Mulheres influencers sentadas à mesa com produtos, câmera e tablet

Pesquisa aponta que 87% dos influencers brasileiros são mulheres

Faixa etária, distribuição geográfica, monetização e muito mais. Confira tudo sobre a pesquisa da Wake Creators sobre influencers brasileiros

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São Paulo, abril de 2025 – A Wake Creators, empresa líder em marketing de influência baseado em dados, realizou a segunda edição do censo de criadores de conteúdo no Brasil. Com uma pesquisa com quase 5 mil participantes – a maior da América Latina, o levantamento traçou um raio X dos influencers brasileiros: a maioria é do gênero feminino, representando 87% do total, enquanto 12% são homens e 1% preferiu não responder.

Em relação à faixa etária, 71% dos criadores pertencem à Geração Millennial (27 a 46 anos). Logo após vem a Geração Z (18 a 26 anos), que são 24%. Já a distribuição geográfica mostra uma concentração no Sudeste, com 56% dos influenciadores, seguida pelas regiões Nordeste (18%), Sul (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (4%).

O que diz a Diretora de Negócios da Wake Creators sobre os bastidores da creator economy no Brasil?

Mulher de pele clara mostrando gráficos para câmera
Fonte: Freepik
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Ainda se fala pouco sobre os bastidores da creator economy e seu impacto real no mercado como um todo e nas profissões do futuro. Por isso damos voz mais uma vez aos criadores de conteúdo para trazer dados concretos que ajudem o mercado a evoluir, entendendo quem eles são, como trabalham, quais suas dores e expectativas para o futuro”, afirma Julia Affonseca, Diretora de Negócios e Operações Wake Creators.

Qual a força dos microinfluencers brasileiros segundo a pesquisa?

O censo reforça a importância dos microinfluenciadores para o mercado de influência digital. A maioria dos criadores (83%) tem até 100 mil seguidores. Nessa divisão, 33% possuem até 10 mil seguidores e 38% estão na faixa de 10 a 50 mil seguidores.

Esse grupo se destaca pela conexão mais próxima com suas audiências e por gerar maior engajamento, tornando-se estratégico para marcas que buscam comunicação mais autêntica e segmentada.

Pesquisa aponta que monetização é um desafio para influencers brasileiros

De acordo com a pesquisa, grande parte dos influencers brasileiros ainda não conseguem viver exclusivamente da produção de conteúdo. Apenas 9% dos criadores têm na influência sua principal fonte de renda.

No entanto, a Geração Z (18 a 26 anos) se destaca por ser a que mais consegue se sustentar financeiramente com a profissão. Isso demonstra maior adaptação ao mercado digital e novas formas de receita.

O que a pesquisa fala sobre a liberdade criativa dos influencers brasileiros?

Mulher de pele clara sentada em sofá mexendo no celular, escrevendo no papel e com o computador no colo
Fonte: Canva

A pesquisa também mostra que 41% dos influencers afirmam não ter total liberdade criativa ou tê-la apenas em alguns trabalhos. Influenciadores relatam que as marcas ainda tentam controlar a narrativa das campanhas e os enxergam como atores de publicidade, reduzindo sua autenticidade na comunicação com o público.

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A influência como profissão do futuro

A pesquisa mostra que 75% dos jovens brasileiros desejam seguir carreira como influencers. Apesar da força dessa ambição, a realidade da profissão ainda apresenta inúmeros desafios.

A maior parte dos criadores de conteúdo não consegue viver exclusivamente da renda gerada com influência, e 86% afirmam gerenciar sozinhos a própria carreira — um sinal de como o apoio especializado ainda está concentrado entre os macro influenciadores.

Homem de pele clara à mesa com notebook e sorrindo para câmera em tripé
Fonte: Canva

Para Julia, esse cenário levanta um alerta: “Estamos falando de uma geração que já enxerga a influência como profissão. Mas, para que ela seja de fato sustentável e acessível, é urgente que se avance em debates sobre regulamentação, boas práticas e educação sobre o mercado.

Ela reforça ainda que esse movimento é especialmente importante para criadores de nicho e de comunidades. Isso porque muitas vezes atuam de forma independente e têm menos acesso a recursos, formação e oportunidades.

A influência é a profissão do futuro, mas precisamos garantir que ela seja uma profissão com direitos, estrutura e apoio para quem quer trilhar esse caminho”, conclui. Para baixar o estudo completo, acesse o site.

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