A História do Jeans – Evolução de Fits e Lavagens (Parte 3/4)

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A imagem pioneira do jeans ainda permanece, principalmente em relação à resistência, ao Oeste Americano, à aventura e individualidade.
Inicialmente a modelagem era confortavelmente adaptada para homens que passavam o dia inteiro sobre as celas, já que o jeans foi escolhido pelos “cowboys”. Detalhes como fivelas de cobre que reforçavam os bolsos (patenteados em 1873 por Levi) e os retalhos de couro nas costas (introduzidos em 1886), tornaram-se legendários.
O índigo, planta exótica que dava cor ao azul intenso, possuía as seguintes denominações, dependendo da origem: “tela Genova” ou “toile de vimes”, que deram nome ao jeans e brim (denim).
Curiosamente era um tecido que ganhava uma aparência melhor depois de muito usado.
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Segundo a história, as primeiras versões de jeans washed foram criadas pelos japoneses, seguidos pelos franceses e italianos.
O primeiro método utilizado foi com a colocação de pedras pomes, bastante abrasiva.
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O stone washed ‚ feito quimicamente surgiu em 1980 e seguiu evoluindo com a aplicação de novos processos.
1984 – Primeiro long stone used look (aparência de usado); o golden rifle possuía efeitos mais fortes, que foi uma reação em cadeia de rifle. Com uma lavagem mais exasperada e rebatizada, tivemos o “acid wash”, o “snows forme”, o “moon”, o “fog”, o “marble” (mármore) e o “laser”.
1985 – O ácido explode como uma fórmula muito simples. Pedras saturadas como cloro, servem também para testar a resistência do tecido.
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1987 – O “stone washed” transforma-se em “stone bleached” (descoloração química).
1987 – A Levi’s desenvolve o “galatic”, o brim puntiforme ponteado em branco com o método “sand blast” (areia jateada), que consistia em pequenos cristais jateados por um revolver de spray.
Com a perspectiva de uma recessão e com o uso constante do ácido, houve um retorno do velho estilo total blue (azul total).
1988 – Decola o black jeans.
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1989 – Os azuis voltam às vitrines no inverno
A evolução da aplicação de aviamentos nos jeans:
A etiqueta foi criada para evitar que o jeans se tornasse uma peça completamente anônima e/ou indiferente.
Para marcar a modelagem, a imagem do cowboy era fixada no produto. Atualmente o emblema de couro permanece para identificar a marca da peça como forma clássica para atingir o consumidor.
Hoje essa ideia toma um contorno mais sofisticado. As etiquetas pretas, por exemplo, são símbolos do heavy metal. Elas adquiriram abotoaduras, escritos coloridos, inscrições em negrito, inscrições ressaltadas e figuras.
As etiquetas não informam apenas o nome do fabricante da peça, mas também contam sua história e transmitem uma mensagem para os consumidores, clara e evidente, que identifica o produto.
Algumas etiquetas podem durar apenas uma estação. Seu trabalho é criar um estado, um estilo de vida que seja importante hoje, mas também que já tenha ido embora amanhã.
Continue lendo no blog de Queila Ferraz.
Leia também:
A História do Jeans – A trajetória inicial (Parte 1/4)
A História do Jeans – A evolução no mercado (Parte 2/4)
A História do Jeans – A essência do denim (Parte 4/4)
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