O Auto da Compadecida 2: 5 motivos para assistir ao filme
Após 24 anos, a sequência “O Auto da Compadecida 2” chegou aos cinemas com novas histórias, críticas sociais e atuações memoráveis
Nesta quarta-feira (25), “O Auto da Compadecida 2” estreou nos cinemas brasileiros, trazendo de volta personagens icônicos e, ao mesmo tempo, apresentando novos rostos. Sob direção de Guel Arraes e Flávia Saraiva, o filme dá continuidade ao clássico de 2000, explorando o impacto do retorno de João Grilo à Taperoá.
Com Matheus Nachtergaele e Selton Mello reprisando os papéis de João Grilo e Chicó, e Virgínia Cavendish como Rosinha, o elenco original foi enriquecido por estrelas como Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Fabiúla Nascimento e Luis Miranda. Continue lendo a fim de conferir 5 motivos para assistir ao longa!
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1. Novos personagens e novas dinâmicas de O Auto da Compadecida 2
Os novos arcos do filme ampliaram a narrativa, trazendo assim frescor ao enredo. O triângulo amoroso entre Rosinha (Virgínia Cavendish), Chicó (Selton Mello) e Clarabela (Fabiúla Nascimento), por exemplo, é cativante.
Além disso, a rivalidade entre Coronel Ernani (Humberto Martins) e o multifacetado Arlindo (Eduardo Sterblitch) garante momentos hilários.

Por fim, Luis Miranda rouba a cena como Antonio do Amor, um malandro que se passa por bispo para desmentir a ressurreição de João Grilo. Seu carisma e humor são destaques incontestáveis.
2. Taís Araújo como uma nova Nossa Senhora
Sem dúvida, a escolha de Taís Araújo para substituir Fernanda Montenegro surpreendeu positivamente. Com uma abordagem mais descontraída e parceira, a nova Compadecida traz bom humor e força ao papel, sem perder a essência do personagem.
3. Atuações marcantes de Matheus Nachtergaele
Nachtergaele impressiona ao interpretar não só João Grilo, mas também Jesus Cristo e o Diabo. Ele equilibra originalidade com homenagens aos atores do primeiro filme, reforçando dessa forma a dualidade moral presente em todos nós.
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4. Crítica social e política
A sátira aos poderosos, marca registrada do original, continua presente na sequência. Do mesmo modo, a disputa entre Coronel Ernani e Arlindo pela prefeitura de Taperoá reflete problemas contemporâneos, como o populismo e a manipulação do eleitorado.
João Grilo, por sua vez, assume um papel central, usando sua influência para ajudar o povo, mas enfrentando dificuldades ao se tornar alvo dos poderosos.
5. Mensagem sobre a fé em O Auto da Compadecida 2
O filme enfatiza a fé como força transformadora. A ressurreição de João Grilo é apresentada como prova da misericórdia divina, reforçando a importância da espiritualidade para o povo nordestino.
O que não funcionou?
Mas nem tudo são flores no filme. Em alguns momentos, a narrativa se perde entre os arcos, prejudicando a fluidez do enredo. Algumas cenas poderiam ser mais enxutas com o objetivo de manter o dinamismo.
Ainda que o longa conte com um elenco de peso, alguns novos personagens, como Clarabela, não recebem o desenvolvimento esperado. Isso deixa lacunas em suas histórias e reduz seu impacto na trama.
“O Auto da Compadecida 2” é uma homenagem ao clássico, com novas camadas de humor, crítica social e um elenco estelar. Apesar de alguns tropeços no ritmo e no desenvolvimento de personagens, a sequência cumpre sua missão de entreter e emocionar, reafirmando o poder da fé e da cultura nordestina. Uma obra que merece ser vista com os olhos da nostalgia e do presente.
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