“ÁGUA”, O espetáculo do Clã – Estúdio das Artes Cômicas

O Clã – Estúdio das Artes Cômicas fará uma série de três apresentações como pré- estreia de seu novo espetáculo infanto- juvenil “Água”. A peça…

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O Clã – Estúdio das Artes Cômicas fará uma série de três apresentações como pré- estreia de seu novo espetáculo infanto- juvenil “Água”. A peça com direção de Cida Almeida traz nove palhaços em cena à procura da água que sumiu, se  divertindo e explorando seus tipos e usos ao longo de uma fantástica jornada.

A proposta é um grande espetáculo para todas as idades. Cenário e música são trazidos pelos palhaços ao picadeiro-piscina,  com grandiosidade. A peça procura oferecer uma maneira inusitada de tratar de questões que povoam o imaginário  coletivo a respeito da água. Teatro de qualidade, acessível e divertido – teatro para se rir e aprender.

“A questão da água nos serve como um fio condutor, um incremento ao recurso dialógico que permitiu colagens peculiares  de números e cenas. Pretende-se aqui tratar o tema não de forma enfadonha e moralista, mas como um elemento que percorre toda a fábula.”, diz a diretora do espetáculo.

“Até pra fazer lágrimas precisa de água!”, como diria um palhaço em uma das cenas ao notar que não consegue mais  chorar, pois a água acabou! O não didatismo do espetáculo fica por conta da lógica absurda do palhaço, que responde ao  mundo com a sua fértil imaginação.

O espetáculo “Água” nasceu como parte das comemorações aos 10 anos do Clã – Estúdio das Artes Cômicas, por se utilizar  das bases de seu trabalho. Criou-se uma obra de linguagem híbrida com circo, a máscara do clown, o teatro e a  pantomima. A história é contada em quadros que abordam a problemática da água sob diversos pontos de vista: desde questões relativas à responsabilidade sócio-ambiental, até as metáforas usadas popularmente com a palavra água, seu  significado simbólico, seu poder enquanto agente da natureza e sua importância na vida de todos os seres. A peça se trata também de uma cara homenagem aos pequenos circos chamados “panos de roda”, aos “tomara que não chova” que, mesmo com todas as dificuldades, circulavam pelo país levando alegria e diversão aos seus expectadores.

Sinopse
Uma trupe de palhaços acaba “entrando pelo cano” ao desperdiçar o tão valioso líquido incolor, inodoro e insípido! A partir daí, passam pelas mais incríveis aventuras marinhas e ribeirinhas! Um banho de diversão! Por meio de uma linguagem
que mistura pantomima, circo e teatro, o espetáculo faz uma homenagem aos circos “panos de roda”, os famosos “tomara que não chova”.

Breve histórico do grupo
O Clã – Estúdio das Artes Cômicas é um núcleo da Cooperativa Paulista de Teatro, e no ano de 2011 completa 10 anos. Sua pesquisa se desenvolve a partir da linguagem das máscaras, e especialmente a máscara do Palhaço, buscando essencialmente a verdade deste, sua formação técnica e ética, sua identidade cultural e artística. Fundamentada
na comédia e na busca do intérprete cômico brasileiro, sua pesquisa resulta em vários espetáculos de sucesso, como “Sonho de Uma Noite de Verão”, “Bisbiglio”, “Pano de Roda – Palhaços em Variedades” e muitos outros. O Clã é coordenado pela atriz e diretora de teatro Cida Almeida, desde sua formação em setembro de 2001.

Serviço

“Água” – Clã – Estúdio das Artes Cômicas
Evento gratuito

Dias 03 e 04 de novembro de 2011
Quinta e sexta-feira, às 18h
Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP

Dia 05 de novembro de 2011
Sábado, às 16h
Local: Parque da Luz
Rua Ribeiro de Lima, 99 – São Paulo/SP

Crítica por Cyro del Nero

ÁGUA

Quero agradecer a oportunidade de ter visto tão complexo espetáculo experimental e
parece que foi a primeira apresentação com público. Foi muito interessante apreciar as
diferenças de tão expressivos talentos em tão diferentes ações teatrais. Atenção: Não
estou só considerando a rica produção clownesca, mas sim um espetáculo complexo e
múltiplo de Teatro com T maiúsculo.

É claro que a grande força do espetáculo residiu na riqueza e no cromatismo dos
figurinos tão bem unidos às personagens, certamente porque criados pelos próprios
atores que encontraram estas personagens em si mesmas, como um alter ego do que
conhecem de seu próprio ego.

Os números que se apoiaram em objetos de cena e a fantoches, tiveram uma força
suplementar.

Sem dúvida os fantoches têm uma força que os próprios atores não têm – um tipo de
força visual. Veja-se, por exemplo, o jacaré. Os gregos diziam que você não vê as
máscaras, mas que as máscaras vêm você. Assim os fantoches. Aquele jacaré tem
uma força que nenhuma personagem tem. Ele não representa – ele é.

Assim a pulga e, sobretudo a representação clownesca do sangue que não corre, mas
sai fisicamente do corpo da atriz que o manipula tão bem.

A criação de personagens e de ações específicas revelaram talentos como o da
assistente do manipulador de pulgas. Por sinal a introdução do número das pulgas foi
feita por uma atriz de grande talento. Alta e de branco.

E eu gostaria de lembrar que no palco – e isto serve para qualquer ator – o grau de
voz não deve ser natural, mas deverá ter um volume “teatral”, ou seja, um volume
que alcance com força o último espectador da última fila. E ainda: não se despreze a
última sílaba das palavras – ela é que faz a palavra compreensível.

Senti falta de um número pessoal de diversos clowns. Eu gostaria de ver todas as
personagens criadas, na criação de um número específico. Tenho certeza de que isso
virá. Júlia e outros mereceriam uma participação maior.

Caio tirou o grande prêmio e não sai do palco mostrando a sua pessoal “bobeira”.
Sobretudo porque ele manifesta o desejo de ser o que as personagens que o cercam,
são. O que é um achado pessoal de um “bell boy”.

Todos estão presentes com um vigor e entusiasmo que foi o segredo energético e
teatral daqueles minutos deliciosos. Queria notar que o score musical é excelente.
E soube que foi escolhido pelos próprios atores dos números aos quais serviram de
sonoplastia. Acho que o som da morte da pulga não está correto. Parece um peido
e creio que deveria conter também um grito da pulga que morre. Não sei o que seria
realmente correto.

Poderia dizer muito mais com alegria pela imensa riqueza desse espetáculo que no
futuro será mais longo e sua duração será insensível por sua riqueza.

A respeito dessa louca teatral que é a Cida Almeida, só se pode agradecer a ela a
produção desses jovens talentos. Obrigado Cida. Um beijo respeitoso para esses
jovens magníficos.

Por Cyro del Nero

Via Clã Estúdio da Artes Cômicas

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