Roupas se somam ao mundo eletrônico

No futuro, roupas e aparelhos tecnológicos serão praticamente uma coisa só, com interação de um com o outro, segundo tendências apresentadas por empresas na Cebit. Juntando tudo, os trajes modernos devem ser um emaranhado de fios e tecidos que podem carregar a bateria de aparelhos, aquecer o corpo e ainda captar energia solar para fazer tudo funcionar.

A marca austríaca Urban Tool desfilou um colete que permite ao usuário controlar o iPod por meio de botões na roupa. É possível escolher o arquivo, ajustar o volume e iniciar ou parar a música.

De acordo com a empresa, o colete, que foi feito especialmente para ouvir música durante a prática do esporte, pode ser lavado normalmente, sem risco de choques ou estragos. O produto foi lançado no ano passado, em uma edição limitada de 2.000 unidades, mas ainda há alguns exemplares disponíveis no mercado, ao preço de cem euros (R$ 258).

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Em fevereiro deste ano, cientistas do Georgia Institute of Technology (EUA) anunciaram o desenvolvimento de um modo de gerar eletricidade que pode tornar possível carregar a bateria de certos aparelhos pelo tecido de uma camiseta.

Eles costuraram pequenos fios de óxido de zinco no pano, fazendo com que eles passassem a produzir energia apenas ao serem amassados -vestir uma roupa com o tecido já produz eletricidade. Mas ainda há um obstáculo: o óxido de zinco não é à prova de água. É preciso achar um modo de proteger os fios para evitar que o material perca suas características.

Apesar disso, já existem formas de recarregar aparelhos por meio do vestuário. A empresa alemã ProGression criou uma jaqueta com placas flexíveis que captam a energia solar e a armazenam. Por meio de uma porta USB, o usuário pode usar essa eletricidade para recarregar alguns acessórios.

A Warmx, também alemã, mostrou um sistema que aquece a roupa por meio de fios de cobre presentes no tecido e alimentados por uma pequena bateria. O aparelho controla a temperatura do pano, para que não haja superaquecimento.

Na área de segurança, a Textile Interfaces propõe que as pessoas usem jaquetas com LEDs (diodos de emissão de luz) à noite. O casaco emite luzes que piscam em tom vermelho, como forma de sinalizar a presença do usuário.

Matéria da Folha de São Paulo via Mercado Competitivo.

Denise Pitta: Denise Pitta é digital influencer e empreendedora. Uma das primeiras blogueiras de moda do país, é idealizadora do Fashion Bubbles, e também CEO do portal que já recebeu mais de 110 milhões de visitas. Estilista, formada em Moda e Artes Plásticas, atuou em diversas confecções e teve marca própria de lingeries, a Lility. Começou o blog em Janeiro de 2006 e atualmente desenvolve pesquisas de Moda Simbólica, História e Identidade Brasileira na Moda e Inovação. Além de prestar consultoria em novos negócios para Internet. É apaixonada por filosofia, física quântica, psicanálise e política. Siga Denise no Instagram: @denisepitta e @fashionbubblesoficial
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