Durante o ano inteiro usamos e abusamos dos cabelos, fazendo escovas, tinturas, chapinhas e baby liss, tomamos sol (geralmente sem proteção adequada), vamos à praia e à piscina e ainda queremos que eles estejam sempre lindos e maravilhosos!
Antes de dar qualquer dica, vamos entender um pouco sobre o fio de cabelo.
O fio de cabelo é formado por duas partes: a raiz e a haste, que são divididas em tecido “vivo” e tecido “morto”. Ele é composto por medula, córtex e cutículas (veja figuras 1 e 2).
O fio de cabelo é um anexo da pele, que é dividida em três partes: epiderme, derme e hipoderme (veja figura 1). Na derme encontramos o bulbo piloso, que é a “raiz do cabelo”, ou seja, a parte “viva” do fio. Já na epiderme, e estendendo-se acima dela, encontramos a haste, que é a parte “morta” do fio. Ou seja, tudo aquilo que vemos e tanto adoramos é a estrutura “morta” do fio.E o que isso significa? Vou explicar.
Quando efetuamos uma aplicação química de mudança de forma, cor ou apenas sofremos a ação do sol, poluição, piscina ou mar, temos como resultado danos irreversíveis aos nossos cabelos, como por exemplo, a perda de moléculas de queratina, a principal proteína da fibra capilar. Irreversíveis pelo fato de sofrermos todas essas ações em um tecido “morto”, que não se regenera.
Por não se regenerar, precisamos de aparatos tecnológicos da indústria cosmetológica para sanar todos esses danos.
A maioria dos tratamentos disponíveis no mercado não conseguem regenerar por completo a fibra capilar. Eles apenas tratam e permitem que as madeixas possam ter um aspecto saudável por um curto espaço de tempo, geralmente 20 a 28 lavadas, e sendo assim, nos obrigam a uma rotina que consiste em fazermos tratamentos a cada 30 dias, além do uso contínuo de xampus e condicionadores adequados para cada tipo de cabelo.
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Por Leandro Montesino