Quem doou o coração à Faustão? Azulejista morreu aos 35 anos enquanto trabalhava
Os dados dos doadores e receptores são protegidos pelo SUS. Contudo a repercussão do caso de Faustão deu luz às coincidências
Tudo indica que um “Silva” pode ter ajudado Faustão a ganhar um novo coração. De acordo com as informações do site, Notícias da TV, Fábio Cordeiro da Silva, foi o provável doador de coração. Fábio tinha 35 anos e faleceu no sábado, (26).
A cirurgia de Faustão aconteceu na tarde do último domingo, 27. Devido a gravidade de seu estado clínico, Fausto Silva saltou para o topo da lista dos necessitantes de um novo coração. Com efeito, o apresentador está internado desde 05 de agosto apresentando um quadro de insuficiência aguda. Vem saber mais sobre quem é Fábio Cordeiro.
- Veja também – Como funciona a doação de órgãos? O que é preciso para ser doador? Instagram libera perfil “Faustão do Meu Coração”
Quem doou o coração à Faustão?
Segundo o Notícias da TV, Fábio Cordeiro da Silva faleceu na tarde do último sábado. O azulejista tinha 35 anos e sofreu um AVC enquanto trabalhava. Fábio tinha o mesmo tipo sanguíneo que Faustão e chegou a manifestar sua vontade de ajudar outras pessoas, caso lhe acontecesse algo fatal.
A morte de Fábio foi constatada na manhã do sábado, 26, na Casa de Saúde de Santos. Dessa forma, após a autorização da família e da cirurgia para a remoção dos órgãos, dois helicópteros tiveram pousaram no local. Cabe ressaltar que as informações sobre a identidade do doador e do receptor são sigilosas e protegidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De fato, Faustão era o segundo da fila e só foi atendido o coração não atendeu às necessidades do primeiro paciente.
“Todo domingo ele estava jogando. Vai ajudar de 12 a 20 pessoas, são 20 famílias ficando felizes”- disse o irmão de Fábio ao G1.
“Fiquei feliz muito feliz em saber que aqui, nesse mesmo hospital uma pessoa através do SUS também recebeu desse mesmo receptor outro órgão e sua segunda chance na vida”- disse Luciana Cardoso (esposa de Faustão) em carta.
Segundo a família, Fábio também jogava futebol em times não profissionais da baixada paulista. Por passar mal em alguns jogos chegou a se afastar de algumas partidas. Dessa forma, o azulejista passou por alguns exames e nada foi diagnosticado.
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Morte de Fábio
Ainda de acordo com a família, na quarta-feira, 20, Fábio estava trabalhando em um apartamento em Santos, quando passou mal. Ele estava com seu capacete de serviço e uma mochila nas costas, se preparando para deixar o local, segundo a família.
O azulejista só foi encontrado na quinta-feira, 21. Consciente, ele, então foi levado à Casa de Saúde de Santos. Assim sendo, Fábio chegou a ser submetido a uma cirurgia no cérebro, contudo não resistiu ao procedimento e faleceu. A família então atendeu ao pedido do ente querido e doou os órgãos.
Com efeito, nas últimas horas, João Silva, filho de Faustão compartilhou uma publicação que fala sobre a seriedade da fila de transplantes de órgãos no Brasil.
“A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.
Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”– afirma o texto.
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Por fim, veja como a notícia foi comentada no programa Melhor da Tarde:
