Filho de Bolsonaro detona Walter Salles, diretor de Ainda Estou Aqui, após Oscar: “Psicopata cínico”
Eduardo Bolsonaro não gostou da crítica de Walter Salles ao governo americano e disse que Ainda Estou Aqui retrata uma “ditadura inexistente”
Para o bem e para o mal, a vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar 2025, como Melhor Filme Internacional ainda repercute bastante no Brasil. Depois de Jair Bolsonaro fazer uma crítica rasa sobre o longa de Walter Salles, dessa vez, seu filho decidiu tecer seu comentário quanto a produção.
Em sua conta do X, Eduardo Bolsonaro criticou uma fala do diretor, Walter Salles, durante uma entrevista logo após a premiação. Eduardo comparou as pessoas que foram presas em 8 de janeiro de 2023 durante a invasão e destruição do Palácio do Planalto e o Palácio do Supremo Tribunal Federal com os desaparecidos durante a “suposta ditadura militar”. Vem saber o que deputado federal disse.
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O que Eduardo Bolsonaro disse sobre Walter Salles?
De acordo com a postagem de Eduardo Bolsonaro, Walter Salles fez um longa sobre um ditatura inexistente e chega ser hipócrita ao criticar um governo americano que lhe dá garantias e direitos de liberdade de expressão.
“Acredito que o sujeito que bate palmas para prisão de mães de família, idosos e trabalhadores inocentes, enquanto faz filme de uma ditadura inexistente e reclama do governo americano, que lhe dá todos os direitos e garantias para que suas reclamações públicas e mentirosas sejam respeitadas pelo sagrado direito da liberdade de expressão, define, em essência, o conceito do psicopata cínico”- escreveu Eduardo em sua rede social.
Ademais, o parlamentar também escreveu que se o Diretor criticasse o “regime instaurado pelo Alexandre de Moraes”, ele estaria “na cadeia “gozando de todo o esplendor da democracia da esquerda”. Ademais Eduardo finalizou: “Deve ser realmente muito difícil viver na ditadura americana”.
Eduardo Bolsonaro usou um trecho de uma entrevista de Walter Salles que cita a identificação do público americano com a temática do filme brasileiro que fala sobre ditadura: “A gente está vivendo algo aqui que eu não esperei tão cedo. A gente está vendo um processo de fragilização crescente da democracia e esse processo está se acelerando cada vez mais. Então, a única coisa que eu posso atestar é o quanto o filme, que fala de uma ditadura militar, se tornou próximo de quem o viu nos Estados Unidos. Eu acho que isso explica, inclusive, a maneira crescente que ele foi sendo abraçado nos Estados Unidos.
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Bolsonaro também detonou o filme
Durante entrevista à Leo Dias, Bolsonaro argumentou acusações sem citar provas contra Rubens Paiva. O deputado foi sequestrado, torturado e morto durante a ditadura militar no Brasil. O ex-presidente, então, respondeu a pergunta de Leo Dias de maneira inusitada: “O filme tinha que começar comigo”.

“Família Paiva, você tem que falar em Eldorado Paulista, a minha cidade. Você tem que falar em maio de 70, quando passou o Lamarca na cidade. Por que o Lamarca achou aquele lugar de guerrilha? Pode ser que não tem nada a ver com o Rubens Paiva”- respondeu o ex-Presidente sem entrar em detalhes.
Ainda sim, Leo Dias insistiu na pergunta e Bolsonaro respondeu: “Eu não tenho tempo de ver filme, até ler livro é quase impossível pra mim”. Ademais, o contratado do SBT então questionou se ele acredita que o filma vença em alguma categoria do Oscar. Dessa forma o ex-presidente respondeu: “O brasileiro ganha em qualquer lugar”- disparou o político.
“A mensagem ali é política. Ela (Fernanda Torres) falou que no meu governo não seria possível fazer aquele filme. Não seria por quê? Eu proibi algum filme no meu governo? Arrumei a Lei Rouanet, se bem que não tem Lei Rouanet nesse filme. Eu não persegui ninguém. Meu governo não perseguiu ninguém”- disse Bolsonaro.
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