Claudia Ohana segura um cartaz escrito “Nós não estamos velhas aos 62!!!” protestando contra o etarismo. Ela sorri, veste um vestido preto estampado e está em frente a um prédio urbano, destacando sua mensagem de empoderamento e desafio aos estereótipos.

Claudia Ohana contra etarismo: “Não estou velha, estou na pista”

Atriz de 62 anos levanta debate sobre padrões e preconceitos; Claudia Ohana desafia o etarismo com atitude e mensagens inspiradoras

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A sociedade brasileira ainda carrega fortes preconceitos relacionados à idade, especialmente quando se trata de mulheres. Claudia Ohana tem se destacado na luta contra o etarismo, levantando sua voz para questionar os estereótipos e limitações impostos às pessoas com mais de 60 anos. Sua mensagem é clara: a idade é apenas um número.

Após décadas de carreira artística, a atriz de 62 anos decidiu transformar sua experiência pessoal em ativismo. Em março de 2025, ela surpreendeu o público ao realizar um protesto solo na Avenida Paulista, em São Paulo, carregando cartazes com frases impactantes. Desde então, sua iniciativa tem gerado debates importantes sobre como encaramos o envelhecimento.

O protesto de Claudia Ohana contra o etarismo

Em março de 2025, Claudia Ohana decidiu levar sua indignação às ruas. Com um vestido curto e um cartaz que dizia “Nós não estamos velhas aos 62”, ela caminhou pela Avenida Paulista em um protesto solo contra o etarismo. A iniciativa, registrada em vídeo e compartilhada em suas redes sociais, rapidamente viralizou.

Mulher segura um cartaz escrito “Nós não estamos velhas aos 62!!!” enquanto caminha por uma faixa de pedestres na Avenida Paulista, destacando um protesto contra o etarismo. Ela veste saia curta e atrai a atenção de pedestres ao fundo.
Fonte: Instagram @ohanareal
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Em outro vídeo, a atriz revelou os bastidores de sua manifestação: “Chamei o maquiador Sandro, Dan o câmera, e falei: eu quero ir pra Paulista com uma placa na mão dizendo que Ninguém está velho aos 62. Ninguém é velho. Nem coroa. Nem na melhor idade. Chega de nomenclaturas. Cada um é o que é ou o que quer ser. Não importa a idade”.

Sem dúvida, a repercussão foi imediata. Transeuntes aplaudiam, pediam fotos e demonstravam apoio. “Me senti acolhida em plena Avenida Paulista”, contou. Posteriormente, em entrevista ao videocast “Bonita de Pele”, Claudia Ohana aprofundou sua crítica ao etarismo: “Eu fui na cara de pau, com vestidinho curtinho, falando: ‘Não estou velha nada, estou na pista’. Foi numa intenção de chamar as mulheres da minha idade”.

Atriz compartilha mensagem poderosa: “Um número não me define”

Além do protesto presencial, a atriz compartilhou mensagens poderosas em suas redes sociais: “Depois do carnaval resolvi botar o meu bloco na rua. Meu bloco é esse. Não estamos velhas… Um número não me define. O que me define é a minha disposição, a minha felicidade, a minha vontade de aprender e os meus sonhos.

Em outra publicação, ela reforçou: “Não é sobre a idade, é sobre a energia. Não é sobre beleza, é sobre a essência. Não é sobre a roupa, é sobre atitude”. Ademais, a atriz abordou o uso pejorativo da palavra “velha”: “Quando as pessoas usam a palavra ‘velha’ no pejorativo, é usada para agredir, xingar, precisa ser repensado. Os haters, quando querem me agredir, me chamam de velha, e eu não acho que sou velha.

Quem é Claudia Ohana?

Maria Claudia Silva Carneiro, conhecida artisticamente como Claudia Ohana, nasceu em 6 de fevereiro de 1963, no Rio de Janeiro. Assim, com uma carreira que se estende por mais de quatro décadas, a atriz conquistou o público brasileiro através de personagens marcantes na televisão, cinema e teatro.

Claudia Ohana sorri enquanto ergue um cartaz com a frase “Nós não estamos velhas aos 62!!!”. Ela usa vestido preto com detalhes prateados, destacando-se em frente a um fundo urbano, com pessoas passando ao longe.
Fonte: Instagram @ohanareal

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Sua estreia nos cinemas aconteceu em 1979, com o filme “Amor e Traição”. Na televisão, ganhou notoriedade nacional ao interpretar a jovem Tieta na primeira fase da novela homônima (1989).

Contudo, foi como a vampira roqueira Natasha em “Vamp” (1991) que alcançou o auge da popularidade. Outros trabalhos de destaque incluem a vilã Isabela em “A Próxima Vítima” (1995) e participações em produções como “A Favorita” (2008) e “Vai na Fé” (2023).

Mãe de Dandara Guerra, fruto de seu relacionamento com o cineasta Ruy Guerra, e avó de dois netos, Claudia Ohana representa uma geração de mulheres que desafiam os estereótipos do etarismo na indústria do entretenimento e na sociedade como um todo.

Conclusão

O protesto de Claudia Ohana contra o etarismo representa um movimento crescente de resistência aos preconceitos relacionados à idade. Sua atitude corajosa na Avenida Paulista inspirou mulheres de diferentes gerações a questionarem os rótulos impostos pela sociedade.

Através de suas palavras e ações, a atriz nos lembra que a idade é apenas um número e que o verdadeiro valor de uma pessoa está em sua essência, energia e atitude perante a vida. Enfim, leia também Dia Internacional Contra a Homofobia: o que representa + 48 frases sobre orgulho LGBTQIAPN+. Ou então, saiba mais sobre Diversidade em nossa categoria.

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