Cirurgia bariátrica: o que é, qual o valor, tipos que existem e quando é indicada
A cirurgia bariátrica é um procedimento médico para a perda de peso através da redução do estômago, o objetivo é melhorar a saúde de pacientes com obesidade
A cirurgia bariátrica surge como uma alternativa diante da preocupação com estado de saúde em casos de obesidade. O procedimento tem impactos profundos não apenas na saúde física, mas também na qualidade de vida e bem-estar emocional dos pacientes.
Em seguida, separamos todas as informações para saber mais sobre essa intervenção cirúrgica que, aliás, foi feita por Jojo Todynho recentemente. No entanto, lembre-se de sempre consultar médicos especialistas antes de qualquer cirurgia, pois apenas este tipo de profissional poderá dar a melhor avaliação.
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O que é cirurgia bariátrica?
A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como “redução do estômago”, é um procedimento médico realizado para tratar a obesidade grave.
Assim como Jojo Todynho, que apresentava problemas de saúde, a principal finalidade dessa cirurgia é ajudar pacientes obesos a perder peso significativamente, melhorando sua saúde geral e reduzindo os riscos associados à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono e doenças cardíacas.
No caso da cantora, ela precisou perder mais de 20 quilos antes do procedimento e entrou na sala de cirurgia com 140 quilos. A escolha pela bariátrica aconteceu após participar do quadro “Dança dos Famosos”, do “Domingão com o Huck”, pois encontrou dificuldades de realizar os passos.
“Quando você está no sobrepeso você tem uma certa limitação. Teve uma vez que eu fui fazer o passo e machuquei o joelho. Às vezes eu não queria me apresentar porque eu estava insegura”, comentou.
Assim, a cirurgia bariátrica muda a forma original do estômago e reduz sua capacidade de receber alimentos, dificultando o consumo de um número exagerado de calorias. Só para exemplificar, a capacidade do órgão é de aproximadamente 1 a 1,5 litro de alimentos para pessoas não operadas. Após o procedimento, ela passa a ser de 25 a 200 ml.
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Quando a cirurgia bariátrica é indicada?
Em geral, a cirurgia bariátrica é recomendada para pessoas obesas, com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40. Contudo, é importante ressaltar que o procedimento é uma questão de saúde e não de estética, pois a obesidade pode levar a doenças como diabetes, colesterol alto, hipertensão, hérnia de disco, gordura no fígado, entre outras.
O cirurgião geral e especialista em bariátrica Felipe Monteiro esclarece que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, também é essencial levar em consideração fatores como idade, comorbidades e o tempo que o paciente está obeso.
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Quais são os tipos de bariátrica que existem?
Atualmente, basicamente dois métodos de cirurgia bariátrica são os mais utilizados. Quem explica é o médico cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa. O médico fala que existe o Bypass Gástrico ou o Sleeve Gástrico (gastrectomia vertical).
A escolha da técnica deve ser bem discutida entre o cirurgião e o paciente, mas o Dr. Rodrigo revela que todas têm vantagens e desvantagens. Em seguida, ele explica quais são elas!
Como funciona o Bypass Gástrico?
No Bypass Gástrico, o cirurgião cria um pequeno bolsão no topo do estômago e conecta diretamente a uma parte do intestino delgado, ignorando parte do estômago e do intestino. Isso reduz a quantidade de alimentos que o paciente pode ingerir e também limita a absorção de calorias e nutrientes.
Para o Dr. Rodrigo, as vantagens desse procedimento são: maior perda de peso em 2 anos, maior resolução de doenças como diabetes e redução de sintomas de refluxo gastresofágico no pós-operatório. Contudo, o profissional destaca as desvantagens:
- Maior risco de desnutrição;
- Mais complicações no pós-operatório tardio (hérnia interna, náuseas e vômitos e etc);
- Necessidade de suplementação vitamínica provável pelo resto da vida;
- Maior tempo cirúrgico.
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O que é o método Sleeve Gástrico ou gastrectomia vertical?
Já no Sleeve Gástrico (gastrectomia vertical), cerca de 80% do estômago é removido, deixando em forma de tubo ou “manga”. Isso reduz a capacidade do estômago e também afeta os hormônios relacionados à fome. Entre as vantagens, o Dr. Rodrigo Barbosa destaca:
- Menor risco de desnutrição e de dependência de suplementação vitamínica;
- Boa taxa resolução de doenças metabólicas;
- Não manipulação de alças intestinais;
- Menor risco de complicações no pós-operatório;
- Menor tempo cirúrgico.
Além disso, as desvantagens em geral são:
- Piora dos sintomas de refluxo;
- Maior reganho de peso;
- Menor perda total de peso;
- Menor risco de complicações no pós-operatório.
Bem como dito anteriormente, para cada caso é preciso uma avaliação individual das necessidades do paciente.
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Qual é o peso mínimo para fazer a cirurgia bariátrica?
O peso mínimo para fazer a cirurgia bariátrica depende do IMC (Índice de Massa Corporal) de cada pessoa. A conta é feita dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m), istoé, seguindo a fórmula: IMC = peso / (altura x altura).
Assim, quando o cálculo passa de 40 o procedimento é permitido. Entretanto, além desse resultado, são levadas em consideração as comorbidades do paciente. Portanto, dependendo do caso, o IMC pode ser menor para realização da cirurgia.
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Qual valor custa uma bariátrica?
Assim como todo procedimento médico, o valor de uma bariátrica varia, mas, na rede particular, o custo pode ficar entre R$ 20 e R$ 40 mil. Contudo, é interessante consultar o plano de saúde contratado, pois podem oferecer a cobertura do procedimento.
Já o SUS (Sistema Único de Saúde) também oferece a cirurgia bariátrica. Apesar de ser gratuita, os candidatos passam por uma triagem antes da aprovação.
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Quanto tempo fica no hospital depois da cirurgia bariátrica?
Em geral, o tempo no hospital depois da cirurgia bariátrica varia entre 1 a 3 dias. A duração vai depender do caso de cada paciente.
Cuidados após o procedimento
Assim como qualquer cirurgia, a bariátrica requer alguns cuidados após o procedimento. Nos primeiros dias o paciente deve manter o repouso, sem fazer esforço, e focar, principalmente, na hidratação e nutrição adequada. A quantidade de água a ingerir continua a mesma, mas deve ser administrada em pequenas doses ao longo do dia.
Já a alimentação é líquida e pastosa durante o primeiro mês. Esse momento inicial é muito importante para o resultado dos próximos meses.
Contudo, é importante sempre consultar médicos especialistas para receber a melhor orientação possível. Apesar do repouso, é necessário manter o corpo ativo com leves caminhadas.
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Quem faz bariátrica tem vida normal?
Após a bariátrica, o paciente leva uma vida normal, principalmente na qualidade de vida, pois diversos problemas de saúde podem melhorar. Contudo, os indivíduos que passam por esse procedimento devem sempre estar atentos às vitaminas necessárias e, se recomendado, precisam recorrer à suplementação.
Assim, além de consultar médicos regularmente, como o nutrólogo, quem faz bariátrica precisa manter um estilo de vida equilibrado, pois há a possibilidade de ganho do peso perdido se a alimentação voltar a ser desregrada.
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O que não pode comer depois da bariátrica?
Após a bariátrica, diversos alimentos devem ser evitados, principalmente nos primeiros meses. Entre aqueles proibidos no pós-cirúrgico estão:
- Alimentos fritos;
- Água com gás;
- Alimentos ricos em açúcares;
- Refrigerantes;
- Temperos industrializados;
- Molhos industrializados.
Entretanto, ao longo da recuperação, a alimentação volta ao normal, sem restrições, e a dieta equilibrada fica por conta do paciente.
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Quem faz bariátrica pode beber água à vontade?
Bem como dito anteriormente, quem faz bariátrica pode beber água, mas em poções reduzidas, pois pode sentir certo desconforto, como uma sensação de peso. Contudo, a quantidade total deve continuar a mesma.
Conclusão
Em suma, a cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como “redução de estômago”, é destinada para a perda de peso em casos de obesidade grave. Diferentemente de outros procedimentos que promovem o emagrecimento, esse serve para melhoria da saúde dos pacientes e não por estética.
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