BBB 25: Angélica Campos é primeira mulher a ocupar cargo de diretora-geral do reality
Angélica Campos faz história como a primeira mulher diretora-geral do BBB. Saiba mais sobre ela e Rosicleia Campos, um exemplo no esporte
O Big Brother Brasil 25 estreou na segunda-feira (13/1) e marcou um momento histórico. Isso porque, pela primeira vez em 25 edições, a direção-geral do reality é comandada por uma mulher. Assim, Angélica Campos assumiu o cargo, tornando-se a primeira a ocupar o posto que, por mais de duas décadas, foi liderado por Boninho.
Embora hoje o programa conte com algumas mulheres em posições de liderança, em 2011, Angélica era a única mulher na equipe do programa. Desse modo, seu feito é mais uma amostra das transformações que vêm ocorrendo em diferentes áreas. Porém, também destaca os desafios que ainda persistem para as mulheres que buscam cargos de liderança.
De Angélica no BBB à Rosicleia Campos no judô
Além de Angélica Campos como primeira mulher diretora-geral do BBB, no esporte, outro campo tradicionalmente liderado por homens, a trajetória de Rosicleia Campos é um exemplo de superação e quebra de barreiras.

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Ex-atleta e treinadora olímpica e head coach do departamento de judô do Flamengo, ela encarou o desafio de sair do papel de competidora para se tornar treinadora.
“O desafio foi duplo, eu precisava ser vista e respeitada como líder tanto pelo universo do judô, que ainda é muito liderado por homens, quanto pelas atletas, que foram minhas colegas de competição“, relata a treinadora, que competiu nas Olimpíadas de Barcelona (1992) e Atlanta (1996).
Quando assumiu o comando da seleção brasileira feminina de judô em 2001, onde ficou até 2021, conseguiu liderar o time em uma verdadeira revolução, que hoje possui três ouros olímpicos. A treinadora consolidou a seleção feminina como uma potência mundial na modalidade.

“O desafio não foi apenas por um judô feminino emergente, mas também pelo fato de ser uma mulher. Uma mulher em um esporte que demorou a reconhecer o potencial profissional feminino e suas competências na conquista definitiva de espaço e respeito”, pontuou em sua carta de despedida da seleção.
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Importância da diversidade
Rosicleia destaca a importância da diversidade para transformar a dinâmica das equipes. Ademais, comenta que o futuro depende de diversidade e inclusão, com mais mulheres ocupando espaços de liderança.
Para ela, o caminho é feito de equilíbrio entre força e empatia, técnica e cuidado. Contudo, as dificuldades não se limitam à esfera profissional.
“Eu sempre viajei muito e me cobrava demais por às vezes estar perdendo momentos dos meus filhos pequenos. Muitos homens ocupam esses mesmos cargos e o peso não é tão grande quanto é para a mulher. Tive muita sorte de ter um parceiro que sempre me incentivou, mas ele mesmo já foi questionado sobre a nossa relação e a minha ‘ausência’ no espaço familiar”, compartilha Rosicleia.

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Isso evidencia as pressões desiguais que mulheres, inclusive Angélica Campos, enfrentam na tentativa de equilibrar carreira e vida pessoal. Para Rosicleia, o papel das empresas é fundamental em oferecer flexibilidade e compreender as demandas familiares.
“A falta de apoio, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, pode ser um fator determinante para que muitas mulheres desistam de seus sonhos empreendedores ou de liderança“, alerta a especialista.
Exemplo de Angélica e Rosicleia Campos
Assim como Angélica Campos no BBB e Rosicleia Campos no judô, muitas mulheres seguem enfrentando desafios diários em busca de reconhecimento e equidade.

Suas histórias inspiram não apenas outras mulheres, mas também uma nova geração de lideranças mais inclusivas, determinadas a transformar o mercado de trabalho e a sociedade em geral.
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