A última novidade no mundo dos gadgets são os leitores de ebooks – uma espécie de iPod para livros digitais. Com telas entre 6 e 9 polegadas (mais ou menos do tamanho de um netbook), você compra e baixa os livros da internet via 3G wireless, e sai por aí com sua biblioteca de bolso.
Na semana passada, a Amazon anunciou o lançamento do Kindle DX, a nova geração do leitor de ebook, com tela maior (9,7 polegadas), melhor para a leitura, mais memória, novos acordos de conteúdo com parceiros. Promete armazenar até 3,500 livros (contra 1,500 do Kindle primeira geração), ou seja, uma biblioteca inteira num aparelho da largura de um lápis e com tela do tamanho de um livro tradicional. O preço é salgado – US$359 o Kindle primeira geração e US$489 o Kindle DX.
A Sony também lançou o seu E-Book Reader (aima), com preço ao redor de US$300 e bem parecido com o Kindle.
Os jornais tentam vender como principal benefício de ler jornais no Kindle o fato de você ter mobilidade. Ter o jornal ao seu lado toda manhã, numa idéia meio nostálgica de querer reproduzir a sensação do jornal impresso num gadget e ter a “impressão de receber o jornal todo dia em sua porta”. Tenho minhas dúvidas se quem ainda lê jornal impresso vai mudar para mídia digital. Acho que este produto vai pegar mais quem precisa carregar um monte de livros por aí, tipo estudantes, advogados, cientistas…
Eu adoro gadgets e sou um leitor voraz, ou seja, o tipo de consumidor que teoricamente se sentiria atraído pela maquineta, mas o produto não me encantou. Ainda não testei o Kindle, mas brinquei um pouco com o eReader da Sony. É bonitinho, muito leve, mas… não me convenci a comprar um.
Não sei se quero ter mais um aparelho que faz o mesmo que qualquer note-netbook, e que, além de tudo, é bem caro. Para o produto deslanchar, acho que ainda falta alguma coisa… Pode ser que essa alguma coisa apareça no provável eReader que, dizem, a Apple vai lançar nos próximos meses. A conferir!