O nome de Luísa Sonza chegou aos assuntos mais comentados do X (antigo Twitter) após a divulgação de vídeos de um show em Recife (PE). Isso porque a cantora aproveitou o Carnaval para trazer à tona sua “nova” religião. Então, as crenças dela se tornaram motivo de piada e críticas nas redes sociais.
Os registros mostram que Luísa Sonza levou um pai de santo ao palco e fez uma homenagem pública ao seu orixá, Oxum. Com isso, ela oficializou que agora faz parte da religião candomblé.
“Uma galera que eu amo muito, que faz parte da minha vida, que é daqui de Recife, que eu tenho uma história de anos já, e que a gente resolveu, juntos, fazer uma homenagem a minha orixá Oxum”, disse Luísa. Além disso, a artista entoou cantos do candomblé e fez orações ao longo durante o show. Entenda o motivo das críticas!
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Luísa Sonza não acreditava em Deus
O primeiro motivo que levou às críticas contra Luísa Sonza foi uma entrevista da cantora ao Rango Brabo (quadro do Podpah) há três meses, resgatada pelos internautas nos últimos dias. Na ocasião, a cantora afirmou que não acreditava em Deus – o que vai contra os princípios do candomblé, que cultua um Deus supremo.
O apresentador Diego Defante havia perguntado a Luísa se ela tinha medo de espíritos. Ao que ela respondeu: “Cara, eu tenho bastante, mas eu meio que agora parei de acreditar em Deus, aí deu uma passada no medo assim. Porque se você não acredita em Deus, então você não acredita em demônio também, entendeu? Aí meio que deu uma passada no medo”.
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Críticas a Luísa Sonza nas redes sociais
Enquanto alguns internautas criticaram Luísa Sonza pela aparentemente brusca mudança de posicionamento religioso, outros relembraram a acusação de racismo contra a cantora em 2018. Para eles, não faz sentido seguir uma religião de matriz africana e se não aliar à luta antirracista.
“Muito fascinante como a Luísa Sonza acusada de racismo foi de ateia a filha de Oxum em um período de 3 meses”, pontuou uma usuária do Twitter. “Perdida demais no personagem, coitada”, afirmou outra.
“Depois do caso do racismo ela tenta estar ligada à cultura negra de qualquer jeito”, especulou uma terceira. Ao que mais uma concordou: “Vejo nela uma necessidade de pertencer alguma coisa ligada a cultura negra”.
Por outro lado, teve quem saísse em defesa da cantora. “Não precisamos que ela compartilhe sua conexão espiritual conosco. Apenas cante e vamos vibrar… O espiritismo é uma coisa pessoal!”, argumentou um. E outra explicou: “Para os desinformados, ela NUNCA disse que era ateia, apenas que não acreditava em Deus mais (o da igreja católica/evangélica) que era a antiga religião dela”.
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