Exposição de Oscar Oiwa na Galeria Thomas Cohn – São Paulo
Por Décio Hernandez Di Giorgi The Dream of Sleeping World, 2009 Artista brasileiro, residente em Nova York, traz a São Paulo dez telas a óleo…
Por Décio Hernandez Di Giorgi
The Dream of Sleeping World, 2009
Artista brasileiro, residente em Nova York, traz a São Paulo dez telas a óleo na mostra Nest (Ninho), revelando mudanças de escala e sua ecologia particular. Texto de apresentação de Jacopo Crivelli. Abertura no dia 17 de outubro, sábado, às 12 horas.
A Galeria Thomas Cohn inaugura no dia 17 de outubro, sábado, às 12 horas, a individual Nest (Ninho), do artista brasileiro Oscar Oiwa. São apresentados sete óleos sobre tela da série que dá título à mostra e também as obras New York Breakfast, Oil Ghosts e a monumental Hurricane Valley.
Para Jacopo Crivelli, crítico que assina o texto de apresentação da mostra, “a representação realista com o registro fabuloso-fantástico é um dos aspectos marcantes e característicos dos quadros de Oiwa”, a quem ele considera um dos artistas de sua geração que mais rapidamente se emancipou do contexto local, construindo carreira entre Europa, Estados Unidos e, sobretudo, Japão. Segundo o crítico, nas telas do artista, “o possível e o impossível parecem conviver, o absurdo e o inexplicável tornam-se plausíveis e o fabuloso vira natural”.
Hurricane
Nesta quinta mostra de Oiwa na galeria, Crivelli ressalta a mudança da visão do artista para com a natureza, detendo-se sobre a representação dos cômodos desagregados de uma casa em meio a uma vegetação exuberante. “A visão da natureza não traz consigo nenhum presságio de desastre”, diz Crivelli, contrapondo esta visão mais acolhedora ao desamparo e fragilidade que emergia deste mesmo tema explorado em obras anteriores.
Oscar Oiwa (São Paulo, 1965) despontou no cenário artístico brasileiro no Rio de Janeiro com uma mostra individual em 1985 na Galeria Macunaíma. Logo exporia na Casa del Brasil na Espanha e também consolidaria carreira no Japão, porém, foi com sua participação na 21ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1991, que sua produção foi alçada a um patamar de visibilidade inédita, conquistando espaços em importantes galerias e museus de diversos países como Inglaterra, Itália, Alemanha, Suíça, Holanda, Argentina, Espanha, Japão e Estados Unidos. Graduado em arquitetura pela FAU-USP, em 1995, iniciou seus estudos em arte, laureado com algumas das mais prestigiadas residências artísticas do mundo como as do Delfina Studio, em Londres (1995), Pollock-Krasner Foundation (1996), Asian Cultural Council (2002) e John Simon Guggenheim Memorial Foundation (2002), em Nova York. Suas obras têm recebido elogiosos acompanhamentos críticos das principais publicações de arte da Europa, Estados Unidos e Ásia, incluindo livros dedicados à sua carreira.
Nest (Office)
Oiwa no País das Maravilhas – Por Jacopo Crivelli Visconti
Alice no País das Maravilhas, o clássico de 1865 de Lewis Carroll, está repleto de situações e personagens fantásticos: gatos falantes e risonhos, chapeleiros malucos, constantes transformações, portas que conduzem para outros mundos… Mergulhados, como Alice, neste universo paralelo, não temos dificuldade em considerar tudo o que acontece coerente e plausível, em compartilhar a aflição do coelho perenemente atrasado, ou em entender a psicologia dos outros personagens.
A única exceção seja, talvez, o episódio em que a temível Rainha de Copas, autoritária, irascível e despótica, aterroriza seus criados, isto é, uma multidão de cartas de baralho, com a constante ameaça de cortar-lhes as cabeças. O que faz dessas cenas a apoteose do surrealismo, num livro que já é plenamente surreal, não é, naturalmente, o mau caráter da Rainha, mas a bi-dimensionalidade dos criados[1]: as cartas não têm volume, poder-se-ia pensar, para abrigar sentimentos.
Sua bi-dimensionalidade, contudo, parece ser mais profunda do que a que conhecemos, e que obedece às leis da nossa realidade: trata-se de uma bi-dimensionalidade apenas aparente, como a das telas de cinema, das fotografias e, obviamente, da pintura.
Swimming Pool
É possível pensar também em outra explicação, talvez mais simples: a bi-dimensionalidade não existe, tudo é apenas uma questão de escala. Na instalação Gift of Hope (2001),[2] realizada em ocasião da exposição homônima no Museum of Contemporary Art in Tóquio, Oscar Oiwa, artista constantemente engajado na criação de universos imaginários e fantásticos (talvez não muito distantes do próprio País das Maravilhas de Alice), pintou o chão e instalou um teto de tecido com uma grande escrita Postcard (Cartão Postal), e um quadrado onde colocou um selo imaginário.
Desta forma, quem entrasse na sala teria a impressão de ter adentrado num cartão postal; estaria, mais precisamente, no espaço infinitesimal, quase inconcebível, entre a frente e o verso. Dessa posição privilegiada os visitantes podiam observar os quadros pendurados nas paredes, e também, certamente, parar para refletir sobre o lugar onde se encontravam, tanto num sentido físico quanto num metafísico.
A idéia do cartão postal “penetrável” é perfeitamente plausível no universo de Oiwa, em cujas pinturas nos deparamos constantemente com mudanças de escala e situações inusitadas: lulas gigantes pairando entre escombros de prédios; túneis que começam no Rio de Janeiro e acabam em Tóquio; flores voadoras que transformam Manhattan num enorme jardim; lojas que vendem chamas de vários tamanhos; um escritório para liliputianos instalado no meio de um jardim de cactos, etc.
Banana Tree House
Algumas telas, como Reflex (2005) ou Day & Night (2006), são ainda divididas bastante nitidamente em duas metades quase especulares, de maneira que, viradas de ponta cabeça, continuariam sendo perfeitamente compreensíveis, exatamente como uma carta de baralho… Apesar desse caráter fantástico, as telas conseguem criar uma narrativa plausível, construir um universo regido por regras certamente distintas das que regulam o mundo que habitamos, mas que nos parecem coerentes.
Esta familiaridade quase inexplicável que sentimos na frente das telas surreais de Oiwa, a sensação de ver algo que conhecemos, talvez se deva ao processo de construção das cenas representadas nas obras, descrito pelo próprio artista no texto Gardening[3]. Elementos oriundos das fontes mais diversas, como as manchetes do New York Times sobre atentados terroristas, a visão de uma pomba morta na neve, ou as lojas de Chinatown, são os detonadores que acionam a fabulação de Oiwa.
Praticamente tudo o que ele vê, ouve ou lê, pode levar sua fértil e rizomática imaginação a começar uma história, pode constituir, o mote para mais uma narrativa que irá confluir para a tela. Narrativa, porém, sempre fragmentária, que não aspira se tornar autêntico relato, preferindo funcionar de estimulo, como se Oiwa quisesse apenas restituir ao mundo os elementos desconexos que o inspiraram, sem nenhuma elaboração, preservando seu caráter de pura sugestão.
Cada quadro, poder-se-ia dizer, começa a ser pintado inúmeras vezes ao longo do dia, e acaba contendo uma infinidade de caminhos em potência, aponta para inúmeras histórias possíveis, das quais vemos apenas fragmentos que cabe a nós reunir, interpretar e ressignificar. Nas entrevistas e nos textos em que descreve o seu trabalho, aliás, o artista insiste na leitura metafórica, quase literal, dos inúmeros personagens, objetos e paisagens que compõem suas pinturas, como se a passagem da realidade para a ficção pudesse não deixar rastros.
Mas a que Oiwa cumpre, na verdade, é uma transformação ontológica: todos os elementos que ele retira da realidade, (diretamente, ou com a intermediação de jornais, revistas, cinema ou da própria produção artística), passam a funcionar também em outro registro: o da fábula. Ou seja, além de continuar remetendo à realidade de onde são extraídas, e da qual constituem uma alegoria bastante transparente, as coisas passam a integrar e compor a realidade peculiar de Oiwa, e é dessa relação aparentemente conflituosa e certamente instável que brota, talvez, o grande fascínio de seus quadros.
Black Box
Tomem-se, por exemplo, as manchas de óleo que flutuam na superfície do mar, (ou seria talvez um lago?), no quadro Oil Ghosts (2007): apesar de remeterem claramente às silhuetas dos Estados Unidos e das outras nações que lutam pelo predomínio no comércio do petróleo[4], os olhos conferem-lhe uma aparência biomórfica, que as torna personagens típicas do universo de Oiwa.
Esta convivência da representação naturalista com o registro fabuloso-fantástico é um dos aspectos mais marcantes e característicos dos quadros de Oiwa, e permite aproximar a sua produção da tradição literária, brasileira e latino-americana em geral, do chamado realismo mágico. O universo de autores como Jorge Amado, Alejo Carpentier, Isabel Allende ou Gabriel García-Marquez, para citar apenas alguns dos mais conhecidos, é caracterizado por uma oscilação análoga, isto é, pela convivência de descrições meticulosamente naturalistas, não raramente profundamente engajadas do ponto de vista sócio-político, e páginas de literatura fantástica, repletas de fantasmas, milagres e metamorfoses.
Aqui, o possível e o impossível parecem conviver simultaneamente, o absurdo e o inexplicável tornam-se plausíveis, o fabuloso vira natural e até esperado, exatamente como acontece nos quadros de Oiwa. As flores gigantes, ao mesmo tempo alegres e ameaçadoras, que pairam sobre Nova York em Gardening (Manhattan) (2003), ou a neve preta que desce sobre São Paulo em Black Snow (1997), são eventos bíblicos, majestosos, comparáveis à insônia e à amnésia que afligem os habitantes de Macondo em Cem anos de solidão, ou, mais tangivelmente, aos milhares de bilhetes, com os nomes de todas as coisas, que eles vão colando em tudo, numa tentativa desesperada de arrestar a perda de qualquer memória.
A aproximação da pintura de Oiwa a um gênero literário tipicamente latino-americano contudo, não deve sugerir uma leitura redutiva ou regionalista da sua obra. Pelo contrário: entre os artistas brasileiros de sua geração, Oiwa é certamente um dos que mais rápida e profundamente se emancipou do contexto local, tendo vivido grande parte da sua vida, e construído sua carreira, entre Europa, Japão e Estados Unidos.
Oil Ghosts
Muito além do contexto latino-americano, a simultaneidade de registros distintos, assim como a riqueza inesgotável de fontes e referências detectáveis em seus quadros, comprovam o caráter eminentemente globalizado e pós-moderno da pintura de Oiwa, com isso entendemos seu ser em constante transformação, permeável aos estímulos mais diversos, contraditórios e irônicos.
Nas palavras de David Harvey, que sobre a condição pós-moderna escreveu um livro fundamental, na literatura pós-moderna a fronteira entre ficção e ficção científica sofreu uma real dissolução[5]. Nos quadros de Oiwa presenciamos a dissolução análoga a qualquer distinção entre registros e gêneros – caricaturais e poéticos, engajados e alegóricos, divertidos e trágicos, – eles escapam de qualquer definição pré-concebida, ou melhor, englobam-nas todas em algo novo, dificilmente definível e irreduzível a qualquer sistema maior ou mais abrangente (o que reafirma seu caráter pós-moderno se, como dizia Lyotard, o pós-moderno é simplesmente incredulidade diante das metanarrativas[6]).
Esta condição é exemplificada perfeitamente pelos quadros da série Ninhos (começada em 2009), que Oiwa apresenta agora em sua quinta exposição individual na Galeria Thomas Cohn. Os hibiscos vermelhos, carnosos e sensuais, que afloram de uma vegetação exuberante, apontam para uma serenidade que, ao que parece, nada poderá turbar. Até hoje, quando pintava a natureza o artista incluía, geralmente, algum elemento inquietante, assustador, algo assim como a semente de uma ruína que se preanunciava inevitável.
Esse germe de perdição, se por um lado remetia ao motivo tradicional do memento mori, era também sintoma de uma preocupação ecológica evidente que, aliás, constitui um dos grandes temas que perpassam toda a obra de Oiwa. Significativamente, ao comparar sua representação da natureza à famosa série dos Lírios de Monet, Marilyn A. Zeitlin insistia na contraposição entre a visão idílica do artista francês e a ameaçadora do brasileiro: Monet’s landscape is serene to the same extent that Oiwa’s, just as beautiful, is disturbing[7]. Na nova série, contudo, algo parece ter mudado: a visão da natureza não traz consigo nenhum presságio de desastre.
Até o tema, recorrente da casa escancarada e desagregada, com seus cômodos diminutos e espalhados, não transmite a sensação de fragilidade e desamparo que emergia em obras anteriores, mas convida a uma entrega total, a uma osmose da construção com a natureza, cuja superioridade parece agora incontestável e inabalável. Receio que seria excessivamente otimista ler nesta virada uma mensagem de esperança no que diz respeito ao futuro do mundo, mas talvez não seja demais querer ler nestes ninhos uma confissão bem-humorada: que, afinal, viver de fragmentos não é tão assustador assim.
Jacopo Crivelli Visconti
Serviço:
Galeria Thomas Cohn
Evento: exposição Nest (Ninho) de 10 óleos sobre tela de Oscar Oiwa
Local: Galeria Thomas Cohn
Abertura: 17 de outubro, sábado, das 12 às 15 horas
Período expositivo: de 18 de outubro a 14 de novembro de 2009
Endereço: Avenida Europa, 641, Jardim Europa, São Paulo – SP
Horários: de terça a sexta-feira, das 11 às 19 horas; e sábados, das 11 às 18 horas
Entrada gratuita Informações para a imprensa:
Décio Hernandez Di Giorgi
Adelante Comunicação Cultural
Email: [email protected]
Msn: [email protected]
[1] Nas centenas de ilustrações, pinturas e desenhos inspirados pelo livro, a Rainha, significativamente, é sempre representada convencionalmente, e não como uma carta de baralho, apesar do texto original não ser claro sobre a sua “natureza”.
[2] Para uma descrição detalhada e uma análise desta instalação veja-se o texto de Yoshimi Chinzei, Oscar Oiwa – A Place between Front and Back, in Oscar Oiwa – Painting in the Age of Globalization, Gendaikikakushitsu, Tóquio, 2008, pág. 10.
[3] Agora em Oscar Oiwa – Painting in the Age of Globalization, cit., pág. 14.
[4] Trata-se de uma estratégia, diga-se de passagem, recorrente na pintura de Oiwa utilizada por exemplo, para as formas dos pedaços de carne que aparecem em Beautiful World Meat Market (o quadro cuja gênese o artista nos fala em Gardening).
[5] HARVEY, David, Condição pós-moderna – Uma Pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural, Ed. Loyola, 2002, pág. 46.
[6] HARVEY, cit., pág. 50.
[7] A paisagem de Monet é serena na mesma medida em que a de Oiwa, que possui a mesma beleza, é inquietante. Marilyn A. Zeitlin, Gardening with Oscar Oiwa, 2005, agora em Oscar Oiwa Studio
Oscar Oiwa
Exposições Individuais
1985
>Macunaíma Gallery, Rio de Janeiro
1987
>”Golden Rain” [Chuva Dourada], Casa del Brasil, Madrid / Madri
1992
>”Virtual Toys” [Brinquedos Virtuais], Gallery Nishiazabu Asacloth, Tokyo / Tóquio
1993
>”Urban Cell” [Célula Urbana], Skydoor Art Place Aoyama, Tokyo / Tóquio
1995
>”Divina Commedia” [Divina Comédia], Skydoor Art Place Aoyama, Tokyo / Tóquio
>”Flower” [Flor], Yokohama Museum of Art’s Art Gallery, Yokohama
1996
>”Mother and Child” [Mãe e Criança], installation / instalação, Delfina Studio TrustLondon / Londres
>”New Works” [Trabalhos Novos], Daiichi Life Gallery, Tokyo / Tóquio
1997
>”Crow’s Nest” [Ninho do Corvo] Art Gallery Artium, Fukuoka
>”Via Crucis-Part I” [Via Crucis – Parte I], Contemporary Art Factory, Tokyo / Tóquio
1998
>”The Garden of Eden” [Jardim do Éden], The Ueno Royal Museum, Tokyo / Tóquio
1999
>Gallery Montenay-Giroux , Paris
2000
>”The Garden of Eden” [Jardim do Éden], Centre of Contemporary Art, Leiden Gallery Montenay-Giroux, Paris
>”Masterpices” [Obras-Primas], Fuji Television Gallery, Tokyo / Tóquio
2002
>”Landscape From a Cow’s View” [Paisagem sob a Perspectiva da Vaca], Fuji Television Gallery and Daiichi Seimei Gallery, Tokyo / Tóquio
>”Noah Boat” [Arca de Noé], Frederic Giroux Galerie, Paris
2003
>”Monte Pascoal” [Mount Pascoal], Galeria Thomas Cohn, São Paulo
Exposição Coletiva
1990
>8th São Paulo Contemporary Art Exhibition, Acquisition Prize,
>Biennial Foundation [VIII Salão Paulista de Arte Contemporânea, Prêmio Aquisição, Fundação Bienal], São Paulo
1991
>21st São Paulo International Biennial [XXI Bienal Internacional de São Paulo]
1993
>Brazilian Art Today [Arte Brasileira Hoje], Fujita Vente Museum, Tokyo / Tóquio
1994
>Kanagawa Art Annual ’94 [Kanagawa Mostra Anual de Arte], Kanagawa Prefectural Hall Gallery, Yokohama
1995
>VOCA ’95 -Vision of Contemporary Art / VOCA ’95, Encouragement Award [Visão de Arte Contemporânea, Prêmio de Incentivo], The Ueno Royal Museum, Tokyo / Tóquio
1996
>4th Yokohama Sculpture Biennale, Grand Prize [IV Bienal de Escultura de Yokohama, Grande Prêmio], Yokohama
>Delfina Summer Exhibition [Exposição de Verão], The Delfina Studio Trust, London / Londres
>Osaka Triennale [Trienal de Osaka], Mydome Osaka, Osaka
>Contemporary Art Society Market [Feira da Sociedade de Arte Contemporânea], Royal Festival Hall, London / Londres
1997
>”Voice from Tokyo” [Voz de Tóquio], Galeria Metropolitana de Barcelona, Barcelona
1998
>Osaka Triennale – sculpture [Trienal de Osaka – escultura], Mydome Osaka, Osaka.
>90th Anniversary of Japanese Immigration in Brazil, exhibition organized by Usiminas, Itamaraty and Japan Foundation [90° Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil, mostra organizada pela Usiminas, Itamaraty e Fundação Japão]; Centro Cultural Ipatinga, Ipatinga; Museu de Arte Moderna, Belo Horizonte; Itaramaty, Brasilia; Museu de Arte Moderna, São Paulo
>Michelin Contemporary Art Competition [Concurso Michelin de Arte Contemporânea], Bologna / Bolonha.
>”Voice from Tokyo” [Voz de Tóquio], ACC Galerie, Weimar
>”Voice from Tokyo” [Voz de Tóquio], Espace Flon, Lausanne
1999
>”Splash”, Canvas Foundation, Amsterdam / Amsterdã
>”Museum walk” [Passeio no Museu], Utsunomiya Museum of Art, Utsunomiya
>”Art is Fun: Angelic, Devilish, or Both” [Arte é Diversão: Angelical, Diabólica, ou Ambas], Hara Museum ARC, Gunma
2000
>”Vacant Lot” [Terreno Baldio], Toyota Municipal Museum of Art, Toyota
>Echigotsumari Art Triennial [Trienal de Arte de Echigotsumari], Matsudai , Niigata
>”The Gift of Hope” [O Presente do Desejo], Museum of Contemporary Art, Tokyo
2001
>Vision-selected works from Museum Collection [Obras Selecionadas da Coleção do Museu], Toyota Municipal Museum of Art, Toyota
>”In Search of Form” [À Procura da Forma], Pusan Metropolitan Art Museum, Pusan
2002
>”Cyclical Art Site”[Ciclo de Locais de Arte], Oita Art Museum, Oita
>”Here is the Museum” [Eis o Museu], Shizuoka Prefectural Museum of Art, Shizuoka
2003
>Pintura Brasileña Cosecha 2003 [Pintura Brasileira Safra 2003], arteBA, Buenos Aires
Principais obras encomendadas (arte pública)
1994
>”Urban Fossil” [Fóssil Urbano], FARET Tachikawa Project / Projeto FARET Tachikawa, Tokyo/Tóquio
1995
>”Urban Fossil” [Fóssil Urbano], Miyagi Yumesse, Sendai
1996
>”Tree Portrait” [Retrato de Árvore], Hongodai Station / Estação Hongodai, Yokohama
1999/2000
>”Bean” [Feijão], Sapporo Dome, Sapporo
1999/2000
>”Scarecrow” [Espantalho], Echigotsumari Art Triennial / Trienal de Echigotsumari, Niigata
2001
>”Vacant Lot Football Club” [Terreno Baldio F.C.], Fukuroi Stadium / Estádio Fukuroi, Shizuoka
2001
>”Time Garden” [Jardim do Tempo], Ooizumi Kouen Station / Estação Ooizumi Kouen, Tokyo / Tóquio
2001
>”Group Home Sala” [Residência Sala para Terceira Idade], Florence Village, Akita
Bibliografia
Solo Exhibition Catalogue and Books / Livros e Catálogos de Exposições Individuais
1992
>”Oscar Satio Oiwa 1983-1992″, Tokyo
1993
>”Oscar Satio Oiwa – Urban Cell”, Skydoor Art Place Aoyama, Tokyo
1995
>”Oscar Satio Oiwa – Divina Commedia”, Skydoor Art Place Aoyama, Tokyo
>Picture book “Art for the first Time” / Arte pela Primeira Vez (livro ilustrado), Skydoor Inc., Tokyo
1997
>”The Garden of Eden” / Jardim do Éden, The Ueno Royal Museum, Tokyo /
1998
>”Via Crucis” / Via Crucis, Contemporary Art Factory
2000
>”Museum walk” / Passeio no Museu, Utsunomiya Museum of Art, Utsunomiya.
>”Masterpices -the Ancient Collection” / Obras-Primas – Coleção Antiga, Fuji Television Gallery, Tokyo
>”ART&ist”, Gendai Kikakushitsu, Tokyo
Principal Material de Referência
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>FRANCA, Eliana. “Os jovens Artistas Nikkeis”, Artefacto Eventos, Jan./jan., São Paulo
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1990
>FREIRE, Norma. “Inspiração na Natureza”, O Estado de S. Paulo, p. 5, Nov./nov., São Paulo 1991- LOGULLO, Eduardo. “21st São Paulo Biennial”, Corpo a Corpo, Dec./dez., São Paulo
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1992
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