O influenciador digital Alvaro Xaro, que está sempre fazendo vídeos humorísticos, pegou seus fãs de surpresa neste final de semana, ao abordar a séria situação de cinco bairros de Maceió, sua cidade natal.
A região enfrentou evacuações nos últimos cinco anos devido a tremores e rachaduras significativas. Mesmo com seu tom engraçado característico, o influencer fez um alerta preocupante nas redes: “Sei que é difícil me levar a sério, mas Maceió vai afundar”, falou. Continue lendo para saber mais!
O que aconteceu com a mina em Maceió?
Em 2021, foi revelado que a intensa extração de sal gema na lagoa do “Mundaú” desencadeou afundamentos nessas áreas. Por conta disso, mais de 60 mil pessoas foram deslocadas de suas residências, e muitas delas ainda aguardam compensação.
Em Maceió, há grande revolta pela escassa cobertura midiática dessa situação, que Alvaro Xaro trouxe à tona nas redes sociais. Seu vídeo informativo alcançou mais de 28 milhões de visualizações e um milhão de curtidas. Conteúdos como o dele se tornam cruciais para divulgar nacionalmente a iminente catástrofe.
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O que faz a empresa Braskem?
O prefeito João Henrique Caldas, conhecido como JHC (PL), descreveu em entrevista à CNN a situação na cidade como “a maior tragédia urbana do mundo”. Além disso, o político atribui à Braskem a responsabilidade pela situação.
#actampads1#“A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. De lá pra cá, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente”, falou.
JHC ressaltou ainda a limitação da municipalidade na supervisão das atividades da Braskem, evidenciando que o município também é vítima dessa tragédia. Portanto, o foco está em ações diárias para mitigar os danos causados.
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Justiça intimou a empresa
A Justiça Federal de Alagoas acatou um pedido de urgência contra a Braskem devido aos danos ocasionados pelo afundamento de uma mina de exploração de sal-gema em Maceió.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (1º), a empresa confirmou que recebeu notificação e afirmou que “avaliará e tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis e manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante sobre o assunto.”
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Valor do processo da mina em Maceió
O processo tem o valor de R$ 1 bilhão. Ademais, o Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e a Defensoria Pública da União moveram a ação civil pública contra a empresa e a prefeitura de Maceió.
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