Janja reprova fala machista de Lula em evento de 8 de Janeiro: “Amante da democracia”
Durante evento, Lula improvisou parte do discurso e equiparou a palavra “amante” com um caso extraconjugal. Janja não gostou
Janja, esposa de Lula, foi uma das mais engajadas no evento em memória dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023. A data faz menção a tentativa de golpe iniciada com invasores no Palácio dos Três Poderes há dois anos. Dessa vez, o governo conseguiu reunir parte das obras restauradas após toda destruição cometida por criminosos.
Todos os protocolos foram seguidos à risca, contudo, uma fala de presidente incomodou profundamente a primeira dama. Vem saber o que Lula disse e que foi bem reprovado por Janja.
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O que aconteceu com Janja?
Janja foi a primeira a discursar durante o ato de 8 de janeiro que marca a resistência diante de mais uma tentativa de golpe após as eleições de 2022. A Primeira-dama ressaltou a importância de não ceder ao autoritarismo e a democracia deve ser defendida e reforçada diariamente.

“A vontade do povo brasileiro de lutar pelas liberdades democráticas junto da união das nossas instituições impediram a perpetração de um golpe de estado há dois anos. O País não aceita mais o autoritarismo. O que aconteceu nessa Praça dos Três Poderes precisa estar na nossa memória, na memória do País, como um alerta de que a democracia deve ser defendida diariamente, não importa o esforço”- disse a Primeira-dama.
Em seguida foi a vez de Lula discursar diante das obras de arte restauradas como o painel, “As Mulatas”- de Di Cavalcanti, Relógio de mesa, de Balthazar Martinot e André Boulle e a Escultura O Flautista, de Bruno Giorgi. Todavia, o presidente acabou improvisando uma parte e desagradou a esposa ao comprar e democracia como uma amante extraconjugal.
“É por isso que eu sou um amante da democracia. Não sou nem marido. Eu sou um amante da democracia, porque na maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pelo amante do que pelas mulheres. E eu sou um amante da democracia porque eu conheço o valor dela”– disparou Lula que recebeu um olhar de desaprovação de Janja.
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Janja cita Fernanda Torres e o filme Ainda Estou Aqui

Ademais, iinda durante discurso, a Primeira-dama também aproveitou o ensejo e citou o aclamado filme, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. De fato, a produção conta sobre o desaparecimento do político Rubens Paiva que foi levado por militares durante o golpe de 64. A família Paiva nunca mais o encontrou e só em 1996, o governo reconheceu que o ex-Senador foi torturado e morto por militares da época.
“Arte e liberdade são inseparáveis. Não houve momento da história em que ações autoritárias aconteceram sem nossos artistas levantarem a voz.
É o que nosso país tem de melhor: nossa gente. Exemplo disso é nossa queridíssima amiga Fernanda Torres ter recebido importante premiação por ‘Ainda Estou Aqui’, representando uma mulher forte e determinada, em filme que relembra parte triste e obscura da nossa história que não podemos esquecer”– ressaltou a Primeira-dama.
Por fim, confira o vídeo com alguns momentos importantes do evento:
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