Por que Silvio Santos não teve velório? Famosos e familiares participaram do enterro do apresentador
Segundo a família de Silvio Santos, o apresentador pediu em vida que em sua partida não tivesse velório e o enterro fosse privado
A comoção tomou conta do público brasileiro no último sábado, 17. Isso porque, o maior comunicador do Brasil e um dos maiores empresários do país nos deixou. Aos 93 anos, Silvio Santos morreu de complicações de uma broncopneumonia após uma infecção de H1N1.
Silvio estava internado no hospital, Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 1 de agosto. O hospital não foi autorizado a dar informações sobre o estado de saúde do comunicador e a assessoria do SBT também não entrou em detalhes durante toda a internação do apresentador.
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Silvio Santos pediu para não ter velório
Após a morte de Silvio Santos, a família do apresentador informou a todos que atenderia a um pedido do dono do SBT: “não fazer velório”. Para Silvio a exposição do corpo num caixão diante da mídia geraria mais “exploração” e sofrimento para todos os familiares.
Dessa forma, em vida, Silvio pediu um ritual judaico com seu corpo, assim que partisse. E a família atendeu. Ainda no Hospital Israelita Albert Einstein, a família comunicou a Chevra Kadisha que é uma sociedade judaica responsável por realizar o ritual de purificação conhecido como Tahará.
Tal ritual consiste na lavagem completa do corpo, que simboliza a limpeza da alma para o próximo mundo. Na sequência são retiradas próteses dentárias (que Silvio usava) e lentes de contato. Logo em seguida, O corpo é envolvido em uma mortalha branca, simbolizando igualdade perante a morte, independentemente da posição social do falecido.
“No Brasil, ainda fazemos com o caixão por uma questão de exigência sanitária, mas todos são enterrados de forma idêntica e sem qualquer tipo de privilégio”– explicou . Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil.
Nessa madrugada de domingo, 18, Celso Portiolli, Cesar Filho, e Tiago Abravanel foram os primeiros a chegar no cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. A cerimônia foi restrita aos familiares.
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Veja a nota na íntegra:
Colegas de auditório, colegas de uma vida, o que dizer para vocês nesse momento? Acreditamos que muitos de vocês estejam compartilhando da mesma saudade que nós hoje estamos sentindo. Ademais, queremos dizer para vocês que por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo com relação à sua partida. Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica.
Dessa forma, ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer. Por este motivo, pedimos a compreensão de todos vocês. De guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele nos trouxe ao longo dos anos. Ele foi muito feliz com tudo que fez. E sempre fez tudo do fundo do seu coração. Ele amou o Brasil e os brasileiros. Com muito carinho e respeito a todos vocês, Família Abravanel”
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