Visita da mãe…

Poucas vezes nos damos a chance de pensar sobre a “dúvida cruel” que assola a humanidade desde que o mundo é mundo – Quem somos?…

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Poucas vezes nos damos a chance de pensar sobre a “dúvida cruel” que assola a humanidade desde que o mundo é mundo – Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

Podem continuar a ler, prometo que não será um texto engessado.

Sem a pretensão de responder a tais perguntas, apenas para compartilhar depois de reparar no que vem ser a origem de cada um de nós, já que não estamos aqui por conta de uma fusão nuclear, ou como resultado da ação de um devastador vírus de computador. Somos simplesmente o produto da multiplicação de duas pessoas que também são, por sua vez, produtos de outras multiplicações.

Fazendo uma complexa equação nada parecida com matemática e com seu único e exato valor do “X”. Os resultados das equações humanas não se constituem nem em números, nem em respostas exatas, são incontáveis respostas e inúmeros resultados que, para piorar, estarão todos certos. E viva a diversidade!

Em outras palavras: Somos seres únicos, que tentam se adaptar ao meio, e para isso precisamos ser um pouco iguais. E ao sermos aceitos, por sermos iguais, queremos ser diferentes de todos os outros… Já imaginaram onde isso vai terminar?

Vai que você não goste de matemática explicarei de outra forma – Somos herdeiros de uma série de coisas que nossos pais, ainda que não tivessem a intensão, nos deram. São valores morais, a forma de enxergar/de se relacionar com o mundo, de julgar, de interagir, de vestir, de ambicionar, etc. Acabamos por ser bastante parecidos com eles, por nossa admiração, pelo exemplo, pela educação, pelos ensinamentos, e continuamos a reproduzir atitudes, gestos, palavras, carinhos… E por outro lado, em muitas questões queremos ser totalmente diferentes do que eles foram, queremos mudar a forma de pensar, de empreender, de dar atenção, de educar, de revolucionar… E seja lá qual for a situação – a favor ou contra os pais – serão sempre eles a nossa base, o nosso ponto de partida.

Não tem para onde fugir, somos parte, querendo ou não, de nossos pais. E somos parte algumas vezes melhorada, outras vezes piorada. E quanto as escolhas que nos torna piores ou melhores, já não tem mais nada a ver com eles.

Que coisa mais louca! Dá uma vontade danada de continuar conversando sobre isso. Será que seria este um dos caminhos para explicar de onde viemos? E para onde vamos?

Esta parece ser uma pergunta das mais difíceis. Se estamos nos construindo até hoje a partir da nossa base familiar, o que vai ser do futuro já não depende tanto desta origem – não estou falando do sobrenome, ou da condição financeira – e sim dos caminhos a serem escolhidos, ou os que deixamos escolher.

Se de um lado temos nossa origem de forma independente da nossa vontade, apenas por um mero acaso (será?), nascemos nesta ou aquela família (alguns nem sequer tem família), o fato é que não podemos mudar o “de onde viemos”, mas podemos e devemos, sim, decidir o “para onde vamos”.

É aqui que a coisa pega.

É tão mais fácil sermos conduzidos ou pelo menos ter um modelo a seguir, que estamos quase que, convenientemente, seguindo a multidão. De cabeça baixa, queixando-se e fazendo muito pouco para mudar. Calma lá! Não quis dizer que você não tem as rédeas da sua vida. Só quis dizer que, vivemos todos, sob regras desde que nascemos, e que nos acostumamos a elas, e são tantas regras de convivência, regras no trânsito, no trabalho que alguém fez e que nós, simples mortais, vamos seguindo. Não estamos acostumados a questiona-las. Vamos pagando os impostos, assistindo as novelas, seguindo ordens, e assim vamos indo, sem questionamentos, afinal, isso já era assim muito antes de aqui chegarmos.

Esta é mesmo uma terrível armadilha.

Quantos de nós vamos acabar por descobrir que o “para onde vamos” não depende da nossa origem – isso seria uma desculpa muito fácil – depende somente do roteiro que nós, apenas nós mesmos, construímos. Ou não! Sacou qual é a armadilha?

É muito mais fácil deixarmos a vida nos levar, e ela leva. E leva justamente por caminhos que acaba nos entediando e transformando tudo numa coisa muito chata, triste e rotineira. Acabamos por deixar o desafio de lado e passamos a seguir os caminhos por onde “todos vão”, e se todos estão indo para lá, então devem estar todos certos!

Uau! Que desejo de ser diferente mesmo que estejamos fazendo tudo igual… Contraditório, não é?

O caso é que não estamos acostumados a sermos os escritores de nossos scripts, é mais fácil “atuar” sob um roteiro pronto, assim ainda temos a desculpa de não termos a responsabilidade por algo ter saído errado…

Para onde vamos?

A resposta é sua. E qualquer uma estará certa.

Mas, se não estiver feliz com o que está vivendo, pergunte a si mesmo: Para onde estamos indo?

Vocês acreditam que tudo isso aconteceu em virtude da visita agradabilíssima da Senhora mãe oficial do blog: Ignês Pitta.

E vocês não fazem idéia de como uma mãe tão desafiadora pode nos levar a reflexões tão profundas…

Vinícius Moura ( colaborador do blog e meu namorado que se jogou de cabeça no sonho da Lility e nos assuntos da moda).

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