A dupla sertaneja Matheus & Kauan apresentou show em uma festa com aglomeração na noite deste último domingo, 11. O evento ocorrido em um bairro nobre dos jardins, zona oeste de São Paulo, assistiram mais de 500 pessoas. Os cantores negaram que a festa tenha acontecido clandestinamente.
A celebração interrompida pela madrugada por agentes da Polícia Civil, da Garra, da Guarda Civil Metropolitana, da Vigilância Sanitária, dos Advogados do Brasil e também do Procon comemorava o aniversário de Lucyana Villar, uma socialite. Aglomerações e festas ainda são proibidas em São Paulo por conta da pandemia da covid-19, que já matou mais de meio milhão de brasileiros.
Assessoria de Matheus & Kauan emite nota
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A assessoria de imprensa da dupla sertaneja emitiu uma nota sobre o caso. Segundo o pronunciamento, os cantores receberam convite para apresentar um show em “uma pequena confraternização para familiares e amigos”. Eles realizaram testes para covid-19 que resultaram negativo.
A nota afirma ainda que a contratante confirmou no ato da contratação que seguiria todos os decretos impostos pelo estado, adotariam medidas protetivas e que não haveria vendas de ingressos. Duas especificações não foram respeitadas: “Infelizmente a parte Contratante não respeitou o pactuado, efetuando venda de ingressos sem nenhum comunicado e autorização, bem como também desrespeitou o acordado no que tange ao número de pessoas no local.”, disse.
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Segundo a nota oficial emitida pela assessoria de Matheus & Kauan, “o departamento jurídico que assessora os artistas adotará as medidas cabíveis relativo ao descumprimento do contrato”. O documento encerra reforçando que a dupla jamais participaria de uma festa clandestina.
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Ingressos foram vendidos por até R$1600 mil
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A festa realizada em um escritório de advocacia recebeu mais de 100 denúncias. As autoridades afirmaram que ingressos chegarem a ser vendidos por até R$1,6 mil e, inclusive, drogas foram encontradas no local.
“Um local que tinha que dar exemplo de não fazer festa infelizmente promove um evento desse tipo com quase 500 pessoas sem máscaras. Temos que ter consciência do que está acontecendo em São Paulo e no Brasil inteiro. Isso é um mau exemplo”, disse Osvaldo Nico Gonçalves, delegado.
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