Foto de fundo azul com mulher de pele negra abraçando o corpo, usando top branco e biquíni azul.

Biquíni molhado aumenta risco de candidíase? Dicas de especialista para cuidar da saúde íntima no verão

Você já se perguntou se biquíni molhado aumenta o risco de candidíase e é prejudicial para a saúde? Saiba se isso é verdade e muito mais

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Verão é, quase sempre, sinônimo de férias, praia, piscina e viagens. Normalmente, para curtir esses momentos, o biquíni é a peça mais escolhida pelas mulheres! Assim, seja por baixo da roupa, de uma saída de praia, de canga ou toalha, é comum que as mulheres demorem para tirar o biquíni molhado do corpo, causando candidíase.

Ou seja, ficar muito tempo com o biquíni molhado após um mergulho, pode prejudicar a saúde íntima da mulher, como dar candidíase. Dessa forma, é necessário prestar atenção nisso. Por isso, o Fashion Bubbles tudo sobre o biquíni molhado aumentar o risco de candidíase, como prevenir e eliminar, além de dicas sobre o assunto.

O que é candidíase?

A candidíase é uma infecção causada, na maioria das vezes, pelo fungo Candida albicans. Assim, o micro-organismo geralmente está presente no microbioma vaginal sem causar incômodos. Porém, em condições de alta umidade e muito calor, ele se reproduz em excesso, o que é prejudicial à saúde vaginal.

Remédio, vidro com líquido preto, injeção e definição de candidíase em inglês
Fonte: Canva

Nesse sentido, a ardência, coceira e corrimento esbranquiçado da vagina são sintomas da infecção. Além disso, o sistema imunológico debilitado, pacientes em tratamento com medicamentos imunossupressores, antibióticos e corticoides, além do diabete, também facilitam a ocorrência da candidíase.

Mas lembre-se, acandidíase não é uma infecção sexualmente transmissível (IST). O problema, normalmente, desenvolve-se por desequilíbrios de causas variadas no microbioma vaginal. Porém, quando o problema está sintomático, pode, sim, ser passado para o parceiro no sexo.

Do que a candidíase gosta?

De modo geral, os fungos gostam de ambientes quentes e úmidos. Por isso, se proliferam em locais com dobras no corpo ou espaços mais propensos ao acúmulo de umidade.

O que pode ser confundido com candidíase?

É muito importante ir ao médico se você tiver algum sintoma da infecção, como ardência e coceira na região íntima, corrimento esbranquiçado e dores. Isso porque o autodiagnóstico de candidíase quase sempre apresenta falhas.

Esse erro é comum e ocorre visto que a candidíase pode, facilmente, confundir-se com outros problemas de saúde, como dermatites, reações alérgicas, líquen escleroso, herpes genital, vaginose, entre outras.

Biquíni molhado aumenta risco de candidíase?

A reposta é sim, o biquíni molhado pode aumentar o risco de candidíase. Como citado anteriormente, os fungos se proliferam em ambientes úmidos e quentes. Assim, quase sempre, o biquíni molhado causa candidíase, visto que une os dois fatores.

O que fazer para não ter candidíase na praia?

O ginecologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) e encarregado pelo Setor de Patologia do Trato Genital Inferior, Dr. Ilzo Vianna Júnior, aconselha a levar peças secas para substituir o biquíni molhado após os banhos de piscina e mar.

Mulher de pele clara e cabelo castanho claro usando cropped branco e biquíni verde, andando na praia.
Fonte: Pexels

É aconselhável evitar o uso constante de tecido sintético e de absorventes diários, pois dificultam a ventilação da região genital e facilitam a reprodução do fungo. Outra dica é dormir sem roupas íntimas”, explica o ginecologista Ilzo Vianna Júnior.

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Como eliminar de vez a candidíase?

Nesse sentido, realiza-se o diagnóstico da candidíase a partir de exame ginecológico. A análise é essencial para identificar o fungo e descartar outras infecções ou doenças com sintomas semelhantes. Então, o tratamento consiste no uso de medicamentos antifúngicos e os incômodos suavizam-se em poucos dias. 

Cremes vaginais e comprimidos estão entre os tratamentos convencionais mais recomendados e utilizados. Porém, segundo o ginecologista André Vinícius, que já atendeu grandes nomes como Anitta, Adriane Galisteu, Fernanda Souza e Giovanna Ewbank, os probióticos, LED e óleos essenciais possuem mais eficácia e agilidade para tratar a infecção.

É muito comum ver pacientes que não estão conseguindo um resultado efetivo com o uso das medicações convencionais, como os antifúngicos orais, por conta do uso em larga escala, sem prescrição ou avaliação médica. O uso indiscriminado cria uma resistência desses fungos ao tratamento, gerando baixa resposta e manutenção das crises. Nesse sentido, outros tratamentos inovadores prometem ser mais eficientes, como o uso de LED, probióticos e óleos essenciais”, explica o ginecologista André Vinícius.

Mulher de pele negra usando blusa rosa e jardineira jeans longa, com as mãos na região íntima e semblante de sofrimento.
Fonte: Freepik

No geral, também é possível evitar a candidíase, com hábitos simples. São eles: manter a região íntima seca, trocar de calcinha sempre que a região estiver suada e optar por roupas íntimas de algodão.

Ademais, é necessário evitar o uso excessivo de antibióticos, bem como ter uma dieta farta e equilibrada, reduzindo o consumo de carboidrato e açúcar. Esse conjunto de hábitos ajuda a prevenir a infecção.

Como os tratamentos alternativos funcionam?

O tratamento com probióticos pode ser feito pela via oral, aumentando a diversidade de bactérias saudáveis no intestino e impedindo que elas translouquem do intestino para a vagina, ou pela aplicação direta de probióticos através de óvulos vaginais que melhoram localmente a diversidade de bactérias boas. Já os óleos essenciais, podem ser utilizados através da diluição deles para realização de banhos de assento, os mais indicados para o uso são o óleo Melaleuca alternifólia (melaleuca) e Rosmarinus officinalis (alecrim)“, recomenda o profissional André Vinícius.

Segundo ele, o LED é uma terapia indicada para os casos refratários de candidíase que não respondem ao tratamento habitual. Devendo ser reservado para a candidíase recorrente, ou seja, quando são registrados mais de 4 episódios por ano.

Mulher de pele clara, blusa branca e shorts cinza com as mãos na região íntima, como quem sente dor.
Fonte: Adobe Stock

A aplicação dessa tecnologia é realizada em consultório ginecológico, onde uma ponteira anatômica, adaptada para o formato da vagina, é introduzida no canal vaginal. Dentro da vagina a luz libera fotoativos responsáveis por matar os fungos. O interessante da tecnologia é que ela consegue eliminar até 80% dos fungos que estão presentes na flora sem determinar alterações nas células saudáveis do local. O tratamento com LED não causa efeitos colaterais nas mulheres, apenas um aumento da temperatura na região“, pontua o ginecologista André Vinícius.

Segundo o especialista, o tratamento através do LED costuma a ter uma duração de 5 minutos por sessão, indicada de 2 a 3 sessões por semana, tendo a média de 6 no total, para ter um tratamento efetivo.

  • Veja também Vitamina D – entenda os benefícios e quando é preciso suplementar

Conclusão

Pronto, agora você já sabe que biquíni molhado auxilia na proliferação de fungos, como o que causa candidíase. Além disso, também sabe do que os fungos gostam, como evitar a infecção, como eliminá-la e muito mais. Então, se você deseja saber mais sobre saúde, não deixe de conferir em nossa categoria.

  • Por fim, leia Vitamina D – para que serve e a importância de tomar sol diariamente

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