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Carro novo – a vista ou financiado? Qual a melhor oportunidade de negócio?

O final do ano já chegou e muita gente planeja comprar um novo carro. Seja um veiculo zero km ou usado, sempre nos questionamos qual…

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O final do ano já chegou e muita gente planeja comprar um novo carro. Seja um veiculo zero km ou usado, sempre nos questionamos qual o melhor negócio do ponto de vista financeiro e oportunidade de negócio.

Antes de tomar a decisão, é muito importante se planejar e estar preparado(a) para argumentar com profissionais de revendas e concessionárias de veículos, já que eles são treinados e estão ávidos por vender.

O primeiro passo é definir qual carro comprar. Há uma diversidade de veículos, modelos, preços e tamanhos disponíveis no mercado, como nunca antes testemunhamos. Além da marca e modelo, é necessário pensar se vale a pena comprar um carro novo ou usado e a qual a melhor forma de pagamento.

Parece ser óbvio que qualquer veiculo zero lhe proporciona os benefícios de ser primeiro dono (a), estar novinho em folha, revisão e garantia pelo fabricante e sem riscos de antecedentes. Entretanto, o que muita gente não pensa é que ao sair da loja o valor de seu carro novo já tem uma significante depreciação que pode ultrapassar 10 ou 20%.

Comprar um automóvel no final do ano, portanto,  significa adquirir um produto fabricado em 2010 mesmo que o modelo seja 2011. Por mais que todos os vendedores tentem nos convencer sobre o valor do veículo, na prática, quando você for vender o carro, todos (todos mesmo) irão considerar a data de fabricação na avaliação de seu carro, mesmo que você o tenha comprado em dezembro.

Por outro lado, um carro usado pode ter um valor de mercado mais ajustado. Um veículo de fabricação 2010 e modelo do mesmo ano com baixa quilometragem pode ser considerado um carro novíssimo do ponto de vista de estado de conservação, e com um custo-benefício muito mais atrativo. Entretanto, vale a pena certificar-se de aquele modelo não sairá de linha, além do estado em que o antigo proprietário deixou o veículo, entre outros fatores.

Após a decisão de qual carro você quer comprar, chega a hora da verdade – o momento em que se toca na parte mais sensível do corpo, o bolso. Antes de escolher a forma de pagamento é necessário ter pensado no seu fluxo de caixa fazendo as seguintes perguntas:

1. Quanto dinheiro eu tenho disponível? Usarei meu veículo na troca?

2. Quais são meus compromissos financeiros já assumidos?

3. Tenho algum valor investido? Se sim, em que instrumentos financeiros eu os investi (Poupança, CDB, Fundos de Investimentos, Fundos de Ações, etc.)

4. Precisarei financiar? Qual valor necessário e quanto posso assumir de dívida que não ultrapasse 25% de minha renda mensal?

5. Fiz uma reserva para os custos adicionais: seguro, emissão de documento, emplacamento, IPVA?

Via Agenda Garanhus

Quando compramos um carro que desejamos muito, temos a tendência de nos empolgar com a realização do desejo e nos esquecemos dos custos adicionais. Além dos custos obrigatórios, muitas vezes somos tentados a comprar acessórios opcionais que encarecem o preço total do veículo e ultrapassam o orçamento previsto como: teto solar, vidro elétrico, trava elétrica, DVD, farol de milha, sensor para estacionamento com câmara, tapetes, alarmes e até blindagem.

No caso da compra de um veículo usado, além dos custos com transferência de propriedade, é necessário pensar também em possíveis reparos.

Caso você decida usar seu veículo na troca de um zero km, ou um modelo mais novo, é importante saber que as revendas e concessionárias oferecem a comodidade da compra do mesmo, entretanto com valores bem abaixo do mercado. Caso você tenha tempo, considere a venda particular, mas se dinheiro não é seu problema, usar o veículo como parte de pagamento pode lhe poupar tempo e dor de cabeça com mal pagadores.

Financiamento pode ser uma opção e tem sido para muita gente, porém a maioria da população não sabe fazer o cálculo de juros compostos para saber quanto realmente pagará. Muitos querem saber somente se as prestações cabem no bolso e outros acham que fizeram um grande negócio quando fazem um cálculo linear com juros simples.

Por exemplo: uma taxa de 1.53% ao mês não significa que você terá pago ao final de um ano um juros linear de 18.33% mas sim 20% capitalizado sem contar todos os custos adicionais com cadastros, análise de crédito, etc. Desta forma, se você considerar financiar R$ 20.000,00 por um ano e te oferecerem um financiamento com 12 parcelas de R$ 2.000,00 pode parecer atrativo e parcela mensal caber no seu bolso, entretanto você estará pagando uma taxa de 1,53%.

Considerando o índice da caderneta de poupança 0,53%, será melhor negócio resgatar o saldo deste investimento a contrair um dívida com uma taxa que é quase o triplo do valor de seu investimento.

Mas, é claro, nem sempre vale a pena pagar tudo a vista. Caso você tenha outras dívida, como cheque especial ou cartão de crédito, a melhor opção será aproveitar esta taxa para se capitalizar.

Aproveite o momento que a economia está bombando e se apresenta para o novo ano com carro novo.

Bibi – Bubbles!


Via Toda Você

* Foto abertura – Paranavai net

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