Caso Juliana Marins, brasileiros invadem contas oficiais da Indonésia nas redes sociais e protestam com a demora para ajudar a brasileira.

Caso Juliana Marins: Brasileiros invadem redes do presidente da Indonésia e detonam descaso no resgate

Os brasileiros estão indignados com a demora para a solução do caso de Juliana Marins e decidiram protestar contra o presidente da Indonésia

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“Vocês são culpados pela morte de Juliana, descaso total. Cinco dias para realizar um resgate? Fechem o parque”– disse um internauta no perfil oficial de Prabowo Subianto, presidente da Indonésia. De maneira idêntica, o perfil da Agência Nacional de Busca e Resgate do local também foi invadido por várias reclamações de brasileiros indignados com o caso de Juliana Marins.

O corpo de Juliana Marins foi resgatado após uma operação de 7 horas, na manhã da última quarta, 25. Na manhã da última terça, 24, um drone confirmou que a brasileira estava no local sem vida. Três equipes de resgates participaram da ação. A niteroiense estava no meio de uma trilha arriscada no Monte Rinjani. Após se sentir cansada, Juliana parou para sentar-se um pouco e ficou para trás enquanto o guia seguiu o caminho. Somente após alguns minutos ele retornou e viu que a brasileira não estava mais no local. Ele percebeu que ela havia caído em um penhasco.

Mais sobre o caso Juliana Marins

“Quatro dias para ser resgatada”- reclamou outra brasileira no perfil oficial do presidente da Indonésia. Prabowo Subianto é o presidente do país desde 2024. Antes de ser eleito presidente, Prabowo foi ministro da Defesa da Indonésia, de 2019 a 2024, no governo do presidente Joko Widodo.

Caso Juliana Marins, brasileiros invadem contas oficiais da Indonésia nas redes sociais e protestam com a demora para ajudar a brasileira.
Corpo de Juliana Marins já foi resgatado. Fonte: Instagram
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Ele faz parte da direita do país, e além de presidente também é ex-general do exército e empresário. “Se não tem capacidade de resgate, essa trilha deveria ser proibida”- disse uma mulher no perfil oficial do país. De acordo com os Barsanas (Agência Nacional de Resgate da Indonésia), os socorristas chegaram ao ponto de queda dela às 18h31 de ontem no horário local (7h31 no horário de Brasília).

De fato, em uma primeira tentativa de socorro no domingo, 22, os socorristas levaram uma corda com apenas 200 metros de extensão. O que não foi suficiente para chegar até Juliana Marins. Com o passar do tempo, a brasileira passou a escorregar e se aprofundar no penhasco.

Além do caso Juliana, a trilha Monte Rinjani também já foi cenário de acidentes com outros turistas. Só nos últimos anos 8 pessoas morreram no Parque Nacional da Indonésia. Ademais, o local também registrou um total de 180 pessoas feridas durante a trilha. Somente no ano passado foram 60 acidentes, o dobro que em 2023.

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De acordo com pessoas que já fizeram a trilha do Monte Rinjani, um dos principais erros para a realização da trilha é a não obrigação de equipamentos básicos de segurança e proteção, como cobertor térmico, casaco ou luvas. Juliana, por exemplo, estava de luvas mas sem casaco e sem cobertor término.

Caso Juliana Marins, brasileiros invadem contas oficiais da Indonésia nas redes sociais e protestam com a demora para ajudar a brasileira.
Caso Juliana abre discussão para a falta de preparo de montanhistas na região da Indonésia. Fonte: Instagram

Ademais, turistas apontam que o solo vulcânico tem áreas que lembram areias de dunas. Em outros locais, o solo é extremamente escorregadio. Além disso também há pontos com extrema neblina e baixa visibilidade.

Ao G1, a escaladora Isabel Leone afirma que no Brasil, provas simples de montanhismo exigem equipamentos básicos de segurança para a participação. Na Indonésia, não há essa regularização.

“Não tem obrigação de equipamentos de emergência. Hoje você faz qualquer prova aqui em Itatiaia, você tem que levar cobertor, casaco, luva, gorro. Lá (na Indonésia) não, eles não exigem nada”– disse Isabel Leone.

De maneira idêntica o guia, Ali Musthofa, de 20 anos, disse que ficou apenas três minutos à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira. Segundo especialistas, isso jamais deveria ter acontecido num percurso como esse. Isso porque, devido ao local perigoso todo o grupo deve permanecer junto ao alcance de vista.

“A atitude do guia de se separar de um ou outro participante está incorreta. Se começaram em grupo, precisam terminar em grupo. Todos precisam manter contato visual e orientação pela pessoa mais experiente do grupo, que no caso era o guia”– disse a montanhista Aretha Duarte ao G1.

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