Presente virtual de Ignez para Meriellin

Como já dizia a canção, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, você é empreendedora e participativa. Destaca-se na área das comunicações e tem grande facilidade para decifrar as mensagens não verbais, tanto que se destacou no Desafio LG, na hora de decodificar as palavras que estavam sendo transmitidas pelo Carlos através de mímica.

Como Jornalista,  corre atrás das notícias e hoje elabora os conteúdos e franqueia notícias e informações acerca de seus clientes.

Generosa e confiante, está desbravando a vida em São Paulo, com toda garra e confiança.

Em seu livro “A Arte de fazer um Jornal Diário” o autor, Ricardo Noblat, compara esse veículo de comunicação a uma espécie de ata do cotidiano. De fato, são vocês, jornalistas, que vão buscar diariamente as notícias, para registrar tudo que acontece e assim oferecer essa ata às pessoas de todos os cantos do planeta. Ao mesmo tempo, sutilmente, formando opiniões, indicando roteiros e fortalecendo lideranças.

E é possível pensar que sempre foi assim: lá na pré-história, eram as encostas de pedra ou paredes de cavernas que serviam de meio para o ser humano, inteligente e ansioso por comunicar-se, poder divulgar seu pensamento: a pintura rupestre foi, assim, o primeiro jornal, que até hoje permanece como testemunha dos acontecimentos ali registrados pelos primeiros jornalistas.

Mais tarde, na Grécia, os filósofos fizeram a cobertura da evolução do pensamento humano e Homero, com sua Odisséia, foi um verdadeiro correspondente de guerra.

Babilônios, egípcios e outros povos também se serviram dos escritos em pedra ou tijolos nas paredes de seus templos ou tumbas, fazendo com que, dessa forma possam ser conhecidos por nós os fatos mais relevantes de suas vidas.

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E o que é a Bíblia senão a ata simbólica da criação do mundo e do homem, sua história mística através das eras? E que artigo jornalístico é mais emocionante do que o relato do nascimento de Jesus, no Natal?

Na Idade Média, é a paciência dos monges, copiando e ilustrando com iluminuras os manuscritos, até o surgimento da imprensa, criada por Gutemberg.

No Brasil colonial, os portugueses proibiam terminantemente a imprensa, mas, em 1808, com a vinda da corte de Lisboa para o Brasil, logo foi implantada a Impressão Régia (hoje Imprensa Oficial), em 13 de maio de 1808. Em 10 de setembro do mesmo ano começou a circular a Gazeta do Rio de Janeiro, que era uma espécie de Diário Oficial da corte, publicando apenas as notícias do seu interesse.

Entretanto, pouco antes, já fora lançado em Londres o Correio Brasiliense, pelo exilado Hipólito José da Costa, que embora publicando seu jornal fora do Brasil, para aqui o enviava, tornando-o, assim, o primeiro jornal brasileiro.

O primeiro jornal diário do Brasil foi o Diário do Rio de Janeiro,  fundado em 1821 e que durou até 1878. Já no período imperial, houve muitos jornais, entre os que se destacam a Gazeta de Notícias e o Paiz, que sobreviveram até a era Varga. Houve muitos outros, como O Diário de Notícias, O Correio do Povo e também revistas, como a Revista Ilustrada e as satíricas, do tipo O Mequetrefe, O Besouro, O Mosquito. Houve também jornais que faziam a propaganda da República, como A República

Destacou-se o caricaturista, ilustrador e jornalista Ângelo D´Agostini, que começou a criar o imaginário visual da sociedade brasileira, elaborando uma iconografia simbólica.

Ilustração de Ângelo D´Agostini

Desejo-lhe o maior sucesso em sua profissão.

Beijos, Ignez

Ignez Pitta: Ignez é historiadora. Contato: http://www.myfashionbubbles.com/profile/IgnezPittadeAlmeida
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