Alimentos anti-inflamatórios: 10 opções para adicionar ao cardápio

Brócolis, abacate, chá verde e tomate estão entre os alimentos anti-inflamatórios que apresentam também diversos benefícios à saúde

Fonte: Pexels

Em meio a uma pandemia e ao surto de Influenza, priorizar a saúde se tornou essencial. Portanto, rever a alimentação a fim de garantir uma série de benefícios foi uma saúde para melhorar a qualidade de vida. Por isso, alimentos anti-inflamatórios passaram a ser tão procurados.

Basicamente, a ação anti-inflamatória pode ser encontrada em alguns alimentos naturais que são capazes de diminuir qualquer tipo de inflamação que é tão associada a variante da Covid-19, Ômicron, e pela Influenza.

Por isso, para diminuir os sintomas e fortalecer o sistema imunológico, vale a pena conhecer cada um desses alimentos e incluí-los na alimentação diária. Como resultado, trouxemos 10 alimentos anti-inflamatórios mais comuns e fáceis de achar.

Assim, não será preciso gastar fortunas com alimentos raros e caros. Então, aproveite e absorva cada uma dessas dicas.

Alimentos antiinflamatórios

Abacate

Em primeiro lugar, trouxemos o abacate, pois é uma fruta que é encontrada em todas as regiões do país.

Segundo estudos, entre os benefícios dessa fruta está a capacidade de reduzir inflamações da pele recém-formada. Isso tudo é graças a riqueza de potássio, fibras, magnésio e gorduras monoinsaturadas (que fazem bem ao coração) da fruta.

Além disso, pesquisadores encontraram no abacate compostos chamados de tocoferóis e carotenóides. Eles estão diretamente relacionados a redução do risco de câncer.

Um estudo feito com 51 adultos com excesso de peso apontou que os indivíduos que consumiram a fruta por 12 semanas tiveram redução considerável de marcadores inflamatórios (interleucina 1 beta e PCR).

Tomate

Aqui vai mais uma fruta popular que faz parte dos alimentos anti-inflamatórios.

Rica em potássio, vitamina C e licopeno, poucas pessoas sabem que o tomate é um importante antioxidante e que oferece propriedades anti-inflamatórias.

De acordo com pesquisadores, o licopeno, composto presente na fruta, rediz compostos pró-inflamatórios que estão relacionados a diferentes tipos de câncer.

Além disso, para potencializar a absorção do corpo ao licopeno, é importante fazer o consumo do tomate junto com uma fonte de gordura. Por exemplo, cozinhá-lo com azeite.

  • Siga o Fashion Bubbles no Google News para poder acompanhar tudo sobre Saúde direto no seu smartphone. É só clicar aqui, depois na estrelinha 🌟 lá no News

Chá verde

Se você é amante de chá, seja ele quente ou gelado, já deve ter ouvido falar que o chá verde é uma das bebidas mais saudáveis do mundo.

Estudos já apontaram uma série de benefícios da bebida. Entre eles, reduz o risco de: obesidade, doenças cardíacas, mal de Alzheimer, câncer, entre outros.

Em grande parte, o potencial do chá verde está relacionado às propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes presentes em uma substância chamada epigalocatequina-3-galato (EGCG).

Segundo estudos, a EGCG é responsável por diminuir a produção de citocinas pró-inflamatórias. Além disso, também diminui os dados aos ácidos graxos que estão presentes nas células.

  • Não perca Chá verde emagrece e ajuda no tratamento de doenças, diz estudo

Peixes gordos

O Brasil é um país muito rico em peixes. Por isso, não é um problema para encontrá-los e, dependendo da espécie, costuma se uma carne bastante acessível financeiramente.

Além disso, os peixes gordurosos são excelentes fontes de proteína, ômega-3 e uma série de ácidos que fazem bem à saúde. Alguns tipos que possuem uma quantidade robusta desses compostos são:

  • Sardinha
  • Salmão
  • Anchova
  • Cavalinha
  • Aranque

Dois dos ácidos presentes nessas espécies (EPA e DHA) ajudam a reduzir inflamações. Isso quer dizer que consumir esse alimento anti-inflamatório pode diminuir os riscos à saúde. Por exemplo, síndrome metabólica, diabetes, doenças cardíacas e doenças renais.

Segundo um estudo internacional, pessoas que consomem salmão apresentaram redução do marcador inflamatório.

Uva

A uva também não poderia ficar de fora deste especial de alimentos anti-inflamatórios.

Isso porque a fruta é uma importante fonte de resveratrol. Como resultado, ajuda a diminuir os riscos de inflamação do coração.

Além disso, estudos mostram que a uva oferece benefícios na redução do risco de ter diabetes, Alzheimer, doenças cardíacas, obesidade e distúrbio ocular.

Related Post

Por outro lado, um estudo realizado com 60 pessoas portadoras de insuficiência cardíaca apontou que os que consumiam duas cápsulas de 50mg de resveratrol todos os dias durante 3 meses, tiveram diminuição dos genes inflamatórios.

Pimentão e pimenta

Se você é fã de pimenta ou pimentão, vai se surpreender com o quão bem esses alimentos fazer à saúde.

Em primeiro lugar, segundo pesquisadores, ambos são excelentes fontes de vitamina C e outros antioxidantes, que estão associados aos efeitos anti-inflamatórios.

O pimentão, independente da cor, é rico no antioxidante quercetina. Por isso, ele é capaz de reduzir inflamações que estão ligados a doenças crônicas. Um exemplo disso é a diabetes.

Já a pimenta contêm ácido ferúlico e sinápico, que são responsáveis por garantir um envelhecimento saudável e sem inflamações.

  • Não perca Horta orgânica: o que é, benefícios de cultivar e como se faz

Cogumelo shiitake

O cogumelo é um dos alimentos anti-inflamatórios menos calórico. Além disso, é uma excelente fonte de cobre, selênio e vitaminas do tipo B.

Mas o que realmente o qualifica como anti-inflamatório é a presença de fenóis e demais antioxidantes do cogumelo.

Pensando nisso, um grupo de pesquisadores decidiu avaliar qual a melhor forma de consumi-lo para aproveitar melhor seus benefícios. Como resultado, foi comprovado que o cozimento do cogumelo faz com que seus compostos anti-inflamatórios diminuam.

Por isso, a melhor forma de comer é apenas levemente cozidos ou cru.

Chocolate amargo

Se o mundo soubesse da quantidade de benefícios que o chocolate amargo oferece, ele seria mais consumido.

Os flavonóides são os principais responsáveis por garantir ao chocolate o efeito anti-inflamatório e antioxidante. Isso porque eles criam uma camada protetora de células endoteliais ao redor das artérias. Assim, as deixando mais saudáveis.

Esse efeito ajuda a diminuir o risco de uma série de doenças e, consequentemente, garantir um envelhecimento saudável.

Ademais, se você sofre de doenças vasculares, precisa incluir o chocolate amargo na dieta. Um estudo apontou que pessoas que consomem 350mg de flavonóides de cacau duas vezes ao dia, durante 2 semana, já apresentaram melhora na função vascular.

Azeite extra-virgem

Seja para temperar a salada ou preparar alimentos na panela, o azeite é uma das gorduras mais saudáveis do mundo.

Pesquisadores internacionais comprovaram que consumir 50ml de azeite extra-virgem durante um ano é capaz de reduzir de forma avassaladora os marcadores inflamatórios, inclusive a PCR.

Além disso, por conter gorduras monoinsaturadas, o azeite previne doenças como câncer cerebral e doenças cardíacas.

Porém, é importante destacar que os benefícios apresentados são maiores em azeite extra-virgem.

  • Você também pode gostar Mandioca: 10 benefícios do alimento para saúde + como consumir

Brócolis

Esse vegetal é um dos mais populares entre os alimentos anti-inflamatórios.

Um estudo indica que o consumo de vegetais crucíferos (incluindo vários tipos de couve), está ligado a diminuição do risco de câncer e doenças cardíacas. Como resultado, tais benefícios estão associados aos efeitos antioxidante e anti-inflamatório.

Ademais, o brócolis é fonte de sulforafano,  que é um antioxidante que atua na diminuição de moléculas inflamatórias.

Conclusão

Estes são apenas alguns dos alimentos anti-inflamatórios. Por fim, foi possível identificar que todos eles oferecem uma série de benefícios à saúde.

Portanto, além de serem acessíveis, não há com o que se preocupar ao adicioná-lo na dieta.

Porém, é importante destacar que nenhum deles é curativo ou que substitui qualquer tratamento médico ou medicamentos. Desta forma, consulte sempre um médico.

  • Por fim, leia também Suco Detox: mitos, benefícios e malefícios + 7 receitas
Diana Diniz: Diana Diniz é jornalista apaixonada por novas experiências. Possui uma bagagem de conhecimento adquirido na Universidade do Algarve, em Portugal. Através do MBA em Marketing Digital e Especialização em Saúde pôde se aperfeiçoar na redação de artigos para blogs com embasamento científico e unir a experiência da profissão com sua paixão: a escrita.
Posts Relacionados

Usamos cookies em nosso site para oferecer uma melhor experiência. Ao clicar em “Aceitar tudo”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações" para ajustar quais cookies deseja aceitar ou não em nossa Política de Privacidade.

Leia mais