Você já parou para pensar o que é luxo?

Galerie de Glasse – Palácio de Versailles/França, considerado o extremo do luxo de sua época

Você já parou para pensar o que é luxo? Para Mademoiselle Chanel ”o luxo não é o contrário da pobreza, mas, sim, da vulgaridade”.

De acordo com o psicanalista Jorge Forbes, luxo pode ser definido como algo além da necessidade que não é por isso menos fundamental. Segundo ele, o que se percebe atualmente é a atração pelo luxo dos sentidos, do prazer e da sensibilidade sentido na intimidade por cada indivíduo e não o luxo exterior, da exibição e da opulência que visa simplesmente demonstrar status. (fonte: site Consumidor Moderno)

Mas tem uma palavra que predomina quando esse é o assunto: exclusividade.

Para entender melhor a questão do luxo o jornal Folha de S. Paulo publicou duas matérias interessantes sobre o assunto.

O primeiro texto é “Luxo conceitual” de Virginia Postrel, que aborda como os super-ricos dos EUA estão trocando a exibição de marcas e produtos de grife, ligados mais às classes sociais ascendentes negras e latinas, pelo requinte privado. “Um Rolex parece gritar ‘novo rico!’, pois diz que o dono veio de um grupo de baixa renda e tem algo a provar” é o olho da matéria.

Trecho

“Cerca de sete anos atrás, Kerwin Kofi Charles e Erik Hurst, economistas da Universidade de Chicago, estavam pesquisando a “disparidade de patrimônio” entre os norte-americanos negros e brancos quando perceberam algo de notável.

Os negros dos EUA não só tinham menos patrimônio do que os brancos em faixa de renda semelhante como também uma proporção muito mais elevada de seus ativos era representada por automóveis.

O dado estatístico serviu para confirmar um estereótipo exposto em incontáveis vídeos de hip hop estrelados por cantores negros repletos de jóias: o de que os norte-americanos negros gastam muito em carros, roupas e jóias -bens altamente visíveis que informam ao mundo que seu proprietário tem dinheiro.

Mas será que o fazem, de fato? E, se esse é o caso, por que agem assim?”

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Leia matéria completa em Luxo Conceitual de Virginia Postrel

Fonte: Folha de S. Paulo

Outro tema abordado está no texto “O chique das coisas banais” de Denise Bernuzzi de Sant’Anna, que tem como olho de matéria a seguinte frase: “No século 17, seguiam-se sobretudo as referências da moda espanhola, e não as da francesa”. A matéria fala que a indústria da aparência entra em choque com a diversidade sociocultural.

Trecho

“Professor do Collège de France e autor de livros fundamentais sobre moda e indumentária, Daniel Roche não se limita ao estudo das roupas e de seu crescente comércio na época moderna.

Suas publicações tratam de temas que vão da cultura eqüestre na Europa ao cotidiano popular do século 18, passando pela história da higiene e da intimidade burguesa.

Mesmo em seu vasto trabalho “A Cultura das Aparências -Uma História da Indumentária, Séculos 17-18 (ed. Senac)”, há uma história cultural e social da França cujo alcance ultrapassa a suposta superficialidade expressa pela insistente flutuação das modas.

Para Roche, a história das coisas banais está relacionada à economia e à política das nações. A produção e o consumo das roupas expressam não apenas os sonhos de uma época, mas sobretudo, seus limites e impasses”.

Leia na íntegra em O chique das coisas banais de Denise Bernuzzi de Sant’Anna.

Se não bastassem pessoas trocando status social por status privado, tem artistas esculpindo personalidade da moda que mais representa a beleza no momento atual. A escolhida foi Kate Moss, cuja escultura feita em ouro maciço foi avaliada em R$ 4 milhões.

Leia matéria em Artista britânico esculpe Kate Moss em ouro

Por Diego Carvalho

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