Covid-19: Tudo sobre a nova Variante Ômicron. Entenda!

Brasil já possui dois casos confirmados, confira quais os sintomas da nova variante ômicron considerada “preocupação internacional”

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Você sabe como a variante ômicron pode impactar a saúde mundial? Como se o vírus da COVID-19 não bastasse, recentemente foi descoberta uma nova variante da África: a ômicron.

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma preocupação internacional, a nova variante do vírus poderá fazer com que países voltem a fechar suas fronteiras, como o Brasil, por exemplo.

 

A nova variante ômicron

 

Descoberta no final da última semana na África do Sul, o anúncio das autoridades foi feito após duas semanas do primeiro caso ter sido identificado.

A principal preocupação das autorias tem sido a constelação incomum apresentada nesta cepa. Isso porque as mutações presentes no vírus que é uma variante da COVID-19 pode colocar a eficácia da vacina em cheque.

Embora exista outras mutações como a delta, por exemplo, esta nova, chamada cientificamente de B.1.1.529, foi apontada pelos especialistas como a mais preocupante até agora.

Até o momento, não há estudos sobre a velocidade de transmissão da ômicron. Porém, o que se sabe é que em duas semanas, os casos diários relatados na África do Sul foram multiplicados por cinco.

É importante destacar também que este país possui apenas 24% da população completamente vacinada.

Provavelmente você viu um gráfico do jornal Financial Times onde mostra a velocidade de transmissão da nova variante ômicron comparada às demais variantes. Nele é possível verificar a alta taxa de transmissão.

Por outro lado, vale analisar que os dados são referentes à África do Sul. Desta forma, em países onde a taxa de transmissão é maior, pode ser que os número de transmissão sejam diferentes.

 

Variantes da COVID-19.
Fonte: Financial Times

 

 

 

Os tipos de variante

 

A mutação de um vírus é comum, já que conforme ele passa de corpo em corpo ele cria barreiras para sobreviver. Por isso, embora seja o mesmo vírus, ele se adaptou ao ambiente no qual está inserido. Quando isso acontece, os especialistas o classificam em duas categorias.

Em primeiro lugar, estão as variantes de interesse. Nela são colocados as mutações que não apresentam um risco significativo.

Por outro lado, quando uma mutação em uma taxa de transmissão mais alta ou um risco de letalidade maior, ele é classificado como variante de preocupação. Dois exemplos disso são as variantes delta e ômicron.

Para se ter uma ideia, um estudo apontou que a nova variante ômicron possui mais de 30 mutações na proteína Spike.

Essa proteína é a responsável pelo vírus conseguir entrar nas células. Por isso, é tão preocupante. Afinal, é essa a estratégia usada em grande parte das vacinas. Esse número de mutações representa mais do que o dobro das mutações encontradas na variante delta.

 

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Onde a variante ômicron já foi detectada?

 

Até o momento, o que se sabe sobre a nova variante do vírus da COVID-19 é que existe um caso em crescimento acelerado na África. Porém, estima-se que o caso não tenha surgido lá.

Por outro lado, o primeiro caso confirmado da variante foi na cidade de Botsuana no dia 11 de novembro. Ademais, um estudo preliminar apontou que o primeiro caso pode ser surgido em um paciente com HIV/Aids não tratado.

Além disso, casos da ômicron já foram detectados na Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá, Austrália, Portugal, China, Ástria, Escócia, Reino Unido, Dinamarca e Israel. Por isso, a Comissão Europeia, já colocou em pauta medidas de urgência para impedir a entrada de vôos vindo da África do Sul.

 

Biomédica colhendo amostras.
Fonte: Unsplash

 

Caso da variante no Brasil

 

Recentemente, a Anvisa anunciou que estava investigando o caso de um passageiro que veio da África e testou positivo para COVID-19. Porém, apenas nesta terça-feira (30/11) a agência confirmou ser pela variante ômicron.

“Um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no dia 23/11, portando resultado de RT-PCR negativo, com vistas a se preparar para a viagem de regresso à África do Sul, procurou o laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos, no dia 25/11 =, para, já na companhia de sua esposa, realizar o teste RT-PCR requerido para o retorno; Naquele momento, ambos testaram positivo para a COVID-19 e o fato foi comunicado ao centro de informações estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de São Paulo” confirmou a nota da ANVISA.

O casal já estava no Brasil desde o dia 23 de novembro. Portanto, antes da data no qual foi oficializada a nova variante ômicron pela OMS.

O teste foi realizado no laboratório Albert Eistein em São Paulo.

“A Anvisa informa que serão enviadas para análise laboratorial confirmatória as amostras dos dois brasileiros que, preliminarmente, apresentaram resultado positivo para a variante ômicron do Sars-Cov-2”, comunicou

Ao final da matéria, confira a nota na íntegra.

O governo paulista e o Ministério da Saúde já foram informados e devem tomar providências a fim de controlar o contágio.

Dias antes, em entrevista, o presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a “infelizmente” a variante chegará ao Brasil. Por isso, é importante que o país redobre os cuidados e fique atento às recomendações da OMS.

 

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Quais são as recomendações da OMS?

 

Diante desta nova mutação que oferece um risco maior à população, a OMS apresentou uma série de medidas que devem ser colocadas em prática pelos governadores. São elas:

  1. Aumentar o número de sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2 a fim de compreender o quais variantes estão em circulação;
  2. Publicar a sequência do genoma em meta dados associados;
  3. Relatar os casos novos à OMS;
  4. Fazer investigações de campo e em laboratório para compreender os impactos da COVID-19.

Assim, a partir de tais recomendações será possível avaliar a gravidade da variante ômicron, qual o melhor método de diagnóstico, a eficácia de estratégias de saúde pública, a resposta imune, entre outros. Além disso, a OMS orienta que os indivíduos sejam:

“Lembrados de tomar medidas para reduzir seu risco, incluindo medidas sociais e de saúde pública comprovadas, como o uso de máscaras bem ajustadas, higiene das mãos, distanciamento físico, melhorar a ventilação dos espaços internos, evitar espaços lotados e ser vacinados”.

Afinal, a nova variante ômicron possui um número elevado de mutações. Isso significa que ela represente um risco maior de reinfecção. Ou seja, quem já teve COVID-19, pode ter um risco maior de contrair a ômicron. Exemplo disso é o número de casos estar aumentando consideravelmente em todas as províncias da África do Sul.

 

Esfregando as mãos.
Fonte: Unsplash

 

A eficácia da vacina

 

A principal preocupação mundial é se a quantidade de mutações sofridas na ômicron podem ser maiores do que as barreiras de proteção do corpo criadas pela vacina. Até o momento, especialistas da OMS estão desenvolvendo tais estudos.

Além disso, os laboratórios da AstraZeneza e Pfizer já iniciaram os testes para ver se suas vacinas são eficazes contra a nova variante.

Na última sexta-feira (26/11), a Pfizer afirmou que já está preparada para fazer as adaptações necessárias em sua vacina, caso seja necessário. Além disso, disse estar preparada para disponibilizar essas primeiras doses em até 100 dias.

 

Vacina contra COVID-19.
Fonte: Unsplash

 

 

Quais são os sintomas na nova variante ômicron?

 

Segundo a médica sul-africana que notificou o primeiro caso da nova variante, Angelique Coetzee, os sintomas apresentados até o momento são considerados incomuns. As informações foram passadas durante uma entrevista ao jornal The Telegraph.

“Os sintomas que eles apresentavam eram muito diferentes e mais leves dos que eu havia tratado antes”, afirmou a médica.

Ao invés dos sintomas tradicionais como perda de olfato e paladar, os pacientes apresentaram pulsação acelerada e fadiga intensa.

Ainda não existem estudos que comprovam que os sintomas sejam mais graves do que as demais variantes da COVID-19.

Além disso, não há registro de morte causada pela nova cepa da COVID-19.

 

 

O que ainda não se sabe sobre a variante ômicron

 

Por ser um caso novo, estudos e pesquisas ainda estão sendo realizados. Portanto, é importante destacar que ainda não se sabe se o nível de transmissão desta variante é mais alta do que as outras.

Além disso, a resistência da vacina, a gravidade dos sintomas e a letalidade também são assuntos que estão sendo estudados. Por isso, ainda não há evidência científica.

 

Anvisa confirma 2 casos da nova variante ômicron no Brasil

 

Nota na íntegra

 

‘A Anvisa informa que serão enviadas para análise laboratorial confirmatória as amostras de dois brasileiros que, preliminarmente, apresentaram resultado laboratorial positivo para a variante Ômicron do Sars-CoV-2, após testagem realizada pelo Laboratório Albert Einstein.

Tal testagem deve-se ao fato de que um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no dia 23/11, portando resultado de RT-PCR negativo, com vistas a se preparar para a viagem de regresso à África do Sul, procurou o laboratório localizado no Aeroporto de Guarulhos, no dia 25/11, para, já na companhia de sua esposa, realizar o teste de RT-PCR requerido para o retorno. Naquele momento, ambos testaram positivo para a Covid-19 e o fato foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de São Paulo.

Diante dos resultados positivos, o Laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. Ademais, o laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2.

De acordo com os protocolos nacionais, o material deve ser enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL) para fins de confirmação do sequenciamento genético.
A Agência também oficiou o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde estadual e municipal de São Paulo sobre o evento em saúde identificado na data de hoje para adoção das medidas de saúde pública pertinentes.

Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede Cievs, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar os casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da Covid-19.

A Anvisa ressalta que a entrada do passageiro no Brasil ocorreu no dia 23/11, ou seja, antes da notificação mundial sobre a identificação da nova variante, que foi relatada pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde (OMS) pela África do Sul no dia 24 de novembro. A entrada também foi anterior à edição da Portaria Interministerial CC-PR/MS/MJSP/MINFRA 660, de 27 de novembro de 2021, que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul e que também suspendeu, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, por esse país.

 

Entenda as restrições

 

Conforme recomendação da Agência, a Portaria Interministerial 660, do último dia 27 de novembro, proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

De acordo com a Portaria vigente, os viajantes brasileiros procedentes ou com passagem pelos países acima referidos nos últimos 14 dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverão permanecer em quarentena por 14 dias, na cidade do seu destino final.

Desde a última sexta-feira (26/11), a Anvisa, ao verificar o risco de transmissão da nova variante Ômicron, já vem atuando para identificar eventuais riscos de sua disseminação no Brasil.”

 

Conclusão

 

A nova variante ômicron ainda está sendo estudada pelos especialistas. Portanto, é importante manter os protocolos oferecidos pela saúde pública como o uso de máscara, o distanciamento, o álcool em gel e a vacinação completa.

Além disso, quando houver qualquer tipo de sintoma, desde o mais simples, é imprescindível consultar um médico e realizar o teste de COVID-19.

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