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Bienal da Amazônia: Arte com consciência para ajudar a preservar a floresta brasileira

Em 2022, acontecerá a primeira edição da Bienal da Amazônia, a Ama+zônia, com o intuito de conscientizar e ajudar a preservar essa riqueza brasileira. Saiba tudo sobre o evento internacional que traz arte, cultura e sustentabilidade, além de mostrar desafios e oportunidades para o desenvolvimento da região com abordagens totalmente inovadoras!

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Em sua primeiríssima edição, a BIENAL AMA+ZÔNIA será um evento diferente de todos os outros que você já viu.

Contando com a participação das mais diversas galerias nacionais e internacionais de arte. Será também, o palco para encontros de discussão sobre o meio ambiente. Além de trazer exaltação do universo artístico e cultural, bem como socialização e interação entre o Brasil e o mundo.

Alcinda Saphira, galerista de arte no Brasil e nos Estados Unidos, fundadora, membro e curadora da Bienal da Amazônia, concedeu uma entrevista contando tudo ao Fashion Bubbles, trazendo todos os detalhes sobre essa Bienal inédita e sua importância no atual cenário mundial. Enquanto Louis Ventura, membro do comitê organizador, destaca o poder da arte como meio para levar mais consciência a este complexo debate.

Entenda as origens do evento e fique por dentro dos detalhes da programação!

 

Bienal
Floresta – Fonte: Pexels / Por David Riaño Cortés

 

O que é a Bienal da Amazônia?

 

A 1˚ Edição da BIENAL AMA+ZÔNIA  foi concebida para reunir galerias nacionais e internacionais de arte em prol de uma causa: ajudar a preservar a floresta brasileira. Ao mesmo tempo, trata-se de um fórum de intercâmbio técnico e científico, explica Alcinda Saphira, membro organizador e curadora do evento.

Desta forma, a Bienal da Amazônia servirá como um espaço para encontros e discussões sobre o meio ambiente como base de sobrevivência. Destacando ainda riscos e oportunidades na construção de uma Floresta Amazônica próspera e bem preservada.

Para ela, a principal missão, sem dúvida, será chamar a atenção e conscientizar o grande público sobre a importância da Floresta Amazônica. E a arte, com toda sua emoção, foi o instrumento escolhido. Uma vez que é uma poderosa ferramenta para levar à compreensão de questões complexas e sempre foi usada no decorrer da história, com a finalidade de ultrapassar barreiras e atingir um número maior de pessoas. Destacamos ainda, o poder da arte de suavizar esse debate.

Um outro foco do fórum será a conservação da biodiversidade. Assim como mostrar aos participantes a função essencial da Amazônia como provedora de água para toda a economia do Brasil – incluindo aqui o agronegócio.

 

Quando e onde será a Bienal da Amazônia?

 

A BIENAL AMA+ZÔNIA  acontecerá em diversas cidades em 2022, sem data confirmada devido a pandemia do Coronavírus. Entretanto, terá grande destaque para Belém, cidade porta da Floresta Amazônica, no estado do Pará.

Além disso acontecerá eventos na cidade de São Paulo. E também na Bienal de Veneza, na cidade de Veneza já em maio de 2021.

Além de um evento dentro da ONU em Nova York, que devido a pandemia do Covid-19, ainda está sendo confirmada a data.

 

Foto: Pexels – Por Paula Nardini

 

Para quem é esse evento?

 

Artistas brasileiros e estrangeiros, cientistas do mundo todo, universidades, empresas, organizações e entidades civis e indígenas. Além de representantes de governos e órgãos de todos os países que estarão presentes na ocasião. Portanto, será um evento para qualquer pessoa interessada no desenvolvimento sustentável.

A Bienal vai expor arte, teatro, filmes, shows musicais e dança. Será um palco para compartilhar a riqueza das culturas da região amazônica e seu papel na conservação desse bioma. Um dos grandes objetivos é agregar artistas, fotógrafos, escultores, atores, cineastas e músicos brasileiros e internacionais, para esse evento. Incluindo um programa coletivo para meditação na Amazônia. Revelam Louis Ventura e Alcinda Saphira membros fundadores do comitê organizador.

 

Qual o propósito da Bienal Ama+zônia?

 

Em meio a tamanhos desmatamentos, queimadas e exploração, a Amazônia está ameaçada.

Com o objetivo de não apenas chamar a atenção, mas também conscientizar o público em geral, esse evento foi criado, alertando assim, sobre a situação da floresta amazônica e sua importância para os brasileiros e para o mundo.

Destacando ainda, o foco na conservação da biodiversidade, a Bienal irá enfatizar um novo meio de desenvolvimento: a bioeconomia e biotecnologia (Amazônia 4.0).

Através de arte, pretende também, mostrar a cultura dos povos indígenas e seu papel essencial para manter o bem-estar das florestas. Bem como, a indispensável fonte de água provinda da selva amazônica, que é a base de toda a economia e agronegócio brasileiro.

Com a Bienal, uma nova visibilidade nacional e internacional será alcançada para os Estados da Amazônia. De forma artística, e portanto, mais suave, um novo nível de discussão será levantado, por meio de um intercâmbio cultural e científico.

Será mostrado ainda, como a Amazônia poderá ser responsável por gerar emprego e renda. Isso ao mesmo tempo em que suas florestas prestam serviços ecossistêmicos ao Brasil e ao mundo.

 

Foto: Pexels / por Victor Miyata

 

Por que esse evento é essencial?

 

Todo o clima do continente sul-americano é regulado pela floresta amazônica. E usufruir dessa floresta de maneira correta e sustentável é um dever dos brasileiros. Em conjunto com o oceano Atlântico, ela mantém um ciclo de chuvas que leva água para o Brasil e seus países vizinhos, comenta Louis Ventura, membro do comitê organizador

A desmatamento da Amazônia e a diminuição da sua cobertura, afeta as chuvas da própria floresta e de regiões ao sul dela. Seu desmatamento e descuido chegou a um nível tão crítico, que está afetando o clima em todo território brasileiro. Esse descontrole climático, que se tornou imprevisível, ameaça vários setores, inclusive o da agricultura.

Lembrando que a população brasileira depende da água tanto para o seu bem-estar, quanto para a geração de energia. E seus constantes desmatamentos e incêndios estão caminhando para um futuro em que a floresta não será mais autossustentável. Ou seja, irá se tornar uma savana, com consequências irreversíveis para o Brasil e para o mundo.

 

Bienal
Desmatamento e incêndios na floresta – Fonte: Pixabay

 

Um dever de todos – A Amazônia precisa sobreviver

 

Portanto, salvar a Amazônia se tornou um dever de todos. Por meio de um desenvolvimento sustentável, que valorize os serviços ambientais obtidos pela floresta e seus recursos renováveis; podemos mudar o futuro da maior fonte de biodiversidade do mundo. O modelo bioeconômico terá como efeito gerar trabalho e renda, por meio de inovações tecnológicas.

Além disso, através de uma utilização responsável, o extrativismo consciente pode trazer muitos retornos para os Estados da Amazônia. O açaí, por exemplo, procurado pelo mundo todo, traz retornos de até US$1 bilhão anuais para a economia amazônica.

Por fim, esse evento traz à tona tudo que pode ser feito para uma nova e sustentável maneira de utilizar os recursos da Amazônia. Através de inovações tecnológicas, conscientização e abordagens de bioeconomia, a Amazônia terá uma chance de sobreviver.

 

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Arara – Fonte: Pixabay

 

Programas e temas da Bienal Ama+zônia

 

Da melhor forma possível, a Bienal irá tratar a sobrevivência da Amazônia por meio da arte. Exibições de artes visuais, apresentações de cinema, dança, música e teatro. Esse evento será uma verdadeira imersão.
Sua programação será arquitetada de forma flexível, localmente adaptável e em formato de módulos. E irá ocorrer na cidade de Belém do Pará, em 2022.

Destacando ainda, que seus eventos estarão ocorrendo também na cidade de São Paulo. Garantindo visibilidade aos desafios que as florestas amazônicas estão enfrentando. Assim como uma demonstração das oportunidades e benefícios, que um desenvolvimento sustentável pode trazer para todos.

E, antecipadamente, a Bienal será lançada em eventos e exposições na Bienal de  Veneza, de 22 de maio a 27 de maio de 2021. E também em New York, nas sedes da New York International Contemporary Art Society e da ONU. Pretendendo exaltar a importância e a influência da Amazônia para todos os países.

 

Uma arte chamada Ama+zônia

 

Em torno de 100 artistas do mundo inteiro serão convidados para criarem obras de arte com temas específicos sobre a Amazônia. Além disso, experiências imersivas serão realizadas por meio de mapas mixed media. Uma experiência visual que irá fazer os participantes se sentirem dentro da maior floresta brasileira.

Fotógrafos renomados irão mostrar, através das suas lentes, a realidade da Amazônia brasileira. Não apenas sua beleza, mas também o sofrimento por detrás de tantos anos de desmatamento e incêndios florestais. Como os que vivenciamos em 2020.

De forma a incentivar a participação do público, haverá um concurso aberto de fotografia com premiação. Sendo assim, não deixe de participar e mostrar a sua visão da floresta amazônica.

A música não poderia ficar de fora, e em vista disso grupos folclóricos e indígenas irão se apresentar em São Paulo. Também ocorreram shows de músicos que ajudam na preservação da Amazônia.

 

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Caminho na floresta. Fonte: Pixabay

 

Palestras e Debates da Bienal Ama+zônia

 

Além da parte artística, palestras e workshops irão acontecer durante os eventos em Belém, São Paulo e Nova York. Os eixos temáticos principais irão abordar:

 

1. Oportunidades de negócios baseados na biodiversidade da Amazônia:

Nessa temática serão apresentados e discutidos casos de investimento. Além de negócios inovadores que venham a aproveitar a biodiversidade e os recursos genéticos da Amazônia. Com o intuito de gerar novos negócios, com inclusão social e econômica para os povos da região.

 

2. Serviços ambientais da floresta amazônica:

Nesse eixo serão destacados os valores da floresta amazônica com seu papel fundamental no clima da terra. Serão discutidos os riscos e perigos a cerca da diminuição de cobertura florestal, e sua degradação após não conseguir mais ser autossustentável.

Questões como:

  • Maneiras de reverter a perda de cobertura florestal;
  • Pagamento por serviços ambientais;
  • Políticas públicas e investimentos sustentáveis serão abordados.

 

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Crianças indígenas – Fonte: Pixabay

 

Um evento para marcar a história

 

A Bienal da Amazônia busca, então, ser o pontapé inicial para uma política de preservação de longo prazo.

A fim de eternizar esse movimento, a organização irá produzir uma música para a Amazônia. A empreitada contará com um compositor internacional de peso. Como no projeto da música “We are the World”, responsável por arrecadar 100 milhões de dólares para a fome na África.

A ideia, portanto, é desenvolver uma canção chamada de Projeto SOS Amazônia. O propósito é chamar a atenção das pessoas para a importância da floresta no presente e no futuro, de uma forma mais tocante e emocional.

 

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Tucano – Fonte: Pexels

 

Quem são os organizadores?

 

Por trás de uma iniciativa tão nobre quanto a preservação da flora e da fauna amazônica, está um grupo de empresários brasileiros, profissionais engajados, artistas internacionais, do Brasil e de vários outros países, que estão preocupados com o destino da floresta e entendem a importância do meio ambiente para o nosso futuro.

A idealizadora do evento, que também é membro e fundadora, Alcinda Saphira, além de ser a atual curadora da BIENAL AMA+ZÔNIA, é também diretora executiva, curadora-chefe e sócia fundadora da Saphira & Ventura Gallery e da New York Contemporary Art Society. Alcinda é ainda profissional de comunicação de massa nas áreas de rádio e televisão, além de artista e curadora formada em Belas Artes. Promoveu diversos eventos acadêmicos literários, sendo curadora de mais de 400 artistas em exposições ao redor do mundo.

Alcinda destaca que este evento começou a ser semeado em 2003, com um primeiro lamento – Grito dos Guardiões da Floresta. E relembra:

“A arte como ferramenta para levar o entendimento de questões complexas. Toda história é contada através da arte.”

Já, Louis Ventura, também membro-fundador do Comitê Organizador da Bienal da Amazônia. É economista, empresário, professor e doutor em administração de empresas é ainda fundador e CEO da Sociedade Internacional de Arte Contemporânea de Nova York (Nova York, Paris, Cingapura e São Paulo).

Saiba mais sobre os demais membros do comitê organizador da Bienal da Amazônia.

Um evento para marcar a história

 

A Bienal da Amazônia busca, então, ser o pontapé inicial para uma política de preservação de longo prazo. A fim de eternizar esse movimento, a organização irá produzir uma música para a Amazônia. A empreitada contará com um compositor internacional de peso. Ele esteve envolvido no projeto “We are the World”, responsável por arrecadar 100 milhões de dólares para a fome na África.

A ideia, portanto, é desenvolver uma canção chamada de Projeto SOS Amazônia. O propósito é chamar a atenção das pessoas para a importância da floresta no presente e no futuro, de uma forma mais tocante e emocional.

Ajude!

 

O objetivo da Bienal é fazer com que a Floresta Amazônica seja levada a sério. E você também pode colaborar. Afinal, por mais que a floresta possa parecer distante, ela influencia na sua vida também. “Precisamos fazer a diferença na luta pela preservação da Amazônia, essa floresta precisa sobreviver! Essa pode não ser a sua casa, mas é o lar de muitos”, incentiva Louis.

Por fim, quer saber mais sobre atitudes ecológicas? Leia nosso conteúdo sobre Sustentabilidade, destacando conceitos e iniciativas como Economia Circular e o O que é logística reversa.

 

Por Denise Pitta e Laís Rodrigues

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