Imagem de garota empreendedora sorrindo segurando um notebook.
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Empreendedorismo feminino no mundo da moda – Melhores dicas e ideias de negócios

O empreendedorismo feminino tem a característica de ser um movimento empresarial comandado e idealizado por mulheres. Dessa forma, é possível utilizar as mesmas técnicas de empreendedorismo feminino no mundo da moda.

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O Brasil está em um momento histórico do empreendedorismo feminino, com destaque para mundo da moda e beleza.

Segundo dados do Sebrae,  45% dos negócios relacionados à moda e beleza são gerenciados por mulheres. Uma prova concreta que há mercados sedentos por mulheres na liderança.

O universo da moda é um dos mais atraentes para as mulheres. Naturalmente, entendem do assunto com maestria e são as maiores consumidoras do mercado.

O empreendedorismo feminino no mundo da moda cresceu significativamente na última década. Com isso, surgem os desafios.

Dessa forma, para ser bem-sucedida nesse universo é preciso entender bem do segmento.

A seguir, confira algumas dicas para aumentar suas chances de sucesso nessa empreitada.

 

 

O que é empreendedorismo feminino?

 

 

O empreendedorismo feminino significa um negócio idealizado, gerenciado e mantido com uma mulher na liderança. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sebrae), o maior do setor no Brasil, determina que o empreendedorismo feminino pode ainda ser classificado  como quando uma mulher está no cargo mais alto de uma empresa, em cargos de gerência ou supervisão.

O Brasil tem números expressivos quando se trata de dados do empreendedorismo feminino. Ainda de acordo com o Sebrae, cerca de 15,7 milhões de mulheres abriram um negócio desde 2017.

Isso significa mais de 57% dos empreendimentos autônomos ou microempresas do país.

Além disso, as mulheres estão chegando cada vez mais jovens no mercado. Houve um crescimento em mais de 57% nos últimos três anos, de mulheres entre 18 e 34 anos iniciando o seu próprio negócio.

Ademais, temos ainda um dado ainda mais interessante: menos de 5% fracassou na jornada. Por isso, as empresas estão cada vez mais focadas em cargos de gerenciamento feminino.

 

  • Depois, confira também tudo sobre a Lei de Pareto: Como trabalhar menos e aumentar sua produtividade.

 

A importância do empreendedorismo feminino

 

 

Imagem sobre a importância do empreendedorismo feminino no mundo da moda.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.
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Todo empreendedorismo impacta o mercado de maneira positiva. Significa o surgimento de novos nichos  e a não dependência de contratações por grandes empresas. Além disso, é uma forma de emancipação feminina.

Entretanto, temos um motivador a mais quando se trata de estimular mulheres empreendedoras: o impacto social.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 28,9 milhões de famílias brasileiras são gerenciadas por mulheres.

Em outras palavras, elas são a principal fonte de renda de milhões de lares brasileiros.  Dessa forma, estão tendo a oportunidade de proporcionar uma melhor qualidade de vida.

O impacto social do aumento nos números do empreendedorismo feminino está diretamente ligado à qualidade de vida das mulheres brasileiras.

Além disso, a economia do país também se beneficia com tal feito.

Segundo o estudo divulgado pela Boston Consulting Group, o estímulo das mulheres no mercado pode aumentar em mais de US$ 5 trilhões o PIB de um país.

Isso porque elas criam novas ideias para as consumidoras. Consequentemente, gastam mais porque ganham mais. Assim, conseguem estimular a economia de várias por vários caminhos.

Entretanto, cargos de liderança nas mãos femininas ainda são minoria. Quando mulheres assumem a posição, combatem a desigualdade social do papel da mulher no meio corporativo. Por isso, nem sempre as corporações tem interesse em modificar sua estrutura interna.

 

 

Dados do empreendedorismo feminino no Brasil

 

 

Apesar de o empreendedorismo feminino no mundo da moda ser significativo, a mulher empreendedora está em todos os lugares.

O Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil de 2019 mostra que 48% dos registros de Microempreendedor Individual (MEI) em nosso país são de mulheres. Em outras palavras, mulheres estão abrindo e gerenciando seu próprio negócio.

Os dados do Sebrae mostram um perfil diferenciado quando se trata de mulheres na liderança.

Geralmente, são mais jovens quando chegam ao topo. Quando se trata de escolaridade, possuem 16% títulos a mais que os homens. Isso significa que chegar ao topo de carreira pode não ser mais tão difícil, caso haja vontade interna.

Ainda temos muito a crescer? Sim! Segundo GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil está na 47ª posição quando se trata de números do empreendedorismo feminino.

 

 

Principais desafios que as mulheres empreendedoras ainda enfrentam

 

 

Estar em posição de liderança significa muitos desafios. Além disso, algumas particularidades só as mulheres enfrentam. Um dos mais comuns é o estereótipo emocional.

É comum ouvir de alguns homens que as decisões das mulheres são baseadas na emoção, ao invés de dados e fatos. Vencer esta barreira é difícil diante do gerenciamento de uma equipe masculina. Dessa maneira, é preciso combater o machismo estrutural enraizado.

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional também é um dos desafios que as mulheres empreendedoras enfrentam. Em muitos casos, há uma dupla jornada: o trabalho e a rotina de casa.

A maior parte dos homens ainda não dividem as tarefas domésticas de modo sustentável. Assim, mulheres empreendedoras são obrigadas a aguentar o dia completo de tarefas.

Por fim, a aceitação da equipe de gerenciamento e do mercado no geral ainda é um dos maiores desafios enfrentados por mulheres empreendedoras.

No geral, mulheres empreendedoras ainda tem dificuldade de se fazerem ouvidas em reuniões e muitos preferem ter uma presença masculina no ambiente para se sentirem confortáveis. Um antigo padrão de comportamento no empresariado masculino a ser modificado urgentemente.

 

 

Ideias de empreendedorismo feminino no mundo da moda

 

 

O universo da moda e beleza é um dos mais lucrativos no mundo. Com certeza. um dos mais representativos entre mulheres, já que consomem o nicho com maior frequência.

Como exemplo, temos a Coco Chanel, considerada a maior grife feminina do mundo, Elsa Schiaparelli na Pour le Sport, Miuccia Prada, fundadora da grife de bolsas Prada, dentre muitas outras.

De qualquer forma, você não precisa iniciar no empreendedorismo feminino no mundo da moda no auge. É possível iniciar seu empreendimento de maneira gradual.

Confira as dicas de diferentes ideias com grande aceitação no mercado:

 

 

Consultora de imagem

 

 

Imagem de uma consultora de imagem.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.

 

 

Você sabia que os grandes responsáveis por um look maravilhoso, por exemplo, de um artista em um programa de TV, são as consultoras de imagem? São profissionais responsáveis por avaliar as opções no closet e vestir cada um dos famosos.

A profissão começou a fazer sucesso em Hollywood, no momento em que os artistas começaram a procurar profissionais para ajudá-los com seus looks de eventos. Todas as atrizes do Oscar, por exemplo, submetem-se à consultoria dessas profissionais.

Às vezes, a escolha tem o objetivo de transmitir uma mensagem. Por exemplo, vestir vermelho destaca seu lado sensual. Se essa for uma boa escolha de acordo com o momento social vivido pela atriz, a consultora informará a opção de vestido vermelho.

O mercado de trabalho envolve prestação de serviço para grandes lojas, grifes, famosos ou digital influencers. Afinal, muitas pessoas precisam de alguém para dizer quais acessórios combinam e transmitem a mensagem correta.

Uma das grandes consultoras de imagem do Brasil é Silvana Bianchini, responsável por vestir a apresentadora Angélica e a Didi Wagner.

 

 

Personal shopper

 

 

Imagem de uma personal shopper.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.

 

 

Garimpar nas lojas os melhores itens é uma tarefa prazerosa, mas nem sempre fácil. Por isso, esse é o papel da personal shopper. Ela é a profissional responsável pela compra de roupas e acessórios em diferentes lojas e ajustar as combinações.

Pode-se dizer que uma personal shopper é também uma consultora de imagem. Afinal, também define a mensagem transmitida através do visual.

O diferencial dessa área de atuação no empreendedorismo feminino no mundo da moda é a possibilidade de variantes. Há personal exclusivamente para compras de roupas, como também de acessórios. Ela pode se especializar em artigos de luxo, moda casual ou ainda itens vintage e retrô.

 

 

Personal Stylist

 

 

Imagem de uma personal stylist.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.

 

 

Uma ajuda para firmar uma imagem em aparições públicas sempre é bem-vinda. Por isso, muitos recorrem a uma personal stylist. A profissional é responsável por ajudar na criação de uma imagem.

A personal stylist ajuda na criação de um estilo de vestimenta, indo muito além da escolha de roupas. Ela analisa o biótipo de cada cliente, seus traços de personalidade, preferências pessoais e as opções da paleta de cores, com o objetivo de  selecionar os melhores trajes para cada ocasião.

O dia a dia envolve consultoria de looks para diferentes ocasiões. Em alguns casos, há a montagem de guarda-roupa com um guia de combinações, para que assim o cliente caminhe sozinho.

Em outros casos, a consultoria envolve todos os eventos. É muito comum a contratação de profissionais dessa área entre pessoas com carreira pública.

 

 

E-commerce de lingeries

 

 

Imagem de um e-commerce de lingeries.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.

 

 

Geralmente, mulheres se sentem melhor sendo atendidas por mulheres. Dessa maneira, são as mulheres as responsáveis por escolher os melhores produtos para elas mesmas. Por isso, mulheres gerenciando empreendimentos ligados a artigos femininos costumam ser bem-sucedidos.

O e-commerce de lingerie é um desses exemplos. Esse tipo de empreendimento exige sensibilidade e conhecimento na escolha das peças. Também é preciso entender a fundo as necessidades femininas do uso da peça e seu nível de consumo de tal artigo.

Além disso, é um ótimo nicho de mercado. Lingeries possuem modismos de modelos e estampas, mas nunca param de ser vendidos. Portanto, é atemporal atende uma faixa etária ampla de clientes.

É possível atender em um único empreendimento diferentes públicos. Até mesmo os homens podem entrar como compradores de presentes.

Inclusive, o Portal Fashion Bubbles, nasceu de uma grife de lingeries, a Lility, criada por Denise Pitta, que montou um dos primeiros blogs de Moda do Brasil, em janeiro de 2006, justamente para divulgar a marca.

O blog deu tão certo, que Denise deixou a lingeries para se dedicar apenas ao site, que virou o Fashion Bubbles, uma dos mais visitados blogs do país  com cerca de 120 milhões de visitas desde sua criação.

 

 

O que saber antes de empreender com moda

 

 

Entrar no mercado de moda exige um pouco de conhecimento prévio, indo além da motivação pessoal de se vestir bem.

O primeiro passo é gostar muito do assunto. Em especial, porque empreender com moda envolve muito conhecimento. São muitas mudanças ao longo de um ano, às vezes em dias. Por isso, conhecer todas as novidades de acordo com o nicho é importante.

Estudar o mercado o qual quer se inserir faz parte dos primeiros passos.

Você escolheu moda praia? Analise os concorrentes, como andam as vendas do setor e uma forma de diferenciar. Faça pesquisas de campo e busque o máximo de conteúdo para entrar sem grandes riscos.

Empreender com moda sempre é um risco, como em todos os negócios. Porém, entrar sem nenhum conhecimento prévio é ainda mais.

Compreenda que a área é concorrida e com possibilidade de escalabilidade.

O universo fashion é um dos melhores ramos para se atuar no empreendedorismo feminino no mundo da moda. Contudo, uma boa ideia sempre é copiada e melhorada, e os concorrentes sabem disso. Aprenda com seus erros e fique sempre ligada nas tendências de mercado.

Veja muitas dicas valiosas em nosso super especial de Como transformar uma ideia em negócio? Com passo a passo para pilotar sua startup e estruturar seu projeto!

 

 

Dicas para quem quer empreender com moda

 

 

Imagem de mulher em frente ao computador anotando dicas de empreendedorismo feminino no mundo da moda.
Fonte: Imagem do acervo do site Canva.

 

 

O setor é concorrido? Sim! Porém, ainda há espaço para muitas empreendedoras com vontade de vencer.

Assim, é possível entrar no empreendedorismo feminino no mundo da moda quando há uma boa ideia. O mercado consumidor é sedento por novidades e as clientes estão prontas para a compra.

Lembre-se: informação nesse setor é poder. Você precisa se tornar uma leitura assídua do mercado interno e externo. Além disso, confira os lançamentos na Europa até a chegada no Brasil.

Assim, mantenha-se atento às semanas de moda e lançamentos de lá. São os europeus que ditam as regras de cores da estação, como a paleta da Pantone da estação, por exemplo. Fique ligado nas novidades, afinal, isso é de extrema importância para não deixar a concorrência vencer.

Também é preciso ter uma assessoria financeira se você não é um especialista no assunto.

O fluxo de caixa é um dos itens do check list para o sucesso, assim como um bom comprador para evitar mercadoria parada. Tudo isso deve ser analisado com um bom contador ou equipe financeira, para que consiga gerenciar seus ganhos.

Investir no momento certo, expandir quando necessário e montar estoque sem perdas (ou minimizá-las) são pontos os quais apenas uma assessoria financeira consegue.

 

 

Empreendedorismo feminino: Cases de sucesso

 

Empreender significa encontrar soluções para entrar em um mercado muitas vezes concorrido. É dar ao cliente o que ele precisa sem ser solicitado. Dessa maneira, temos muitos exemplos de cases de sucesso no empreendedorismo feminino.

 

 

Juliana Mansur da Undertop

 

 

Dona de uma pequena confecção, Juliana entendeu como se produziam peças para o closet feminino e isso foi seu diferencial. Cansou de fornecer para grandes marcas e, 16 anos depois de fechar a sua pequena fábrica, resolveu empreender novamente.

Ela analisou o mercado e sentiu a ausência de tops e bodies femininos. Viu a possibilidade de investir em um nicho com demanda, sendo hoje vendedora de uma marca de moda feminina de luxo.

Começou pequena, vendendo apenas por Instagram, e hoje é sucesso de público com entrega em todo o território nacional.

 

 

Karina Gallon da Peita 

 

 

Pensando timidamente em seu negócio, a Karina teve a ideia de criar uma camisa para vender entre as amigas. Começou com apenas um modelo. Assim, fez tanto sucesso que vendeu mais de 1, 5 mil unidades por mês.

Seguindo o lema de valorizar a mulher no mercado, a Karina Gallon aumentou a sua produção e sua cartela de produtos. Também aumentou a contratação de mulheres e hoje todas as funcionárias são do sexo feminino.

 

 

Sônia Hess da Dudalina

 

 

O pai de Sônia tinha um ponto comercial com venda de tecidos. Em uma das compras, errou na quantidade e comprou mais de um tecido sem muita procura. As vendas não estavam boas, mas a mãe de Sônia, Dona Linda, teve a ideia de criar camisas com tecido ocioso. E vendeu todas!

Esse foi o princípio de uma das marcas de roupas mais fortes do país. Os pais fundaram a loja, mas dentre os 11 filhos do casal, Sônia assumiu o empreendimento e o tornou forte como você já conhece hoje. Atualmente, a Dudalina é uma marca brasileira exportada para diversos países.

 

 

Conclusão

 

 

O mercado brasileiro de moda precisa de novas ideias. Elas são as grandes responsáveis por fazer esse mercado crescer.

Se as mulheres são as maiores consumidoras do setor, por que não fazer crescer os negócios dessa área sob o comando das próprias mulheres? A ideia é bem-vinda e o mercado está aí para isso.

Contudo, não é possível entrar no setor apenas com motivação. O grande diferencial é montar um negócio bem planejado como vários exemplos do empreendedorismo feminino no mundo da moda fazem.

Siga ideias inovadoras e diversifique o mercado com suas atitudes!

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