Morreu na última quinta-feira, 12 a digital influencer, Karol Eller. Karol era uma apoiadora das atividades bolsonarista. Inclusive, tais pautas impusionaram sua visibilidade nas redes sociais desde as eleiçoes de 2018.
Por ser assumidamente lésbica, Karol era constantemente bombardeada por pessoas contra a ideologia bolsonarista. Muitas pessoas apontavam uma grande contradição da influencer, uma vez que Bolsonaro e seus seguidores são avessos as causas LGBTQIA+.
[ALERTA: este texto aborda assuntos como depressão e suicídio, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique, tenha depressão ou pensamentos suicidas, procure apoio no Centro Voluntário à Vida pelo telefone 188]
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Qual a causa da morte de Karol Eller?
De acordo com as informações do UOL, Karol Eller faleceu após cair da janela de seu apartamento, localizado no Campo Belo, Zona Sul de SP. Ainda segundo as apurações do site, que teve acesso ao boletim de ocorrência, a morte da influencer foi registrada como Suicídio.
Atualmente, Karol estava trabalhando no gabiente do deputado,estadual paulista Paulo Mansur (PL). Ele publicou uma nota lamentando a morte dela. De maneira idêntica, Nikolas Ferreira (PL-MG) também lamentou a morte da ativista, de quem também era muito próximo.
De acordo com as informações, na noite de ontem, Karol Eller postou nas redes sociais que havia “perdido a guerra”. Ela também chegou a falar em suicídio. Tais afirmações preocupou os seguidores de Karol. Dessa forma, Nikolas Ferreira tentou contato com Karol mas não obteve sucesso.
#actampads1#“Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”– escreveu Nikolas em suas redes.
Nas redes sociais, Karol tinha mais de 600 mil seguidores.
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Cura Gay
Há um mês, Karol Eller passou a frequentar retiro religiosos, com efeito a influenciadora passou a renunciar sua sexualidade. Karol atribuiu tais decisões à cura gay. O tratamento controverso está ligado a algumas instituições religiosas, contudo ele é contestado por Conselho Federal de Psicologia que proíbe terapias de reversão sexual em pessoas LGBTQIA+. Isso porque orientação sexual não é doença.
Karol Eller era uma ativista bolsonarista que ecoava ideais contra as causas LGBTQIA+. Dessa forma, a influencer se envolveu em diversas polêmicas. Em 2019, ela se envolveu em uma grande polêmica após protagonizar uma briga em um quiosque no Rio de Janeiro. A princípio ela alegou que as causas do ataque foi homofibia.
Contudo, na sequência, à polícia, porém, descartou a motivação e disse que foi ela que iniciou a briga. Dessa forma, Karol Eller virou ré por calúnia, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal.
Em outra ocaisão, Karol afirmou que a militância do movimento LGBTQIAP+ promovia a ideologia de gênero e a sexualização de crianças: “sexualidade não define ninguém, o caráter sim.”
Segundo informações do UOL, Karol Eller era prima de terceiro grau da cantora Cássia Eller. Antes de se tornar influenciadora digital, foi promotora de eventos. Ela também chegou a ser próxima de Renan Bolsonaro.
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Por fim, veja como o UOL noticiou a morte da influencer: