Frango com crosta de trigo e hortelã
Se tem uma coisa que me tira do sério é não conseguir trabalhar. Nenhuma TPM se compara ao mau humor que me dá quando isso acontece. E, nesse dia, o sinal da digníssima operadora de internet estava péssimo. Pra piorar, o 3G do iPhone também estava ruim e eu nem conseguia usar o “smartphone” como modem. Impressionante como a gente é refém de péssimos serviços. E nem adianta cancelar a
Se tem uma coisa que me tira do sério é não conseguir trabalhar. Nenhuma TPM se compara ao mau humor que me dá quando isso acontece. E, nesse dia, o sinal da digníssima operadora de internet estava péssimo. Pra piorar, o 3G do iPhone também estava ruim e eu nem conseguia usar o “smartphone” como modem.
Impressionante como a gente é refém de péssimos serviços. E nem adianta cancelar a assinatura e mudar pra outra empresa porque TODAS são um lixo. Agora, junta tudo: eu, sem poder trabalhar e na TPM. Chama a SWAT pra desativar a bomba, né? A solução foi me refugiar no Coffee Lab pra filar o wifi deles. E tomar muito chocolate quente da vovó Raposeiras – que, aliás, merece um post só pra ele, mas vai ficar pra próxima.
Enfim. Ciro, quase um buda, não só me levou ao Coffee Lab, como foi me buscar e, ainda por cima, nem reclamou do meu mau humor. Desconfio que ele fez treinamento na SWAT porque nada mais detonador de uma briga do que encasquetar com o mau humor do outro. E nada mais pacífico do que, sabiamente, deixar os ânimos esfriarem, o que, neste caso, era bem fácil: tudo que eu precisava era de uma conexão estável de internet pra poder trabalhar em paz. Sou uma pessoa simples! Fico feliz com muito pouco! Hahahahaha
Mas acho que a vida a dois tem dessas coisas. Nem sempre ambos estão na mesma “vibe”, com o mesmo humor. Nesses momentos, o que faz a diferença é respeitar o “bad day” do outro. E quem está de mau humor, é bom lembrar que não precisa descontar em ninguém. Definitivamente, quando nenhum dos dois querem, ninguém briga.
E como o dia que começa ruim não precisa terminar igual, à noite a internet voltou a funcionar, o vinho tava ótimo, a música, perfeita e Ciro inventou uma das receitas mais deliciosas de todos os tempos. Daquelas que você guarda pra comer o último pedaço saboreando como se não houvesse amanhã.
O que usamos
½ peito de frango desossado
Mix de alho e cebola
Pimenta-do-reino
Sal
3 tomates
½ xícara de chá de trigo para kibe
Hortelã seca
Óleo de gergelim torrado
Caldo de carne líquido
Shoyu
Azeite
Bacon
½ xícara de chá de polpa de tomate
Fusilli picolini
Como fizemos
Para o molho
Douramos o mix de alho e cebola no azeite com caldo de carne. Adicionamos a polpa de tomate e deixamos refogar. Adicionamos o bacon picado à brunoise e os tomates. Deixamos em fogo até incorporar os tomates.
Para o frango
Cortamos o peito de frango em tiras e reservamos. Em uma vasilha, misturamos o trigo para kibe, pimenta-do-reino, sal e hortelã seca. Empanamos as tiras de frango nessa mistura. Fritamos o frango em óleo de gergelim torrado e temperamos com shoyu durante o processo de fritura.
O que bebemos
Merlot
Na cozinha tocou
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