Peeling: o que é, como se faz e benefícios do tratamento facial

O peeling é um procedimento estético muito popular. Confira aqui qual a sua função, benefícios, tipos, valores, duração e muito mais!

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O cuidado com a pele é fundamental para manter uma aparência saudável e jovem ao longo do tempo. Entre os diversos tratamentos disponíveis, o peeling é um dos mais populares. Versátil e eficaz para diversas condições da pele, esse tratamento está muito em alta no universo do skincare.

Mas, se você não sabe o que é peeling, não se preocupe. Isso porque o Fashion Bubbles reuniu um guia com tudo o que você precisa saber sobre esse procedimento. Então, continue lendo para entender o que é, quais são os tipos de tratamento, benefícios, como se faz, valores e mais!

Qual é a função do peeling?

A função principal do peeling é promover a renovação celular da pele ao remover suas camadas superficiais. Assim, melhorando assim a aparência e a textura da pele. Além disso, esse procedimento traz diversos benefícios específicos.

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Ele estimula a produção de colágeno, aumentando a firmeza e a elasticidade da pele, o que contribui para uma aparência mais jovem. Ademais, reduz manchas escuras, hiperpigmentação e melasma, ajudando a obter uma coloração de pele mais uniforme.

Ainda, também ajuda a desobstruir poros e a diminuir a ocorrência de acne, além de reduzir cicatrizes deixadas por acne anterior. Outro benefício é a suavização de rugas e linhas finas, principalmente quando o profissional realiza o peeling em camadas mais profundas da pele.

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Além disso, a pele fica mais suave e macia, com redução da aparência de poros dilatados e outras irregularidades. Por fim, ajuda a reparar os danos causados pela exposição ao sol, incluindo manchas solares e pele áspera.

Tipos de peeling

Existem vários tipos de peeling, cada um com suas características específicas e indicações. Lembrando que é importante consultar um especialista para determinar qual é o mais adequado para suas necessidades individuais.

Segundo a Dra. Kelly Pico, médica e especialista em dermatologia estética, o peeling químico é um procedimento que utiliza ácidos para esfoliar a camada superficial da pele, removendo células mortas e promovendo a renovação celular. Isso melhora a textura da pele, reduz rugas finas, manchas e cicatrizes de acne.

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Por sua vez, o peeling mecânico envolve a remoção física das camadas superficiais da pele, enquanto o peeling a laser utiliza feixes de laser para remover camadas da pele de forma controlada.

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Além disso, há também o peeling enzimático, que utiliza enzimas naturais, como as encontradas em frutas, e o peeling de fenol, um tipo profundo que utiliza ácido fenólico para tratar rugas, cicatrizes e danos solares graves.

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Ainda, há o peeling Rose de Mer, também conhecido como Mar Morto. Este procedimento estético inicia-se com uma intensa esfoliação para remover as células mortas da pele. Em seguida, aplica-se um gel com Rose de Mer, que atua na camada superficial da pele, estimulando a renovação celular.

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Ele é rico em vitaminas A, E e C, além de minerais. Assim, é eficaz no tratamento da acne, manchas na pele, melasmas e marcas de expressão.

Ademais, a especialista explica que existe o peeling de fenol light, uma versão mais suave e menos concentrada do tradicional. Este tratamento utiliza uma solução de ácido fenólico em uma concentração menor, o que o torna menos agressivo para a pele.

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Assim, ela o indica para tratar problemas de pele como rugas profundas, cicatrizes e manchas escuras. Nesse sentido, o peeling de fenol light proporciona resultados mais profundos e duradouros do que o químico. Porém, pode resultar em alterações na pigmentação da pele, especialmente em pessoas com tons de pele mais escuros.

Quando o peeling químico é indicado?

A especialista Dra. Kelly Pico considera o peeling químico como suave, adequado para diversos tipos de pele e explica que ele pode tratar problemas como acne e melasma. Ainda, é possível combiná-lo com outras terapias, como a com LED, para resultados mais eficazes.

Qual profissional faz peeling?

Os principais profissionais que podem realizar peeling são dermatologistas, cirurgiões plásticos e esteticistas licenciados.

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Isso porque os dermatologistas são médicos especializados em tratamentos da pele e têm o conhecimento necessário para realizar diferentes tipos de peelings, identificar o tratamento mais adequado e manejar complicações.

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Além disso, cirurgiões plásticos também são capacitados para realizar esse procedimento, especialmente em contextos de tratamentos estéticos mais amplos. Ainda, esteticistas licenciados podem realizar peelings superficiais, como químicos leves e microdermoabrasão.

No entanto, apenas dermatologistas ou cirurgiões plásticos devem realizar tratamentos mais profundos. Isso porque eles demandam maior conhecimento médico e manejo de possíveis complicações.

Como se faz um peeling?

Para realizar um peeling, o primeiro passo é a avaliação da pele por um dermatologista, que determinará o melhor tipo de tratamento e identificará possíveis contraindicações.

Em seguida, ele irá preparar sua pele. Isso envolve limpá-la para remover qualquer resíduo de maquiagem ou sujeira. Por exemplo, no caso do peeling químico, o profissional aplicará de forma uniforme um ácido específico, como ácido glicólico, salicílico ou tricloroacético. Então, permanecendo por um tempo determinado antes de ser neutralizado.

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Por outro lado, o procedimento é diferente em casos de microdermoabrasão, uma técnica do peeling mecânico. Nesse sentido, após a limpeza da pele, o dermatologista usará um dispositivo com cristais finos ou ponta de diamante para esfoliar a camada superficial da pele, removendo células mortas.

Já no peeling a laser, após a limpeza da pele, aplica-se um anestésico tópico para minimizar o desconforto. Então, o profissional usa o laser para remover camadas de maneira controlada. Após o tratamento, a pele é resfriada e acalmada.

Independentemente do tipo, os cuidados pós-procedimento são cruciais para uma boa recuperação e para evitar complicações. Portanto, é fundamental hidratar bem a pele, usar protetor solar diariamente, evitar produtos irritantes até a completa recuperação da pele e seguir todas as recomendações do dermatologista.

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Cada tipo de peeling e cada paciente podem exigir adaptações específicas. Por isso, é importante realizar o tratamento sob a supervisão de um bom profissional.

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Qual é o valor do peeling?

O custo do peeling pode variar significativamente dependendo de vários fatores, incluindo o tipo, a área a ser tratada, a cidade em que será feito o procedimento e experiência do profissional. Em média, os preços podem variar de algumas centenas a alguns milhares de reais por sessão.

Peelings superficiais, como os químicos leves e a técnica de microdermoabrasão, tendem a ser mais acessíveis, com custo médio por sessão variando entre R$ 200 a R$ 800.

Por sua vez, os médios e profundos, como químicos médios e a laser, geralmente têm custos mais elevados, podendo variar de R$ 800 a R$ 5000 por sessão.

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Ainda, é importante lembrar que o peeling geralmente requer múltiplas sessões para alcançar os resultados desejados, e o custo total do tratamento pode, portanto, ser alto.

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Quanto tempo dura o efeito do peeling?

A duração dos efeitos do peeling varia conforme o tipo de tratamento, profundidade do procedimento, características individuais da pele e cuidados pós-tratamento.

Em geral, os superficiais podem manter seus efeitos por algumas semanas a meses, requerendo sessões de manutenção periódicas. Já os médios podem proporcionar resultados que duram de seis meses a um ano, com manutenção adequada.

Fonte: Instagram @nathaliadepina_

Por sua vez, os profundos podem ter efeitos mais duradouros, geralmente de um a dois anos ou mais. No entanto, é importante ressaltar que esse tratamento não interrompe o processo natural de envelhecimento da pele, e os resultados não são permanentes.

Por isso, adotar uma rotina de cuidados com a pele e realizar sessões de manutenção são essenciais para prolongar os efeitos do peeling.

Como fica o rosto depois de um peeling?

De modo geral, após esse tratamento, o rosto pode passar por várias fases, dependendo do tipo e da intensidade do procedimento. A vermelhidão é comum logo após o peeling, especialmente em tratamentos mais profundos, e geralmente diminui ao longo do tempo, embora possa persistir por alguns dias.

Nos dias seguintes, a pele pode começar a descamar, parte do processo de renovação celular que pode durar de alguns dias a uma semana. Além disso, a sensibilidade da pele ao toque e a irritações também pode aumentar nos primeiros dias após o peeling.

Fonte: Instagram @courtneylaurenskincare

Alguns efeitos adversos como inchaço, coceira, sensação de queimação ou formação de crostas podem ocorrer temporariamente e tendem a desaparecer conforme a pele se recupera.

Contudo, após esses efeitos complicados, espera-se que surja uma nova camada mais suave e brilhante. Afinal, o peeling estimula o colágeno, melhorando a firmeza e elasticidade. Ainda, reduz manchas, hiperpigmentação e melasma. Também trata acne, desobstrui poros, suaviza rugas e melhora a textura da pele.

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Fenol

Após um peeling de fenol, o rosto passa por várias fases de recuperação. Imediatamente após o procedimento, a pele fica vermelha, inchada e pode haver uma sensação de queimação ou ardência.

Na primeira semana, a pele começa a formar uma crosta que eventualmente se desprende, e o inchaço pode aumentar. Ainda, é comum que a pele exsude um líquido claro enquanto cicatriza.

Na segunda semana, a crosta começa a cair, revelando uma nova pele que pode ser inicialmente rosa ou vermelha. O inchaço continua a diminuir, mas a sensibilidade e a vermelhidão podem persistir. Durante o primeiro mês, a nova pele pode continuar avermelhada, mas a coloração começa a se normalizar gradualmente. A seguir, veja um depoimento!

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Químico

Após um peeling químico, o rosto passa por diversas etapas de recuperação, variando de acordo com a profundidade do peeling (superficial, médio ou profundo). Imediatamente após o procedimento, a pele pode apresentar vermelhidão, inchaço e uma sensação de ardência ou queimação.

Nos dias seguintes, a pele tratada pode começar a descamar ou formar crostas, especialmente se o peeling for médio ou profundo.

Para um peeling superficial, a recuperação é geralmente rápida, com a pele começando a descamar suavemente dentro de poucos dias. A vermelhidão e a descamação podem durar cerca de uma semana, deixando a pele com uma aparência mais fresca e suave.

Rose de Mer

O peeling Rose de Mer é um tipo natural à base de corais marinhos e ervas. Ele é conhecido por ser menos agressivo que outros tipos químicos profundos, mas ainda assim proporciona uma esfoliação intensa e profunda. Após esse tratamento, o rosto passa por várias fases de recuperação.

Fonte: Instagram @dona_vitta

A pele pode ficar vermelha, inchada e com formigamento ou ardência. Nos primeiros dias, a pele fica rígida, seca e com coloração variando de vermelho a marrom, podendo haver sensação de repuxamento. Entre 3 a 5 dias após o procedimento, ocorre a descamação, que pode ser fina ou em pedaços maiores.

Após a descamação, a pele nova é rosada e sensível, necessitando de proteção solar e cuidados suaves. Nas semanas seguintes, ela se regenera, melhorando gradualmente em textura e tonalidade, resultando em uma aparência rejuvenescida.

Conclusão

Enfim, agora que você já sabe tudo sobre peeling, se interessou pelo procedimento? Se sim, procure um especialista que te ajudará a entender melhor suas necessidades e o tipo de procedimento adequado. Agora, que tal conferir Corte de cabelo cacheado curto? Isso e muito mais você encontra em nossa categoria de beleza e cuidado pessoal!

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Luiza Mazon: Estudante de Jornalismo pela Unesp Bauru, apaixonada por literatura, escrita, decoração, reality show e futebol.
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