Primeira vereadora com síndrome de Down do Brasil – Conheça Luana Rolin

Fisioterapeuta Luana Rolin, portadora da síndrome de Down, ocupa colocação como vereadora na cidade de Santo Ângelo - RS.

Fonte: Reprodução

O país ganhou um novo marco em sua política, agora, a nação brasileira apresenta Luana Rolin como a primeira vereadora portadora de síndrome de Down. Assim, em decorrência do afastamento temporário do vereador eleito  para cargo, Luana atuará como membro da câmara municipal de Santo Ângelo – RS.

Contudo, na rede social Facebook, Alex Duarte anunciou a boa notícia. Os titulares sempre carregam consigo as devidas intenções, então, de acordo com a publicação, Luana Rolin defenderá a Lei Brasileira de Inclusão, assim como das Tecnologias Assistivas. Além disso, nas escolas, ela pretende colocar Sinais na Língua Portuguesa.

 

 

Vereadora Luana – Fonte: Facebook

 

 

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A importância dos objetivos de Luana Rolin para a sociedade

 

 

Com o foco e intenção de defender a inclusão social, a nova vereadora abraça aqueles que são portadores de doenças e não tiveram grandes oportunidades na vida, como a maioria das outras pessoas. Sim, os portadores de deficiências sofrem pela falta de inclusão, pois, são eles que:

 

  • Possuem menos verbas relacionados a área social;
  • Não costumam ser contratados para um mercado de trabalho, se sim como última opção, ainda mais, o primeiro a ser demitido;
  • Faixa salarial média;
  • Não há projetos que abrangem todo tipo de deficiência em áreas como esporte, transporte ou cultura;
  • Na educação, a maioria das escolas não possuem estrutura, ou, até mesmo profissionais que possam acompanhar a disciplina de um deficiente.

 

Luana nas ruas – Fonte: Facebook

 

Sobre a Tecnologia Assistiva, super importante ter alguém renomado que defenda o recurso. Luana estará atribuindo seu título a uma nova causa, que ainda está em andamento, cujo objetivo é proporcionar habilidades funcionais para o deficiente e promover a ele vida independente e inclusão.

Pela primeira vez, em 2017, uma mulher surda, a pedagoga Michelle Sabrina Leite Apolinário mudou a história da inclusão nas escolas. Ela ensinou as crianças, seus colegas e professores do estágio a aprenderem Libras, a língua de sinais dor surdos. Luana Rolin pretende dar continuidade nesse projeto e ingressar Sinais como parte da língua portuguesa nas escolas.

 

 

 

 

Além de vereadora, Luana é fisioterapeuta

 

 

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Uma mulher de 24 anos, cheia de sonhos, batalhadora e dedicada. Pois bem, como a maioria dos jovens buscam uma faculdade, Luana não agiu diferente antes de se tornar uma vereadora. Logo, iniciou seus estudos de graduação. Atualmente, encontra-se formada em fisioterapia.

A vereadora contou que quer se relacionar com pessoas como ela, por isso, se dedicou formar em fisioterapeuta. Segundo ela, “Escolhi a fisioterapia porque amo as crianças e idosos, me identifico muito com cadeirantes, pessoas com síndromes, autistas e percebo que tenho a missão de tratar a saúde de todas as pessoas de uma maneira global”, relatou.

Antes de mais nada, a fisioterapeuta já tem muitos propósitos com seus futuros pacientes. A jovem tem a intenção de trabalhar ao lado de sua família e garantir um diálogo específico e coerente. Afinal, para ter uma boa comunicação ao apresentar um diagnóstico ou até mesmo um tratamento, será necessário. Assim, diz ela, “Não tenho nenhum preconceito de falar”.

 

 

Fonte: Facebook

 

 

Sempre que se conclui um ensino superior, deve-se apresentar o seu trabalho de conclusão final. Então, a vereadora disse que pensou nos seus futuros pacientes ao realizar o seu. Segundo ela, “Meu trabalho de conclusão de curso focou no tratamento dos meus futuros pacientes”, disse.

Ao decorrer dos estudos, a nova vereadora se aprofundou em uma área especifica. Conforme as matérias da fisioterapia, a linda jovem se dedicou mais em “Gameterapia”, pois, é nesta que pretende exercer futuramente. Dessa forma, optou por falar sobre “O tratamento de gameterapia nos portadores de paralisia cerebral” em seu TCC.

 

 

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A trajetória dos estudos de Luana Rolin

 

 

Fisioterapeuta – Fonte: Facebook

 

 

As coisas não aconteceram fáceis para ela. Durante quatro anos, foram muito esforços e aprendizados. Exigiu-se muita dedicação, conforme os limites que a Trissomia 21 causa. De acordo com ela, “Meu objetivo era passar com dignidade. Sou exigente comigo mesma e, de um modo geral, não olho para os meus limites. Meu pai é testemunha, fechava a porta do meu quarto para estudar”, diz ela, que tem um coração cenecista*.

A motivação no seu cotidiano sempre veio de seus pais. Eles são seu porto seguro nos estudos, como em sua nova função como vereadora. Segundo a fisioterapeuta, “Sou uma vencedora igual a minha mãe. Sigo de cabeça erguida e não tive medo”, afirmou. Vale destacar que ela alega enxergar sua família como uma ancora em sua vida.

 

*** “Cenecista” (apenas utilizado em contexto brasileiro) é um neologismo formado a partir da sigla CNEC, que significa CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE. As escolas cenecistas são aquelas que pertencem à CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE, designada, simplesmente, CNEC.

Laila Lopes: 26 anos, mineira (atualmente morando na região serrana do RJ) e amante de seus bichos: 2 cachorros e muitos peixinhos. Redatora digital há 4 anos, com mais de 2000 artigos publicados na internet

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