Beleza na Geração Z – O que os jovens esperam da indústria?

A WGSN acaba de lançar um relatório completo sobre a beleza na Geração Z. O momento é mais do que propício, já que essa turma representará 32% da população global em 2019, de acordo com a Bloomberg.  Mas, afinal, o que os jovens levam em conta na hora de consumir produtos de beleza? A gente desvenda:

A beleza na Geração Z

 

Considerada como a primeira geração 100% digital do mundo, a Gen Z é é focada mais no “nós” do que no “eu” e esse detalhe é a chave para compreender a nova visão da beleza por seus nativos. Surpreendentemente analógicos, eles prezam por boas experiências offline e valorizam a inclusão. Por isso, são chamados pela WGSN de consumidores “Phygital” (mistura entre os termos physical + digital, ou seja, físico & digital)

Se você trabalha na área, fique de olho nesses 5 pontos que definem o consumo da Geração Z:

1. Compras com propósito

 

Imagem via Glossier

 

 

Se, anteriormente, a sustentabilidade era uma “tendência”, para essa geração ela se transformou em um estilo de vida. E não pense que só o discurso vale, afinal, eles esperam que as marcas operem de acordo com o que pregam e cobram cada vez mais transparência.

Um estudo da The Benchmarking Company (TBC) mostrou que os consumidores mais jovens estão cada vez mais preocupados com o uso de cosméticos sustentáveis.

Esse levantamento, conduzido nos EUA, apontou que 73% das pessoas que investem em produtos de beleza e cuidados pessoais orgânicos fazem parte da Geração Z, nascida a partir de 2001.

 

2. Inclusão radical: todos ou nada!

 

Imagem via: Glossier

 

Esqueça a generalização, a beleza na Geração Z valoriza a diversidade e o respeito a todas as suas formas. Estereótipos e discriminação não serão mais tolerados. Por isso é essencial que as marcas se posicionem e abracem tanto a fluidez de gênero quanto as comunidades multiculturais.

 

Winnie Harlow via KKW Beauty

 

 

Com isso, estamos começando a ver mudanças positivas em direção a uma cultura visual mais inclusiva e produtos cada vez mais diversificados.

Marca de beleza com apenas 3 tons de base e corretivo? Pode esquecer. Vai se tornar obsoleta logo, logo.

 

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3. Conhecimento é poder

 

Eles nasceram em um mundo já digital, com a internet disponível desde o berço. Isso fez com que a Geração Z se transformasse na mais autodidata que se tem notícia, com acesso a informações de qualidade e tutoriais sobre todos os assuntos possíveis. Tudo disponível a apenas um clique, em qualquer momento ou lugar do mundo.

Leia também: Afinal, quem é a Geração Z. Confira 4 dicas para conquistá-los

Esses jovens formam grandes comunidades digitais, que exigem cada vez mais autenticidade e transparência de todos os setores. Se antes as grandes marcas conseguiam escapar com suas práticas questionáveis, hoje elas estão sendo cada vez mais pressionadas para adotar políticas sustentáveis.

No futuro, a pressão deve aumentar ainda mais, já que a Geração Z será, em breve, será a maior força de consumo do mundo.

 

4. Da conveniência online para a experiência offline

 

Imagem via Duna Beleza Livre

 

 

Desde o Instagram, no oeste, ao Weibo e WeChat no leste, o Gen Z usa predominantemente aplicativos de compartilhamento de fotos.

Esses apps não servem apenas para alimentar o ego: eles os usam para educar e influenciar uns aos outros. Além de pesquisar, descobrir e, é claro, fazer transações. Isso significa que cada vez mais jovens usam as mídias para comprar e vender (desde peças novas até vendas ou trocas de artigos usados).

Cabe às marcas criar estratégias que garantam que a experiência da loja esteja de acordo com a mentalidade phygital da nova era!

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5. Bem-estar no espaço digital

 

Imagem via Duna Beleza Livre

 

 

À medida que o aumento das pressões digitais eleva questões como solidão e baixa auto-estima em preocupações de alta prioridade, o bem-estar holístico se torna cada vez mais importante para a Geração Z.

Seus nativos anseiam por momentos de calma, buscando consumir marcas que ofereçam apoio  neste mundo emocionalmente complexo. Por esse motivo, nas mídias sociais, apostar em conteúdos voltados para o bem-estar para aproximar o consumidor. Signos e terapias holísticas também ganhem destaque e ajudam a construir uma cultura de marca.

Via: WGSN Blogs

Francieli Hess: Francieli Hess é estilista, empresária e produtora de conteúdo especialista em SEO. Atualmente reside na Índia, onde dirige sua marca Hess e atua como consultora internacional de negócios de moda, com foco em inovação e sustentabilidade. Instagram: @francielihess Site: www.hessbyhess.com
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