Uma idéia na cabeça: uma atitude no pé
Por Wesley S. Paixão É fato de que as coisas, interpretações e valores mudaram com o tempo, nada mais possui o mesmo valor de antes….
Por Wesley S. Paixão
É fato de que as coisas, interpretações e valores mudaram com o tempo, nada mais possui o mesmo valor de antes. Esta é a forma de agregar valor e conceito para se manter no mercado.
Não é diferente na indústria calçadista, ela vem criando novas linhas de atuação com o mercado mundial e pasmem, o Brasil tem inovado nos conceitos, nas técnicas e até nos materiais.
O mercado precisa agradar o consumidor que por sua vez, nunca está satisfeito, seja com o valor dos calçados tradicionais ou com a tecnologia usada. Ele está sempre querendo mais, mais conforto e menos custo! Pensando nisso, por quê não buscar um calçado feito, criado, pensado e valorizado com o jeans? Pensando nisso observei que botas, tênis, sapatos em índigo estão cada vez mais abusando do espaço que lhe foi concedido. E as atenções são migradas do corpo de declináveis para os pés…
Imaginem um sapato feito de sarja tinta, estampada com relevo (plastisol) tratado com insumos químicos antibactericidas, com uma incomparável capacidade de processos de lavagem (used, vintage, puídos, colors). Seria um mar de possibilidades migradas e acrescidas aos efeitos tecnológicos que o segmento lhe fornece!E muito além disso, viria a capacidade de misturas de artigos para compor o look calçadista…. seria uma inundação de possibilidades…
Quantas vezes a possibilidade de se permitir ousar, trouxe a Sir Isaac Newton a lógica da tentativa e a realização do acreditar?
Cada marca de calçados, feitos e comprometidos com o jeans, poderia auto-customizar seus produtos, de maneira a demarcar sua forma de visão, suas ideologias, afinal precisamos de uma para viver, e nada melhor do que a expressão do corpo para atender nossos ideais.
A tecnologia seria uma forte aliada para produzir um artigo com melhor respirabilidade, além da capacidade sustentável que o segmento de fibras recicláveis do índigo permite.
Acredito que o primeiro passo já foi tomado: a licença de fazer e acreditar, o que está intrínseco na conscientização de cada profissional que abastece de maneira direta ou indireta a cadeia produtiva têxtil e afins.
J7 – Consultoria Têxtil Ltda-Me
Prof. Esp. Wesley S. Paixão
Químico Industrial Têxtil
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