Doença de Parkinson: o que é, sintomas e tratamento

Apesar de não ter causa aparente nem cura, a doença de Parkinson possui tratamentos para diminuir o progresso da doença

Fonte: Canva

Conhecida por causar constantes tremores nas mãos, a doença de Parkinson é degenerativa, ou seja, piora ao longo do tempo. Recentemente, a notícia de que Renata Capucci, repórter do Fantástico, foi diagnosticada com a doença, chocou o Brasil. 

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 200 mil brasileiros convivem com a doença. Por isso, resolvemos fazer um especial sobre Parkinson e responder as principais dúvidas dos internautas a respeito do tema. 

Sendo assim, aqui você verá: 

  • O que é Mal de Parkinson?
  • Como se contrai Parkinson?
  • Quais são os primeiros sinais de Mal de Parkinson?
  • Quais são os tratamentos da doença? 
  • Como é feito o diagnóstico?
  • Qual o tempo de vida de uma pessoa com Mal de Parkinson? 

Portanto, continue lendo!

O que é Mal de Parkinson?

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Apesar de ser conhecida popularmente como Mal de Parkinson, ela oficialmente recebe o nome de doença de Parkinson. Trata-se de uma doença neurológica caracterizada pela degeneração de células em determinada região do cérebro chamada de substância negra.

Como resultado, ela causa diminuição do neurotransmissor conhecido como dopamina. Basicamente, ele é responsável pelo bom funcionamento do corpo. Por exemplo, é a dopamina que envia os comandos emitidos pelo cérebro ao restante do corpo. 

Sendo assim, quando esse neurotransmissor diminui, o sistema nervoso central fica comprometido. E, ao longo dos anos, cada vez mais áreas do corpo são afetadas. 

O Mal de Parkinson é uma doença crônica que afeta os movimentos. Por isso, um dos principais sintomas são os tremores. 

Além disso, de acordo com pesquisadores, o quadro é mais comum em idosos, podendo começar aos 55 anos e ter uma piora significativa por volta dos 75. 

Como se contrai Parkinson?

Até o momento, cientistas e pesquisadores ainda não descobriram qual a causa para a doença de Parkinson. 

Quais são os primeiros sinais de Mal de Parkinson?

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Estar atento aos primeiros sinais da doença é importante para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Dessa forma, há chances de retardar o avanço do quadro. 

Nem sempre os sintomas são tão óbvios assim. Mas, assim que percebidos, é preciso consultar um médico. 

Em seguida, listamos os principais sintomas da doença de Parkinson: 

  • Tremores especialmente nos membros inferiores como mãos;
  • Lentidão nos movimentos;
  • Postura inclinada para frente;
  • Arrastar os pés ao caminhar;
  • Distúrbios da fala;
  • Tontura;
  • Insônia;
  • Rigidez muscular;
  • Redução da movimentação;
  • Dificuldade para engolir;
  • Distúrbios urinários e respiratórios;
  • Diminuição da letra ao escrever (micrografia).

Do mesmo modo, as tremedeiras podem avançar para o queixo, os pés e a cabeça. Em alguns casos, é possível perceber esses sintomas em apenas um dos lados do corpo. 

Os tremores ocorrem quando nenhum movimento está sendo realizado, por isso, é caracterizado como tremor de repouso. 

“Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono”, explica o Ministério da Saúde.

Os sintomas apresentados dificultam a execução de tarefas simples do dia a dia como tomar banho, escovar os dentes e escrever. Por isso, perceber a lentidão nesse tipo de exercício pode ser o primeiro passo para procurar ajuda profissional. 

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Como é feito o diagnóstico?

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Após a percepção dos sintomas, é extremamente importante procurar um médico neurologista para realização do diagnóstico. 

Embora não haja um teste específico para o Mal de Parkinson, o diagnóstico deve ser feito por meio de exames neurológicos e análise do histórico clínico do paciente. 

Em seguida, o profissional deverá indicar o melhor tipo de tratamento.

Quais são os tratamentos da doença? 

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Em primeiro lugar, é importante destacar que não existe cura para a doença de Parkinson. Afinal, ao contrário das outras partes do corpo, as células cerebrais não se regeneram.

No entanto, ela pode ser tratada por meio de medicamentos, cirurgia ou com psicoterapia para diminuir o progresso do quadro. Sendo assim, o tratamento varia de acordo com o paciente. 

Como se trata de uma doença crônica, o paciente com Mal de Parkinson precisará tomar remédio para o resto da vida. Geralmente, o tratamento é feito com drogas neuroprotetoras, que impedem a morte das células produtoras de dopamina.

Além disso, acompanhamentos psicológico, fisioterapêutico e com terapeuta ocupacional também são indicados para que o paciente tenha o suporte necessário para lidar com a doença. Ademais, pode ser preciso o atendimento com fonoaudióloga. 

Qual o tempo de vida de uma pessoa com Mal de Parkinson? 

O tempo de vida dos pacientes com doença de Parkinson pode variar de acordo com uma série de fatores, como idade, quadro de saúde e nível de degeneração das células cerebrais.

Entretanto, segundo o Dr. Aleksandar Videnovic, indivíduos com Parkinson vivem, em média, de 10 a 20 anos após o diagnóstico.

Recomendações 

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Apesar do diagnóstico positivo da doença de Parkinson, é importante continuar a rotina com atividades seguras e que fazem bem à saúde. Por exemplo, manter a prática de atividade física dentro dos limites dos pacientes e a leitura são formas de preservar a capacidade ainda existente. Além disso, ajuda com a saúde psicológica. 

Conclusão 

O Mal de Parkinson é uma doença crônica degenerativa sem causa aparente. Apesar de não ter cura, existem tratamentos que diminuem o avanço da doença. Por isso, quanto antes for feito o diagnóstico, mais tempo levará para sua evolução. 

Por fim, vale ressaltar que o diagnóstico deve ser feito apenas por um profissional especialista habilitado. Além disso, apenas ele poderá receitar remédios e indicar o melhor tratamento. 

Diana Diniz: Diana Diniz é jornalista apaixonada por novas experiências. Possui uma bagagem de conhecimento adquirido na Universidade do Algarve, em Portugal. Através do MBA em Marketing Digital e Especialização em Saúde pôde se aperfeiçoar na redação de artigos para blogs com embasamento científico e unir a experiência da profissão com sua paixão: a escrita.
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