Repórter da Globo é atacado, ao vivo, por bandidos disfarçados de foliões no Carnaval: “Comecei a gritar”
Josué Amador estava ao vivo para o RJ2, para falar sobre a movimentação rodoviária no Carnaval. O repórter da Globo foi atacado por spray
Carnaval é uma das épocas do ano em que os repórteres de rua ficam mais expostos. Além dos efeitos climáticos que os profissionais como a alta onda de calor e os temporais, tais jornalistas ficam sujeitos a assédio, brincadeiras de mal gosto e até violência física. Foi o que aconteceu com o repórter da Globo, Josué Amador.
Josué integra o time de jornalistas da InterTV uma das afiliadas da Globo no Rio de Janeiro. O canal fica sediado na região de Cabo Frio e também retransmite seu sinal para regiões de Nova Friburgo e Campos dos Goytacazes. Durante entrada no jornal RJ2, da Globo, da última quinta-feira, 27, Josué passou por um sufoco. Vem saber o que aconteceu.
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O que aconteceu com o repórter da Globo que foi atacado por espuma?
Era noite de quinta-feira, 27 e Josué Amador estava preparado para fazer sua entrada ao vivo nas proximidades da rodoviária para falar sobre a movimentação de viagens no carnaval. Josué fazia o link através de dois celulares. Um para enviar imagens, e outro que estava em suas mãos para colher informações de números e se comunicar com a produção.
Enquanto isso, algumas pessoas começaram a se aproximar do jornalista, uma vez que o viram uniformizado com a camisa oficial do Carnaval Globeleza. Assim que Josué entrou ao vivo, um grupo se aproximou do repórter e o atacou com spray de espuma no rosto. A espuma pegou no olho de Amador que foi obrigado a parar imediatamente a reportagem.
Enquanto estava desorientado tentando limpar o rosto, Josué Amador teve seu aparelho celular (que estava na sua mão) roubado. Ele relatou os momentos de tensão que passou durante o trabalho.
“Comecei a gritar e perguntei diversas vezes quem tinha pegado o aparelho. A esperança era de que alguém do grupo fosse do bem e me devolvesse o celular. Mas não foi isso o que aconteceu”– disse o jornalista para o UOL.
Todavia, após a repercussão, Josué conseguiu o apoio dos seguranças da escola de samba União de Maricá: Uma colega jornalista chamou os seguranças e recebi apoio de pessoas presentes. Eles me deram água e me acalmaram. No fim deu tudo certo.
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TV emite nota de repúdio

Toda essa situação aconteceu ao vivo, enquanto o jornal local da noite. Como resultado, Michelle Canciler (editora-chefe e apresentadora do RJ2).
“Meu Deus do céu, gente, olha só, isso não tem cabimento. É Carnaval, eu sei que as pessoas querem curtir, querem aproveitar, mas, acima de tudo, tem que respeitar quem está trabalhando, quem não está participante da festa. Você não pode desrespeitar o repórter em um momento desse, ele tá cumprindo o papel dele de passar informação para quem quer saber”.
De maneira idêntica, a InterTV também divulgou uma nota para lamentar o ocorrido: “É fundamental lembrar que qualquer ataque a um jornalista é um ataque à liberdade de imprensa. A violência contra profissionais da comunicação representa uma ameaça à liberdade de expressão, princípio que deve ser respeitado por todos.”
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