Ser criança pode ser um luxo!

Imagem do site WHCC É possível fazer um trocadilho com uma  antiga expressão para falar  sobre o assunto luxo infantil: “ Já não se fazem…

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É possível fazer um trocadilho com uma  antiga expressão para falar  sobre o assunto luxo infantil: “ Já não se fazem mais berços como antigamente…”, mas tenha certeza de que inúmeros outros produtos diferenciados, caros e extravagantes invadiram esse enorme nicho de mercado.

Vários fatores colaboraram para incrementar a oferta de roupas, brinquedos, jóias, carrinhos, óculos, sapatos para bebês,capas, botas, eletrônicos e um deles sem dúvida,  é a própria modificação na estrutura familiar.

Hoje, pequenas famílias com um ou no máximo dois filhos, tem uma renda elevada pelo esforço profissional do pai e da mãe, que com um certo sentimento de culpa pela ausência e rotina exaustiva, procuram nesses maravilhosos objetos, um apoio emocional complementar.

Imagem do site Donnaggo

As mulheres esperam cada vez mais para ter filhos. Portanto, quando se decidem, dispõem de uma renda maior para gastar com eles.

As últimas estatísticas do Centro de Controle de Natalidade dos EUA revelam uma redução das taxas de natalidade nas mulheres de 20 a 35 anos. No entanto, são cada vez mais numerosas as mães na faixa dos 35 aos 45.

Imagem do site Spendicity

Outra explicação bastante razoável, é oferecer o que você sonhou, algo que de  de certa maneira seus pais não puderam lhe prover. Ou seja, queremos cobrir nossos filhos, com os nossos sonhos.

Se voltarmos no tempo, muitos de nossa geração não chegaram a precisar de metade desses “mimos modernos” para sobreviver, mas atualmente todos esses produtos são de máxima necessidade…diríamos, de sobrevivência!

Imagem do site Fabsugar

Imagem do site Dior

Certamente existe muito potencial neste segmento diferenciado, controlado por marcas como Burberry, Louis Vuitton, Prada, Dolce & Gabbana, Gucci, Tiffany´s, Hermés, Dior, Armani, entre tantas outras

Imagem do site I Global Mall

Acredito que deve valer o bom senso na hora da compra.  Para que essa criança sofisticada e blindada, consiga também perceber uma outra realidade no mundo, a mais verdadeira.

Estudiosos do consumo infantil citam que  a partir dos 2 anos de idade, a criança já pode reconhecer uma marca. Será que não é um pouco cedo demais?

De qualquer forma vale a reflexão : quem foi acostumado com o melhor, mais tarde vai aceitar de bom grado o trivial mediano?

E será que os pais que protegem e zelam tanto, podem ser culpados por este excesso materialista?

Enfim, entre vários questionamentos, acho que vai encontrar a resposta direta e simples nos olhos do seu filho.

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Fontes importantes sobre o mercado de luxo
Gestão do Luxo

Alto  Valor Agregado

IPC Digital

MCF Consultoria
Por Thais Vasconcelos

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