Compulsão alimentar relatada por Yasmin Brunet, no BBB 24, acende um alerta para a sociedade: “precisa de acompanhamento”
Caso de compulsão alimentar de Yasmin Brunet no BBB 24 mostra quão necessário é o acompanhamento psicológico e o acolhimento
Nesta semana, a participante Yasmin Brunet relatou estar sofrendo com compulsão alimentar dentro do BBB 24, e desde então, o tema vem sendo debatido nas redes sociais. Com isso, uma luzinha vermelha acende, visto que os casos do transtorno estão cada vez mais recorrentes.
Assim sendo, o que podemos aprender com o relatado pela sister do Camarote BBB? Como descobrir se você realmente sofre de compulsão? Qual o papel da sociedade, que quase sempre costuma julgar e tecer comentários sobre o corpo das pessoas? A seguir, a gente entende mais sobre esse tema!
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Por que devemos nos preocupar com a compulsão alimentar?
Segundo especialistas, o quadro de compulsão alimentar que a participante Yasmin Brunet, do BBB 24, vem sofrendo é preocupante, e quando não tratado pode piorar.
De acordo com o doutor Felipe Monteiro, especialista em emagrecimento saudável (CRM 25.319), o tema merece ser tratado pela ótica da saúde, especialmente quando falamos de uma mulher, confinada em uma casa, com câmeras 24 horas por dia. Além do transtorno, Yasmin também relatou estar sofrendo com crises de ansiedade.
“O desconto da ansiedade em algum tipo de atividade, seja ela alimentar, prática de exercício, consumo de cigarro ou bebida alcoólica, é algo recorrente na sociedade“, afirma o especialista.
Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, o médico explica que esse comportamento necessita de um acompanhamento.
“O que a gente faz, muitas vezes, para esse controle de ansiedade, é o que a gente entende como ação de compensação […] Essa não é a real forma de tratar a ansiedade“, pontuou.
Por fim, o médico relata a importância de procurar auxílio médico e psicológico, pois a compulsão tem cura, se tratada corretamente.
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Afinal, o que é a compulsão alimentar?
Para além do BBB 24, é preciso entender o que, de fato, é uma compulsão alimentar e qual o momento de se procurar ajuda médica e psicológica.
A princípio, a compulsão alimentar é um transtorno caracterizado pela vontade excessiva de comer, em grandes quantidades, e de forma muito rápida, até quando não se está com fome.
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Nesse sentido, o transtorno pode trazer ganho de peso excessivo, além de outros distúrbios psicológicos, como depressão ou bulimia. Geralmente, compulsão alimentar costuma vir logo depois de crises de ansiedade, problemas hormonais, dietas muito restritivas ou por grandes perdas emocionais, por exemplo.
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Quais os sintomas mais comuns?
Quem acompanhou o relato de compulsão alimentar de Yasmin Brunet no BBB 24, pode ter se identificado com alguns sintomas. Dentre os mais comuns, podemos destacar:
- Comer muita comida, mesmo sem estar com fome, e de forma rápida;
- Sentir culpa depois de comer;
- Ter dificuldade em parar de comer;
- Se alimentar escondido;
- Prazer imensurável ao comer;
- Não se preocupar com o excesso de peso;
- Desenvolver sobrepeso ou obesidade;
- Descontentamento com a imagem.
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Como a sociedade contribuiu de forma negativa com esse transtorno?
Pode parecer bobagem, mas a sociedade como um todo tem certa parcela de culpa nos casos de compulsão alimentar, como o visto no BBB 24.
Em um mundo onde [ainda] insistem em impor um padrão de “corpo perfeito”, cada vez mais mulheres, das mais novas as mais velhas, se sentem pressionadas a seguir a ditadura da beleza. E quando não o fazem, são taxadas de desleixadas, descuidadas, e tantos outros adjetivos, como a própria Yasmin escutou no reality.
A pergunta que fica é: quantas Yasmins aqui fora não lidam com isso diariamente no anonimato? Será que a exposição de sua fragilidade em rede nacional serve de estepe para outras garotas buscarem ajuda, ou contribui ainda mais na propagação de críticas nada construtivas aos nossos corpos?
Por que o corpo de uma mulher incomoda tanto?
Seja como for, não hesite em buscar ajuda! Um profissional especializado será capaz de te ajudar e orientar. E que o resto de nós, enquanto sociedade, possa aprender a olhar mais para dentro e esquecer o corpo alheio.
