Sobre a morte das Tendências
Outro dia coloquei um post do Oficina de Estilo sobre a morte das tendências ao que a Patrícia Miranda do Santa Mistura respondeu de forma muito interessante e…
Outro dia coloquei um post do Oficina de Estilo sobre a morte das tendências ao que a Patrícia Miranda do Santa Mistura respondeu de forma muito interessante e completa, observando que na verdade não há a morte das tendências, apenas estão mais complexas e difíceis de serem identificadas!
“Eu acho que não existe morte das tendências, estamos vivendo apenas, como nos anos 60/70, anos de contestação, exatamente, como nos anos 70 … revisão de valores de consumo, é simples, porque levanta uma poeira de referências e, ainda, misturada a cultura pop, turva a visão das megatrends, associados a uma infinidade de “assuntos e preocupações + globais”… resumindo vivemos um período bem difícil.
Mas como inovação (megatrends) deste período (década) estamos sendo marcados pela associação de assuntos que antes eram antagônicos a moda, uso de novas tecnologias (estamparias digitais- aí observo uma evolução no desenvolvimento absurda… raport descontruídos e re-raportados, matérias primas inteligentes, organização do consumo (por idade mental), revisão das funções dos produtos…
Enfim as tendências existem, minis e megas, é claro que existe um alvoroço no mercado, como está conturbado tudo no mundo, da política ao comprometimento do futuro do planeta, com uma economia volátil que assombra todos os mercados, temos só que ficar mais atentos, ter foco na “sua” identidade comercial, até que a poeira assente.
Pensando nos desfiles, se os gráficos e elementos mais tribais presente nos desfiles de NY ou indo para o outro extremo, os florais (retrôs) pintados à mão dos desfiles de Paris te inspiram, se vc tem a oportunidade de neste período estar fundindo tudo, e voltando ao post PSFK, vc decide fazer seu circo, o que é a megatrends agora, é saber fazer produto de verdade, como no final dos anos 80 e início dos anos 90, onde as empresas que tinham foco no produto cresceram.
Trabalhar a marca, o preço, a distribuição e a partcipação do consumidor ajuda, mas antes de tudo, você tem que fazer um produto consistente, com modelagem e acabamento perfeito, com uma boa pesquisa de materia prima, como se ele fosse único para ser descoberto “emocionalmente” pelo seu consumidor, resgate detalhes e acabamentos “antique” e para finalizar, diferente dos mercados de roupas dos anos 90, hoje, se sua loja parecer um brechó chic e perfumado, maravilha, vc vai vender!! E para entrar no clima… a linda Anthropologie… esse nome não é tudo??”
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