BBB 21: Quem é João Luiz do time Pipoca?

Saiba tudo sobre a vida de João Luiz, participante do time Pipoca do BBB 21. Vida pessoal, relacionamento, profissão e polêmicas

João Luiz tem apenas 24 anos e é professor de geografia em uma escola estadual no interior de Minas Gerais.

Negro e homossexual, João Luiz é totalmente seguro de suas escolhas e está disposto a desconstruir qualquer tipo de preconceito:

 

Saiba tudo sobre João Luiz do BBB 21 – Reprodução

 

“Falar da minha sexualidade é uma coisa que eu gosto. Meus alunos e colegas de trabalho sabem que sou gay“.

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Quem é João Luiz do BBB 21?

 

 

Saiba tudo sobre João Luiz do BBB 21 – Reprodução

 

O brother nasceu em 9 de outubro de 1996 e é natural de Santos Dumont, em Minas Gerais.

Antes de entrar no BBB 21, João Luiz morava na cidade de Extrema. Mas não descarta a possibilidade de mudança para o Rio de Janeiro no pós-BBB.

 

 

Saiba tudo sobre João Luiz do BBB 21 – Reprodução

 

Apaixonado pelos estudos, se formou em geografia na Universidade Federal de Juiz de Fora. A formação profissional inclui cursos voltados para a área social e de meio ambiente. Estudou na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Entrou para o Time Pipoca do BBB 21 como anônimo, no começo era tido como planta, mas atualmente é um dos brothers que está mais em destaque.

 

Saiba tudo sobre João Luiz do BBB 21 – Reprodução

 

Tinha poucos seguidores nas redes sociais, no entanto já era bem ativo no Twitter. Postava sobre política, opiniões contra o atual governo, e também sobre entretenimento.

 

 

 

Ainda sobre vida pessoal, o brother do BBB 21 é apaixonado por animais e tem uma calopsita e chinchilas.

Tem muito talento com artes manuais. João Luiz faz confecções próprias de cadernos, por exemplo. Em vídeo no Instagram, mostrou uma maquete que criou para destacar sua arte.

 

João e a mãe – Reprodução

 

Relacionamento

 

João Luiz namora há quatro anos Igor Moreira e já deixou claro, por diversas vezes, que logo pretende oficializar a união.

Em uma declaração compartilhada nas redes sociais pouco antes de entrar para o BBB 21, João Luiz falou um pouco sobre seu relacionamento.

 

João, do BBB 21, e o namorado – Reprodução

 

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“4 anos atrás eu tomei uma decisão na minha vida que nunca me arrependi. Obrigado por esses 4 anos juntos. Foram mais de 3 anos vivendo em cidades muito distantes e 2020 nos permitiu morar junto e tem sido ótimo e muito bonito estar ao seu lado todos os dias”, disse o brother.

 

João, do BBB 21, e o namorado – Reprodução

 

Continuando em seguida: “Temos uma casa, temos pets que amamos demais , compartilhamos ideias, loucuras, viagens e nossa profissão. Agradeço demais o destino de ter me colocado naquele eregeo de 2016 em Juiz de Fora. Amo estar crescendo na vida e tendo seu apoio e sua ajuda. Você é lindo, simpático, divertido, criativo, inteligente e espero que você se sinta valorizado por isso'”.

 

João, do BBB 21, e o namorado – Reprodução

 

Preconceitos e sexualidade

 

Na vida, João passou por momentos difíceis. Filho de mãe branca e pai negro, já sofreu muito preconceito: “Meus pais sempre me ensinaram a me defender”.

 

 

“Sempre que estava com a minha mãe era o filho adotado, e quando estava com o meu pai eu era o filho mais claro. No momento que tive mais qualidade de vida, meus pais me colocaram numa escola particular e eu era o único negro da sala”, diz ele.

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João, do BBB 21, e os pais – Reprodução

 

Vida de professor

 

Professor dedicado, João Luiz dá aulas para alunos de 14 a 17 anos em uma escola do Estado. Dentro da sala, faz o papel de educador e amigo. Acredita que sua idade, seu estilo e sua personalidade diminuem a barreira entre aluno e professor:

 

 

“Sou professor da galera, mas me imponho muito. Quando entrei na sala de aula pela primeira vez na escola, os alunos viram uma figura que nunca viram antes. Um professor que tem brinco, alargador, com o caderno da série que ele assiste, que sabe a música que ele está escutando”, disse em entrevista ao Gshow.

 

 

 

Salário

 

Em conversa com Fiuk, no BBB 21, João Luiz revelou que dava 18 aulas semanais e ganhava R$ 2 mil reais por mês.

“Eu dava 18 aulas semanais, em 2020, essas aulas eram distribuídas de segunda a sexta-feira, todos os dias”, contou o educador. Fazendo cálculos, João dava de 3 a 4 aulas por dia.

 

Saiba tudo sobre João Luiz do BBB 21 – Reprodução

 

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Na conversa com Fiuk, João ainda contou quanto recebia pelo seu trabalho, no fim das contas. “Eu pegava um ônibus que custava R$ 30,00 a passagem, então todos os dias gastava R$ 60,00. Eu ganhava 2 mil reais”, confessou.

 

 

Fiuk, curioso, questionou o valor final recebido por João: “Isso já tira quanto?”, perguntou. João explica: “Meu salário, no final do mês, era R$ 1.400, R$ 1.500, isso para pagar aluguel, alimentação, transporte”.

De acordo com João, o namorado dele precisa manter uma carga de trabalho em vários momentos do dia. Manhã, tarde e, às vezes, noite para conseguir manter uma vida “suave”.

 

 

Big Brother Brasil sempre foi um sonho

 

Entrar no BBB é a realização de um projeto de vida para João Luiz. Competitivo, ele conta que uma das poucas discussões que teve com o namorado foi por causa de um jogo de tabuleiro, e, na casa, esse lado pode aflorar ainda mais:

 

João Luiz e a irmã – Reprodução

 

“O Big Brother não é um joguinho, é meu plano A. Tenho que saber exatamente onde estou pisando. Toda vez que tenho que lidar com uma situação, tenho aqueles momentos de emoção, que a gente explode, mas, na maioria das vezes, consigo pensar”, analisa e acrescenta:

 

 

“Acho que vale tudo. É possível fazer alianças, mas, ao mesmo tempo, pensando no seu, entendendo que não é um jogo em equipe. Não me sacrifico por ninguém. O jogo não é coletivo, é individual.”

 

 

Racismo no Big Brother Brasil

 

A atual edição do reality da Globo já trouxe momentos de grande tensão. Ente eles está o recente desabafo de João Luiz sobre racismo no BBB 21.

O episódio polêmico aconteceu no sábado dia 3 de abril, quando Rodolffo e Caio se vestiam com fantasias de “homem das cavernas” que receberam como castigo.

 

 

O traje incluía uma peruca de cabelo bagunçado, que Rodolffo, ao ver Caio se vestir, comentou que era “quase igual ao do João”.

João, que estava presente, não se sentiu nada feliz com o comentário. Contudo, ainda sem conseguir reagir à altura, respondeu que “Não é igual. É diferente”.

Destaca-se ainda que o cabelo do “Monstro” era desgrenhado e mal cuidado, portanto, diferente do cabelo do professor.

 

 

Juliette, que os acompanhava, não contrariou a fala de Rodolffo, apenas dizendo que era um “Black Power” (estilo simbólico do movimento negro nos Estados Unidos surgido nos anos 60).

 

 

Ainda que não tenha tido maior reação naquele momento, João chegou a desabafar com Camilla sobre o incômodo que sentiu.

Disse mesmo que não foi nada legal, e que ”eu não sou o homem das cavernas só porque meu cabelo é desse jeito”.

 

 

João Luiz se posiciona

 

Durante o Jogo da Discórdia, o professor João Luiz finalmente falou sobre o comentário preconceituoso de Rodolffo sobre o seu cabelo.

Fazendo história no programa, João disse ao vivo que foi preciso juntar coragem para chegar ali e conseguir falar sobre o caso.

 

 

O brother defendeu que o comentário de Rodolffo foi inapropriado e o afetou muito. Ao se emocionar, João foi abraçado pelos companheiros.

Rodolffo tentou nesse meio tempo justificar e normalizar a sua fala. Entretanto, o caso se mostrou um claro exemplo do desrespeito e preconceito com o próximo.

 

 

Tiago Leifert faz discurso especial antirracista

 

Por fim, Tiago Leifert conseguiu esclarecer a situação com maestria, recorrendo à história para explicar porque aquele comentário aparentemente inocente, tinha cunho racista e tom ofensivo:

 

“Eu vi sua defesa, Bastião e quando eu era mais novo no colégio, brincavam com meu cabelo. Meu cabelo também não é liso. As outras crianças lixavam o dedo brincando que era cabelo de lixa, escondiam lápis no meu cabelo e tal, mas isso nunca fez a menor diferença pra mim. Porque o meu cabelo, pra mim, assim como pra você, pro seu pai, pra sua tia, é um negócio que tá espetado no meu crânio não faz a menor diferença na minha vida […] Eu não tô nem aí pro meu penteado, se meu cabelo tá caindo. […] Um cabelo black power que é o cabelo do João não é um penteado, é mais que um penteado, é um símbolo de luta, de resistência. Foi o que os pretos americanos usaram como símbolo antirracista.”

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“Eles vestiram o black power pra mostrar pras pessoas que eles se aceitavam, que eles se amavam. Porque até pouquíssimo tempo atrás, uma pessoa como o João, como a Cami, lá nos Estados Unidos, tô falando do país mais livre do mundo, tinha que levantar do banco pra um branco sentar. Não podia ir em um restaurante. Então historicamente, o cabelo do João foi associado a uma coisa errada, uma coisa suja, uma coisa feia. Não existia cosmético pra pele da Camilla, não existia nada pro cabelo do João. Até pouquíssimo tempo.”

“É por isso que quando a gente faz um comentário sobre o cabelo do João, a gente não tá falando de penteado que é o que você achou que você tava fazendo. Como você encararia, e eu como homem branco por muitos anos encarei. Você tá falando de um símbolo. Você tá falando do que o João é, do que o João sente, do que o João viveu na pele dele, da história do João, da ancestralidade do João. Tem muito ali.”

“‘O black é a coroa’. E isso não sou eu que tô falando.

Veja discurso  na íntegra.

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  • Para finalizar, descubra a história do Cabelo Black Power: um importante símbolo da luta do movimento negro. Além de MOVIMENTO BLACK POWER e as origens históricas da luta civil contra o racismo.

 

 

 

Thainá Rambaldo: Thainá Rambaldo é formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba. Há três anos mora e trabalha em São Paulo e possui experiência em redação de notícias, rádio, TV e agências de publicidade. Atualmente, atua repórter no Grupo RecordTV e redatora freelancer.
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