Otaku, uma tribo de bitolados gastadores, dita tendências no Japão
É possível vê-los no amplo bazar de produtos eletrônicos Akihabara (cidade eletrônica). Eles são do tipo bitolado, dedicam-se a construir seus próprios computadores pessoais e…
É possível vê-los no amplo bazar de produtos eletrônicos Akihabara (cidade eletrônica). Eles são do tipo bitolado, dedicam-se a construir seus próprios computadores pessoais e frequentam lojas que vendem mangás (gibis japoneses) ou brinquedos clássicos no centro de Tóquio, onde não é raro alguém desembolsar US$ 1.400 por uma versão da Rika-Chan (a Barbie japonesa) do começo dos anos 70.
No Japão, essa tribo bizarra de consumidores é chamada de otaku – um bitolado, ou “nerd”, que é fanático por quadrinhos, desenho animado ou é um colecionador obsessivo. São irredutíveis em suas preferências e representam uma subcultura de consumo surpreendentemente poderosa no Japão.
São meio esquisitos, mas, juntos, gastam cerca de US$ 3,5 bilhões por ano em DVDs de animação, mangás, brinquedos robóticos e quinquilharias tecnológica, entre outras coisas, segundo mostra um estudo recente feito pelo Nomura Research Institute. “O período que passam gastando dinheiro em áreas específicas é muito maior que o dos consumidores comuns”, diz Ken Kitabayashi, consultor do Nomura Research.
(Brian Bremner e Hiroko Tashiro, 24/08/2006)
Leia o artigo completo no Valor Online.
Fotos de Akihabara, Tokyo, tiradas por Fashion Bubbles em Junho 2006.