Show da Lady Gaga no RJ estava na mira de ataque terrorista: “Plano de atentado contra os LGBTQIA+”
Segundo a polícia, trabalho contra os terroristas foi feito em silêncio sem criar pânico no público e principais suspeitos foram presos
A Polícia Civil do Rio confirmou em entrevista coletiva realizada no último domingo, 04, que o show da Lady Gaga no Rio de Janeiro estava nos planos de um grupo terrorista para um ataque com coquetéis molotov e explosivos improvisados. Dessa forma, a polícia conseguiu desarticular o grupo com monitoramento e mandados de prisões expedidos pela Justiça.
O show da cantora americana aconteceu na noite do último sábado (3) e reuniu mais de dois milhões de pessoas nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro. Antes disso, dezenas de pessoas se aglomeraram na frente do hotel, Copacabana Palace, onde a artista ficou hospedada desde a última terça-feira, 28. Lady Gaga foi embora do Brasil no último domingo (5).
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Criança seria morta durante o show da Lady Gaga
Além do plano de ataque nas areias de Copacabana a Polícia Civil também prendeu um homem que anunciou a morte de uma criança durante o show. A princípio esse homem de 44 anos não está ligado ao grupo de oito pessoas que planejavam o ataque na praia, contra o público da Lady Gaga.

Dessa forma, esse suspeito foi preso pela polícia em Macaé. “Ele dizia que a cantora era satanista e que ele iria fazer um ritual satanista também, matando uma criança durante o show”– afirmou o delegado Felipe Curi ao G1.
Ainda segundo a delegada, Maria Luiza Machado, da 19ª DP, esse suspeito foi denunciado pelo Consulado dos Estados Unidos. De fato, ele chegou a fazer uma postagem anunciado que crime aconteceria numa transmissão ao vivo, no mesmo horário do show. Ademais, ele viveu por mais de 20 anos nos Estados Unidos antes de ser extraditado.
Na outra investigação paralela, batizada de Fake Monsters, a polícia também prendeu um homem do Rio Grande do Sul. Ele, junto com um adolescente seriam mentores do plano de atentado na praia. O adolescente, que é do RJ, também foi apreendido pela polícia.
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“Operação impediu um mal muito maior”
De acordo com a entrevista do secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, toda a operação articulada e discreta foi bem executada para impedir um mal muito maior.

“O título da investigação é terrorismo. Eles estavam se articulando para fazer esse ataque. Então é uma investigação justamente sobre ataques terroristas. Conseguimos os mandados junto ao Poder Judiciário, num trabalho silencioso, discreto, que não criou nenhum pânico na população. Foi uma operação que impediu que um mal muito maior fosse executado”– disse Felipe Curi.
Enquanto o homem do Rio Grande do Sul foi preso em flagrante por porte ilegal de três armas de fogo, no computador do adolescente do RJ foi encontrado pornografia infantil.
“Identificamos os autores que atuavam pela plataforma Discord”
Como resultado, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove alvos. Ademais, os suspeitos de integrarem o grupo estavam em vários lugares do país: Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo.
“Desde a última segunda-feira, vínhamos fazendo esse monitoramento de um possível plano de atentado voltado para atingir a comunidade LGBTQIA+. Em parceria com o Ministério da Justiça, identificamos os autores, que atuavam pela plataforma Discord e solicitamos a quebra de sigilo. Fizemos um trabalho em silêncio, sem criar pânico, e prendemos os principais líderes”– afirmou Cury.
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