pessoal do acampamento me pediu para parar e tive que assinar um papel no qual se lia que eles não se responsabilizavam por acidentes.

Os caras me perguntaram se eu era piloto profissional, respondi que a muito tempo eu tinha sido piloto de rally, então, fui fazer mais umas barbaridades nas dunas, saí correndo atrás dos camelos, com o pequeno carro, para desespero dos beduínos. Após o passeio radical, fui tomar um banho (sim, me arrumaram um banho no meio do deserto), pois eu estava em estado de areia pura.

I ate a half of the sand of the desert (Comi a metade da areia do deserto).

Quando voltei, já estavam todos à volta da mesa no estilo árabe, sentados no chão, com uns travesseiros bem legais. Tomei uns 2 litros de refrigerante. Logo a lua brilhava sobre as areias do deserto. Ela tinha um brilho diferente, meio amarelado como se fosse coberta por um insul film.

Era uma visão bem psicodélica, foi uma experiência surreal. O jantar foi servido. Um buffet com comidas típicas e também ocidentalizadas, eu escolhi macarrão mesmo, com umas coisas estranhas que não fiz questão de saber o que eram (já chega as lacráias da China).

Na seqüência veio o show da “Belly Dancer”, muito simpática, mas meio gordinha ao meu ver. Disseram-me que este padrão de mulher faz sucesso por aqui nas regiões arábicas. Logo lembrei do Tio Ali da novela “O Clone”.

Ao fim do jantar voltamos guiados pela luz das estrelas e, lógico, um GPS moderno a bordo do 4 x 4. Lá fora fazia agradáveis 38 graus, já eram 22 horas.

Olha que curioso: vimos na estrada em alguns cruzamentos, carros parados no acostamento e depois alguns entrando deserto a dentro, eram carros de passeio normais. Logo Tarek nos explicou que as familias e amigos se encontravam na beira dos acostamentos das estradas e depois iam fazer um “pick night” que é uma mistura de pick nick, barbecue (churrasco) e música, pois levavam um som para festejar em meio às areias do deserto, nas noites de lua cheia.

Voltamos cada um aos seus hotéis muito cansados. A minha garganta já dava sinais de que algo sairia errado. Mas o passeio foi show de bola!

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Leia também Um dia na rotina de Dubai.

Por Marcos Augusto, vulgo Marcão.

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